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Seja qual for o meio de transporte ou o destino, viajar é tudo de bom, não é mesmo? Só que, no caso das viagens de avião, o impacto ambiental causado é grande. E a cada ano, o volume de viagens aéreas em todo o mundo aumenta cerca de 5%.
Justin Francis, CEO de uma agência de viagens britânica especializada em turismo sustentável, comenta que “se as empresas aéreas fossem um país, ocupariam a sétima posição entre os maiores emissores mundiais de CO2, logo depois da Alemanha”.
Pesquisa realizada em 2017 pela escritora holandesa Babette Porcelijn revelou também que, para compensar as emissões de uma viagem de avião de 6,5 horas (aproximadamente 5.200 km, o equivalente à distância entre São Paulo e Costa Rica, por exemplo), seria necessário plantar 143 árvores.
A boa notícia é que há algumas maneiras de reduzir esse impacto ambiental, causando menos poluição, sem ter que deixar completamente de viajar de avião. Acompanhe e saiba mais.
A decolagem e a aterrisagem são os momentos em que o avião mais consome combustível, explica Justin Francis. Por isso, uma forma de viajar causando menos poluição é optar por voos sem escalas ou com o mínimo de escalas possíveis. Escolher destinos mais próximos também ajuda a reduzir o número de escalas.
Além disso, o CEO comenta que “quanto mais pesa um avião, mais combustível necessita”. Portanto, outra dica para os viajantes conscientes é levar menos bagagem. Mesmo se tratando de atitudes simples, se cada um fizer a sua parte, isso pode fazer a diferença.
Assim como as tendências de slow food e slow fashion, o turismo slow está mais ligado à experiência do consumidor. Se trata de tomar tempo para aproveitar melhor cada viagem, o que supõe também uma maior consciência ambiental.
A ideia é que, em vez de tomar um voo para bem longe e passar poucos dias, o turista possa escolher destinos mais próximos e desfrutar de estadias mais largas, favorecendo o contato cultural, o reconhecimento e respeito às tradições, assim como à economia local e ao meio ambiente.
Outra forma de causar menos poluição sem deixar de viajar é considerar outras alternativas de transportes e de destinos. Você pode escolher destinos mais próximos para viajar de carro em família, por exemplo, aproveitando todo o trajeto para fazer novas descobertas.
Pode também fazer algumas viagens mais econômicas de ônibus. Ou experimentar aplicativos para compartilhar viagens de carro, como o BlaBlaCar. Quem sabe até testar fazer algumas mini viagens de bicicleta. Já pensou?
Para ter mais consciência de quanto de gás carbônico é emitido em cada trajeto de avião, os viajantes podem acessar sites como o http://www.flightemissionmap.org/.
Há também algumas empresas que permitem ao viajante compensar essa emissão de CO2 (chamada de “pegada de carbono”). O viajante calcula sua pegada, paga um valor correspondente e a empresa fica responsável por plantar o número de árvores proporcional ou investir em fontes de energia renováveis.
Mas atenção: a compensação de carbono não pode servir como passe livre para causar impactos ambientais sem peso na consciência. Seja responsável e considere alternativas para viajar causando menos poluição. Afinal, se a ideia é conhecer o mundo, é preciso preservá-lo.
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