O período de volta às aulas é uma ótima oportunidade para tratar sobre educação financeira com crianças, adolescentes e jovens. Desde a pesquisa dos materiais escolares até a escolha entre levar o lanche ou comprá-lo na escola, várias situações permitem ensinar e aprender lições valiosas sobre finanças.
Então, confira 5 das principais lições que a volta às aulas pode propiciar:
A primeira lição que a volta às aulas pode trazer é que é preciso cuidar dos nossos pertences. Afinal, assim, não precisamos comprar novos itens. Podemos manter os que já temos. E isso não é só uma lição de economia, mas de sustentabilidade.
Para transmitir isso aos pequenos, que tal promover uma caça ao tesouro pela casa, buscando os materiais escolares que já existem e que podem ajudar a reduzir a lista de compras?
Se tiver livros didáticos ou literários que não serão reaproveitados, vocês também podem tentar trocar com outros pais, fazer doações ou revender em sebos.
Aproveite o momento para conversar sobre os benefícios de cuidar dos seus pertences, com atenção para não perdê-los ou quebrá-los, pois quem cuida sempre tem.
Outra lição simples de ser assimilada, dependendo da idade da criança, é sobre a importância da pesquisa de preços. Envolva a criança no processo, olhando preços em sites e folhetos. E aproveite para explicar breves noções sobre finanças (soma de preços, valor total, acréscimos ao parcelar o pagamento), tudo conforme a compreensão da criança permitir.
O importante é que os pequenos percebam que existem opções variadas de compras, mas o orçamento familiar faz a diferença na hora das escolhas. Por isso, não deixe de analisar também suas finanças antes de sair às compras. E deixe as crianças cientes dessa necessidade de equilíbrio entre o orçamento familiar e os preços pesquisados.
De acordo com a idade da criança, você pode até pedir ajuda para montar a planilha de materiais com preços comparativos, para planejar as compras e não se perder nas contas.
Levar as crianças na hora de fazer as compras de material escolar pode ser uma interessante aula de educação financeira. Mas é recomendável ter uma boa conversa antes, pois o ambiente de varejo pode acabar deixando a criança hiperestimulada e cheia de novos desejos.
Então, você pode, por exemplo, fazer da situação um “grande desafio de economia” , explicando que a criança precisará abrir mão de algumas coisas e que escolhas mais caras podem implicar em outras mais baratas (uma mochila de um personagem pode significar cadernos comuns, por exemplo). Ou seja, demonstre que precisa da ajuda da criança para fazerem escolhas que se encaixem no orçamento da família.
Em todo caso, lembre-se de quem está no controle das finanças e não ceda a pressões e impulsos de consumo das crianças. Afinal, dar do bom e do melhor aos seus filhos, certamente, inclui dar eles uma boa educação financeira.
A opção por levar o lanche na lancheira ou comprá-lo na cantina da escola costuma variar conforme a idade da criança. Alguns alertas, porém, são necessários.
Para começar, o lanche preparado em casa costuma ser mais saudável do que aqueles que são oferecidos nas lanchonetes ou cantinas escolares.
Além disso, é possível também preparar lanches similares em casa (sanduíches, assados, etc.), só que gastando muito menos. Então, estimular seu filho a continuar levando lanche de casa pode ser uma boa dica, independente da idade (não precisa necessariamente ser na lancheira).
Por outro lado, muitos pais preferem, a partir de certo momento, dar uma mesada para os filhos administrarem a compra de seus próprios lanches na escola; e essa pode ser mesmo uma boa lição financeira.
Mas também é possível incentivar seu filho a usar a parte da mesada que gastaria na cantina para comprar os itens do lanche no supermercado, gastando menos. E a criança ainda pode ser orientada a preparar seu próprio lanche, aprendendo também a alimentar-se melhor.
Se o seu filho já está na idade de ganhar mesada e de fazer passeios com a escola (que geralmente são pagos), também está na hora de aprender a poupar.
Uma boa forma de incentivar esse hábito é aliando as duas coisas. Ou seja, orientando seu filho a guardar uma parte da mesada para ser usada em passeios escolares.
O adolescente não precisa necessariamente pagar por 100% do passeio escolar. Mas você pode estabelecer uma meta de poupança para que ele possa contribuir com o valor da excursão.
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