Viver o presente é extremamente importante. Mas algumas pessoas esquecem de pensar também no próprio futuro. E tem coisas que não dá para deixar para se preocupar só depois. É o caso da aposentadoria. Já pensou nisso?
Com a anunciada reforma da Previdência Social, a aposentadoria dependerá de um tempo maior de contribuição, principalmente, se o contribuinte quiser ganhar o valor total. Mas é claro que você não precisa depender exclusivamente do Governo para garantir sua aposentadoria.
Aliás, para ter uma aposentadoria mais tranquila sem ter que esperar tanto, o ideal é começar a juntar dinheiro desde já. Sim, agora mesmo, seja qual for a sua idade.
Mas como saber quanto você precisa guardar por mês para aposentar-se com a tranquilidade (e com a idade) que deseja? Para responder a essa pergunta, será preciso responder a alguns outros questionamentos. Confira:
– Em quantos anos você pretende se aposentar?
Antes de saber quanto você precisa poupar por mês, é preciso saber por quanto tempo você pretende acumular dinheiro até se aposentar.
Isso vai depender, é claro, antes de tudo, da sua idade atual. E também da idade em que você planeja se aposentar. Por exemplo, se você tem 25 anos e quer se aposentar aos 60, tem 35 anos para juntar uma renda considerável. Ou seja, deve calcular que pagará a si mesmo 420 parcelas como investimento em seu futuro. Pode parecer muito tempo, mas nesse caso, quanto mais tempo você tiver, melhor. Afinal, dessa forma, precisará juntar menos por mês.
Em outro exemplo, se você tem 40 anos atualmente e pretende se aposentar aos 65, tem 25 anos até lá. Portanto, serão 300 parcelas até que você se aposente. Porém, para juntar o mesmo dinheiro que a pessoa de 25 acumulou, precisará investir mais mensalmente, já que tem menos tempo.
– Quanto dinheiro pretende ter acumulado ao aposentar-se?
Outro ponto fundamental para saber quanto você precisa guardar por mês é ter uma noção do montante que você pretende acumular.
Para ter uma estimativa, você pode fazer uma análise detalhada de suas despesas mensais atualmente, acrescendo a isso os prováveis gastos que terá com o que deseja realizar ao aposentar-se (viajar, fazer aulas de dança, investir em um hobby, etc.). Lembrando também que algumas despesas tendem a aumentar com a idade, como as de saúde. E outras tendem a diminuir, como o investimento na educação dos filhos.
Também não devem ser desconsiderados os efeitos que a inflação pode ter no futuro. O dinheiro que você usa para comprar determinadas coisas hoje não, necessariamente, será suficiente para comprá-las daqui a alguns anos. Portanto, pense em uma margem de erro, arredondando os gastos sempre para mais.
Outro ponto fundamental para fazer essa estimativa de um montante final é a próxima questão:
– Por quanto tempo você imagina usar essa renda da aposentadoria?
Digamos que você planeje aposentar-se aos 60 anos. Nesse caso, precisará ter uma renda acumulada que lhe permita viver de juros por, pelo menos, mais uns 30 anos. Ainda mais, com a tendência de aumento da expectativa de vida.
Afinal, se o dinheiro que você acumulou para a aposentadoria acabar, você precisará de outras fontes de renda durante a aposentadoria, como, talvez, a ajuda de familiares, por exemplo.
Outro ponto é se você pretende que essa renda acumulada dure além da sua própria aposentadoria, servindo para a provisão futura de filhos ou netos, por exemplo. Nesse caso, o mais indicado é contar com seguros de vida, muitas vezes, atrelados aos próprios planos de Previdência Privada. Aliás, vamos falar sobre isso:
– Como você pretende acumular esse dinheiro?
Você já deve imaginar que juntar o dinheiro para a aposentadoria em um cofrinho ou debaixo do colchão não são as opções mais indicadas. O ideal é investir, mensalmente, uma parte de sua renda, aproveitando-se dos juros oferecidos para acumular uma quantia maior.
Aliás, em aplicações de longo prazo, como no caso da Previdência Privada, você pode contar com juros compostos, ou seja, juros sobre juros, ganhando bem mais do que investiu, ao final do período.
Guardar o dinheiro na poupança, por outro lado, não é das melhores alternativas, já que a aplicação tem rendimento bem abaixo de outros tipos de investimentos. Há quem prefira, por exemplo, títulos públicos de longo prazo com reinvestimento dos juros. Mas a Previdência Privada ainda é uma das opções mais interessantes, já que é específica para essa finalidade e normalmente atrelada a seguros de vida, podendo também a renda ser redirecionada a dependentes em caso de fatalidades.
Escolher a aplicação em que você deseja investir o dinheiro que pretende acumular para a aposentadoria é importante para definir quanto precisará guardar por mês, já que cada investimento tem um rendimento determinado. Só fique bem atento às taxas cobradas, como taxas de juros e de administração.
Uma boa alternativa para quem quer ter rendimentos maiores na Previdência Privada é procurar por planos fechados (exclusivos de algumas classes e associações específicas e que, normalmente, não visam lucro, podendo oferecer taxas mais competitivas). É o caso do Sicoob Previ; exclusivamente oferecido aos associados do maior sistema cooperativo de crédito do país, o Sicoob.
Já conhece o Sicoob?