Você já parou para analisar quanto dinheiro gasta com alimentação todo mês? E o supermercado pode ser responsável por boa parte desses gastos. Claro que essas são despesas essenciais, que não tem como ser totalmente cortadas do orçamento. Mas dá para reduzir a conta das compras mensais, suprimindo alguns dos itens dispensáveis e trocando outros. Dá até para inovar no cardápio, substituindo itens tradicionais, como o arroz e o feijão, de vez em quando. Veja algumas dicas:
A primeira dica para economizar substituindo produtos nas compras de supermercado é trocar marcas mais conhecidas por outras de preço menor. Tente não se impressionar com as embalagens. Escolha produtos de marcas mais baratas para experimentar. Alguns deles podem lhe agradar e lhe ajudar a gastar menos no fim das contas.
No último ano, a carne bovina sofreu aumento significativo de preços. Em algumas regiões do Brasil, determinados cortes de carne chegaram a ter elevação de até 45% nos preços. O item é um dos que mais pesa nas contas de supermercado da maioria dos brasileiros. E com o orçamento apertado, pode ser interessante apostar em alternativas para substituir a carne no cardápio, pelo menos de vez em quando.
Frango e ovo são as opções mais corriqueiras à carne bovina. Dependendo das preferências, também vale analisar o preço da carne de porco e de seus derivados (pedacinhos de bacon ou de lombinho, por exemplo, podem servir como fonte de proteína em algumas receitas). E em regiões litorâneas, alguns peixes e frutos do mar também podem sair mais em conta que a carne.
Para gastar menos no orçamento doméstico, apostar em cortes mais baratos, pode, sim, ser uma boa e saborosa opção. Basta escolher bem e prepará-las com cuidado.
Para fazer uma seleção melhor, o especialista em cortes de carne, Marcelo Conceição, dá a dica: “A parte dianteira do bovino é onde estão as carnes mais desvalorizadas, conhecidas como ‘de segunda’, e geralmente vistas como de baixa qualidade. Entretanto, se o animal for jovem e de procedência, é possível aproveitá-lo praticamente todo para consumo”. Então, dê preferência a carnes vermelhas com gordura clara e, se tiver ossos, que sejam finos e brancos. O especialista ainda afirma: ”Se compararmos o quilo da picanha com o quilo de peito, veremos que pode haver uma economia de 50% tranquilamente. São carnes ótimas para assar com preços muito baixos”.
Para que acém, músculo, peito ou paleta fiquem mais macios, você também pode adotar o seguinte procedimento: esprema um pedaço de abacaxi sobre a carne ainda crua, deixe por apenas 1 minuto e lave-a para tirar o excesso. Depois, tempere e prepare a carne normalmente.
Lembrando que, quanto menores forem os pedaços de carne, mais fácil cozinhá-los e mais macios tendem a ficar. No caso do acém – ótimo substituto para o tatu (ou lagarto bovino) – pode-se prepará-lo inteiro, de preferência em panela de pressão, e depois cortá-lo ou desfiá-lo.
Todo mundo sabe que o arroz com feijão é uma das combinações que mais agrada a maioria dos brasileiros. Mas para economizar frente a alta do preço dos alimentos, descobrir outras receitas e variar o cardápio de vez em quando podem ser boas ideias.
Como fonte de carboidratos, o arroz pode ser substituído por produtos como aipim, abóbora, batata doce e inhame. Então, que tal servir um purê ou um suflê algumas vezes em vez de servir o arroz nosso de cada dia? Batatas assadas também são boas opções. Experimente e economize.
O feijão é mais um dos alimentos que sofreu alta nos últimos tempos. Sendo peça-chave na mesa dos brasileiros, a ideia de substituí-lo pode parecer também mais difícil. Mas dá para moderar o consumo, trocando-o, eventualmente, por outros produtos.
A soja, rica em proteína vegetal, é um bom exemplo. Se o preço da lentilha estiver menor, essa também é uma boa substituta ao feijão. Outras opções saborosas são o milho e a ervilha, com os quais podem ser preparados deliciosos cremes ou ensopados para complementar a refeição.
Para desembolsar menos nas compras de supermercado, outra dica é investir em frutas, verduras e legumes que se encontrem em época de colheita. Além de apresentarem preços mais baixos, nesses períodos os alimentos são mais nutritivos.
Veja os períodos de safra de alguns alimentos:
– Abacate e maçã nacional – de fevereiro a maio/junho;
– Banana maçã, banana nanica, goiaba e limão – fevereiro e março;
– Laranja e mamão – de setembro a novembro;
– Manga, melancia e melão – novembro e dezembro;
– Batata – dezembro e janeiro;
– Aipim, batata doce e inhame – maio a agosto;
– Abobrinha, beterraba e vagem – outubro e novembro;
– Alface e repolhos – janeiro e fevereiro;
– Agrião, almeirão e couve – de maio a agosto;
– Brócolis – de junho a outubro.
Confira a época de safra de outros alimentos, aqui.
Aproveitar e conservar melhor os alimentos também são formas de economizar nas compras de supermercado. Em vez de jogar fora as cascas e talos de frutas e legumes, por exemplo, é possível aproveitá-los em receitas saborosas e nutritivas. Além disso, saber como conservar por mais tempo cada tipo de alimento e como reaquecer algumas receitas para apreciá-las melhor também pode ser bastante útil. Com atitudes assim, você gasta menos, melhora a qualidade da sua alimentação e ainda produz menos lixo, colaborando com o meio ambiente.
Saiba mais sobre o assunto: Aproveite melhor os alimentos e para de jogar dinheiro no lixo.
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