Em abril deste ano, nós já tínhamos começado a falar por aqui sobre o PIX, um novo sistema de transações eletrônicas instantâneas, lançado pelo Banco Central (BC ou BACEN) e que começa a funcionar agora, no dia 16 de novembro.
O novo sistema permitirá a realização de pagamentos e transferências financeiras, efetivados de forma imediata, a qualquer hora do dia e inclusive nos finais de semana. Essa é uma das principais diferenças entre o PIX e os já conhecidos DOC e TED.
Mas o PIX não chega para substituir essas operações. Elas vão continuar disponíveis. Apesar de que, ao descobrir o baixo custo, praticidade, rapidez e segurança oferecidos pelo novo sistema, é bem provável que muita gente acabe preferindo utilizar o PIX. Veja só:
Em primeiro lugar é bom saber que você não precisa baixar nem instalar nenhum aplicativo novo para usar o PIX. O sistema será integrado à sua conta bancária. Portanto, você poderá acessá-lo por meio do aplicativo de celular da sua instituição financeira ou pelo Internet Banking.
Os maiores bancos, sistemas cooperativos e fintechs do país já estão oferecendo aos seus clientes e/ou cooperados a possibilidade de realizar seu cadastro.
Basta acessar sua conta por meio do app ou na internet, buscar pelo ícone ou menu do PIX e cadastrar sua Chave PIX.
Essa chave não é como uma senha. Não precisa ser mantida em sigilo. Pelo contrário. Quando alguém for fazer uma transferência ou pagamento para você, por exemplo, em vez dos números da sua agência, conta e CPF ou CNPJ, pode informar apenas a sua chave e o valor.
Portanto, sua chave PIX pode ser o seu número de telefone, por exemplo, o seu e-mail, seu CPF ou, se preferir, um código único aleatório. Você escolhe, cadastra e pronto. Já pode usar o novo sistema.
Vale dizer que, como os dados de perfil (telefone, e-mail, CPF ou CNPJ) são fundametais para a identificação dos usuários nessas operações, é extremamente importante manter os seus dados atualizados junto a sua instituição financeira.
Existem basicamente 3 formas até o momento de utilizar o PIX:
Para fazer um pagamento ou transferência, basta informar a Chave PIX do recebedor e o valor da operação e clicar em Confirmar.
É só apontar a câmera do smartphone para o QR Code gerado pelo recebedor (ou acessar por link) e, se for solicitado, completar com o valor. Clicando em Confirmar, o pagamento ou transferência é feito imediatamente.
Do modo usual (como no DOC e no TED), inserindo números de agência, conta e CPF ou CNPJ do recebedor. Só que a operação pode ser feita a qualquer hora, a qualquer dia e é instantânea.
O usuário do PIX que deseja receber um pagamento ou transferência tem a opção de gerar um QR Code no próprio aplicativo da sua instituição financeira ou Internet Banking.
O novo sistema trabalhará com 2 tipos de QR Code:
• QR Code estático
Permite definir um valor fixo para um produto ou determinar que o próprio pagador informe o valor da transação. Mas pode ser utilizado em múltiplas transações. É ideal para pessoas físicas, pequenos varejistas e prestadores de serviços.
• QR Code dinâmico
É de uso exclusivo para cada transação. Permite inserir, além do valor, outras informações como a identificação do recebedor. Por facilitar a conciliação e a automação comercial, é ideal para empresas de maior porte.
Resumindo:
QR Code estático | QR Code dinâmico | |
Quantas transações permite? | Múltiplas | Uma |
Que informações contém? | Valor fixo ou definido pelo pagador | Valor, dados do recebedor e outras |
Ideal para | PF, pequenos varejistas e prestadores de serviços | Empresas maiores |
Sim, o PIX é para todos. Se você tem uma conta PJ, basta seguir os mesmos passos de cadastro já explicados, registrando a Chave PIX da sua empresa e pronto. Sua empresa já poderá receber pagamentos através do novo sistema – seja por chave, por QR Codes ou por dados da conta.
Ao adotar o PIX como um dos meios de pagamento aceitos em seu negócio, além de simplificar o seu dia a dia, você melhora a experiência dos seus clientes.
Não, além do app da sua instituição financeira, também é possível utilizar o PIX por meio de outros canais de atendimento, como o Internet Banking. De todo modo, neste primeiro momento, para fazer um PIX, será fundamental ter conexão com a internet.
Este é outro diferencial do PIX em relação às operações anteriormente existentes. Para as instituições financeiras, um TED ou um DOC tem um custo de 6 a 7 centavos por operação. Com o PIX, esse custo será de apenas 1 centavo a cada 10 transações.
De todo modo, cada instituição financeira poderá decidir como repassar esse custo aos seus clientes e/ou cooperados, com monitoramento, é claro, do Banco Central, para evitar cobranças abusivas.
Já existem alguns bancos associando o cadastro no PIX a sorteios e prêmios. Mas se formos falar de vantagens mais duradouras – como taxas comprovadamente menores, possibilidade de participação nas decisões da instituição e também nas sobras – não podemos deixar de mencionar as cooperativas financeiras.
Também chamadas de cooperativas de crédito, essas instituições oferecem serviços e produtos similares aos de bancos tradicionais, só que, as cooperativas não visam ao lucro e sim ao benefício de todos os seus cooperados e das comunidades onde estão inseridas.
Um bom exemplo é o Sicoob, que além de ser o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, é a quarta maior entre as instituições financeiras que atuam no país.
Além disso, o Sicoob já anunciou a integração com o PIX. Quando o novo sistema for lançado, dia 16 de novembro, os 5 milhões de cooperados do Sicoob já poderão começar a aproveitar todas as vantagens dessa inovação.
E se você quiser entender melhor todas as vantagens de associar-se a uma cooperativa como o Sicoob na hora de cuidar melhor do seu dinheiro, é só clicar aqui.
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