No Brasil, quando se fala em seguros, certamente, o mais popular é o seguro auto (o mais vendido do país). Mas o seguro de vida é uma modalidade que tem registrado grandes avanços nas duas últimas décadas. Para se ter uma noção, segundo dados da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), entre 2010 e 2015, esse tipo de serviço apresentou crescimento de 86%.
Para Edglei Faria Monteiro, superintende de seguros de vida da Yasuda Marítima, uma grande companhia do mercado, “esse processo, felizmente, converge com a maior longevidade, que faz com que as pessoas estejam mais cientes das necessidades de se planejar e de adotar mais medidas preventivas em favor de si próprias e de suas famílias“. E é exatamente isso que o seguro de vida proporciona. Veja só:
A sua vida e da sua família são patrimônios que não têm preço. Logo, a contratação de um seguro de vida deveria ser vista como um investimento na segurança de seu mais valioso bem e na tranquilidade de sua família.
Quem tem filhos ou dependentes deveria, especialmente, considerar o assunto como forma de proteger toda a família de acontecimentos extraordinários, de modo a garantir recursos para assegurar o padrão de vida de todos, a escola dos filhos e outras necessidades, independente do que possa ocorrer.
Fazendo um seguro de vida, você arca com leves prestações fixas para proteger seu orçamento futuro de prejuízos maiores. E assim, de forma parcelada, ter um seguro de vida pode custar menos do que se imagina, garantindo muito mais tranquilidade. Acompanhe:
O preço do seguro varia de acordo com:
– a cobertura desejada;
– o valor do capital assegurado em caso de indenização;
– a idade do segurado e o risco que ele representa.
Assim, pessoas com saúde frágil, fumantes e esportistas radicais pagam mais por suas apólices. Enquanto pessoas com hábitos saudáveis, que não fumam, praticam esportes leves e não trabalham com atividades de risco podem pagar menos pela contratação do seguro de vida. Além disso, quanto mais cedo é feita a contratação, menos deve custar o seguro.
Normalmente, com um pequeno aporte mensal já é possível viver bem mais tranquilo.
O supracitado especialista, Faria Monteiro, da Yasuda Marítima, orienta: “a pergunta que os clientes devem fazer é quanto dinheiro suas famílias vão precisar depois que não estiverem mais por perto para lidar com eventuais contingências financeiras”.
Para descobrir a resposta a essa pergunta, o ideal é colocar na ponta do lápis uma série de informações, como profissão, idade, salário anual, número de dependentes, despesa doméstica média, gastos escolares e custos com inventário.
Pode ficar mais fácil fazer isso se você tiver uma planilha financeira atualizada, fazendo um acompanhamento frequente dos seus ganhos e gastos. Baixe grátis a sua aqui.
Como regra geral, a cobertura deve equivaler de cinco a dez vezes os ganhos anuais do segurado. Mas isso pode variar conforme o caso e será acumulado de forma parcelada, claro.
No caso de algumas profissões de risco – como motoboys, mergulhadores, agentes penitenciários, etc. – podem haver restrições de algumas seguradoras. É bom checar.
Por outro lado, há seguros de vida específicos para certas profissões mais arriscadas, como exemplo dos profissionais da área de segurança.
Assim, é bom ficar bem atento ao contrato, verificando a cobertura de cada tipo de evento e ocorrência, bem como as inclusões e exclusões aí citadas.
Com o crescimento do setor, as seguradoras têm diversificado suas ofertas. Atualmente, já existem, por exemplo, seguros de vida específicos para mulheres, com indenizações em vida nos casos de câncer de mama ou de colo do útero. Outro exemplo são os seguros de vida para profissionais autônomos e liberais, com diferente combinações de coberturas e franquias. Vale a pena informar-se sobre seguros específicos para o seu perfil e compará-los com as demais ofertas do mercado.
Sim. Os segurados podem, a qualquer momento, alterar os beneficiários da apólice. Outra opção é não especificar os beneficiários. Caso em que o valor será direcionado para os dependentes ou parentes mais próximos.
Geralmente, sim. Mas a carência, contada a partir da data de início da vigência do seguro, deve ser de no máximo dois anos. Então, é bom ficar bem atento ao contrato e a tudo que está aí estabelecido.
Sim. Mas se a doença preexistente pressupõe risco de morte, o preço do seguro provavelmente será maior.
Muitas cooperativas de crédito oferecem seguros de vida entre seus serviços (além de inúmeros outros produtos e serviços financeiros). A diferença é que cooperativas podem cobrar bem menos que os bancos comuns, pois não visam lucro. E além disso, em uma cooperativa, você é um associado, por isso, pode receber sobras proporcionais às suas movimentações. Vale a pena incluir essas instituições em sua comparação. Saiba mais.
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