Quando você pensa em poupar dinheiro, o que lhe vem à cabeça?
(a) um cofrinho em formato de porco.
(b) seu número da poupança.
(c) um sonho ou plano para o futuro.
Respondendo esta simples pergunta, você já descobre o primeiro segredo para se motivar a poupar: ter em mente seus objetivos e metas.
Uma poupança não é algo supérfluo e não deve ser vista como um gasto. Mas sim como um investimento em você: na sua segurança, no seu futuro, nos seus sonhos.
Não está fácil guardar dinheiro todo mês? O dinheiro não está sobrando? Confira alguns passos e planeje-se melhor para poupar:
1 – ANOTE TUDO.
Para ter uma noção exata do seu orçamento, você precisa registrar todas as suas rendas e despesas (incluindo pequenos gastos) e acompanhar cada operação ao longo do mês. O ideal é que você tenha uma planilha financeira pessoal e/ou familiar para fazer esse controle.
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2 – NÃO ESPERE SOBRAR.
Faça da poupança uma prioridade. Defina um valor para poupar todo mês e, assim que receber o salário, envie essa quantia direto para a poupança (ou outra aplicação). Se possível, automatize o processo no banco para não ter desculpas.
3 – COMO DEFINIR UM VALOR?
O valor a ser poupado vai depender dos seus objetivos (se eles têm um prazo, você pode definir parcelas para poupar por mês). E também da sua realidade orçamentária. Para ficar mais fácil se planejar, você pode usar uma das estratégias a seguir:
3.1 – REGRA DOS 50-15-35.
Classifique suas despesas como gastos essenciais, prioridades ou estilo de vida. Assim:
– 50% da sua renda devem ser destinadas a gastos essenciais, como aluguel, água, luz, educação, saúde, alimentação, etc.
– 35% da renda são para gastos com estilo de vida (os que podem ser cortados num momento de aperto), como restaurantes, academia, salão, viagens, tv a cabo, lazer, etc.
– 15% da sua renda devem ser para prioridades financeiras. Sendo que, se você está endividado, a prioridade é quitar as dívidas e poupar o que for possível. Se você não está endividado, estes 15% devem ser integralmente poupados.
3.2 – MÉTODO ABCD
Também funciona classificando despesas, mas de uma forma menos numérica. Veja:
– A é para os alimentos, produtos essenciais que não podem ser cortados. Mas dá para economizar fazendo uma lista para o supermercado; tirando do carrinho os alimentos de embalagem colorida (ex.: chocolates, biscoitos, iogurtes, etc.); levando lanches e marmitas para o trabalho; dando preferência aos produtos da estação e por aí vai.
– B é para os gastos básicos, dos quais você não pode abrir mão: aluguel, água, luz, telefone, saúde, educação, etc. Economizar água e energia e ter uma linha de telefone pré-paga são algumas formas de reduzir esses custos.
– C são os gastos contornáveis, aqueles que você poderia tirar do orçamento, mas comprometeriam seu lazer (e seu humor). O jeito é transformar o programa. Exemplo: se você não dispensa uma cerveja com os amigos depois do trabalho, pode trocar o bar pela sua casa e reunir os amigos sem pagar 10% e estacionamento.
– D, finalmente, são os gastos dispensáveis, os desejos. Neste caso, é bom diferenciar bem o que é uma necessidade e o que é uma vontade. Sua poupança pode depender disso.
DICA EXTRA PARA QUEM QUER POUPAR:
Se tiver desejo de comprar algo, volte para casa e espere, pelo menos, um dia para confirmar se a compra vale mesmo a pena. Se ceder ao impulso e comprar de supetão, mande, pelo menos, 10% do valor da compra para a poupança e proponha-se a fazer o mesmo sempre que se descontrolar. Você aprende a maneirar enquanto engorda sua poupança.
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