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Previna seu bolso dos imprevistos

Imprevistos acontecem com qualquer um. Perdas de emprego, acidentes de trânsito e doenças são alguns dos exemplos mais comuns.

Apesar de ser difícil evitar situações desse tipo, é possível proteger seu bolso dos prejuízos causados por imprevistos assim.

Confira a seguir 5 importantes dicas para garantir mais tranquilidade financeira mesmo em caso imprevisíveis:

1 – Adote uma postura prevenida

Imprevisto é diferente de negligência. Quando algo de errado acontece por um descuido, não se trata de um imprevisto. Por exemplo, se acontece um problema com o carro por falta de revisões constantes ou se ocorre um problema de saúde devido a uma alimentação desequilibrada, essas consequências não são exatamente imprevisíveis. Portanto, antes de tudo, previna-se. Cuide bem de sua saúde, de sua integridade física, de seus entes queridos e de seus bens.

2 – Mantenha uma reserva de emergência

Para situações realmente imprevisíveis, o mais aconselhável é manter uma reserva de emergência. O que é isso? Um montante de dinheiro poupado a ser destinado justamente para casos imprevistos.

Especialistas em finanças – como Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira – defendem a criação desse tipo de poupança. “Se a partir de hoje você não mais recebesse o seu ganho mensal, por quanto tempo conseguiria manter seu atual padrão de vida? Essa é a pergunta que vai fazer qualquer pessoa perceber a importância de ter uma reserva financeira” diz o educador financeiro.

A ideia, então, é ir economizando para poupar uma determinada quantia, de forma a garantir mais tranquilidade financeira em caso de imprevistos. Com uma reserva de emergência, seu orçamento certamente será menos prejudicado em casos assim. Invista nessa ideia.

3 – Quanto guardar em uma reserva de emergência?

O tamanho da reserva depende do risco envolvido em cada caso. Por exemplo, funcionários públicos com estabilidade estão menos sujeitos a imprevistos empregatícios do que empresários, profissionais liberais ou autônomos. Em outro caso, idosos, por exemplo, estão mais sujeitos a imprevistos de saúde do que jovens. Ou seja, a quantia poupada deve variar, o que não varia é a necessidade de ter uma reserva financeira para emergências.

Segundo os especialistas, em média, a reserva ideal deve corresponder a, pelo menos, seis meses das despesas familiares. Se, por exemplo, a renda/despesa de uma família for de R$ 2 mil mensais, a reserva ideal para essa família deverá ser de, no mínimo, (2.000 x 6 =) R$ 12 mil.

A empresa norteamericana de serviços financeiros The Motley Fool indica limites de reservas para três perfis:

PERFIL RESERVA IDEAL
Não tem dependentes 3 a 6 meses
É arrimo de família ou tem emprego instável 6 a 12 meses
Está aposentado e vive com uma renda fixa/mês 5 anos

 

Que tal fazer os cálculos e começar a economizar para fazer a sua reserva?

4 – Onde guardar a reserva de emergência?

Atualmente, existem inúmeras modalidades de aplicações financeiras. Mas no caso da reserva de emergência, não estamos falando de um investimento e, sim, de uma espécie de poupança. Ou seja, o rendimento não é o foco, mas sim, a manutenção da quantia. E o ideal é que o dinheiro seja guardado em uma aplicação de fácil acesso, já que um imprevisto pode lhe obrigar a sacá-lo de uma hora para outra.

Assim, a poupança é justamente uma das formas mais aconselháveis de guardar o dinheiro da reserva de emergência. Afinal, apesar do baixo rendimento, a poupança conta com resgate fácil e não há cobrança de impostos sobre o montante.

Outra opção que pode ser interessante são os títulos públicos do Tesouro Direto, principalmente os indexados à taxa Selic, pois a liquidez é diária e a incidência do Imposto de Renda pode ser compensada pelos rendimentos dos títulos.

5 – Assegure bens de alto valor

Para bens de alto valor agregado, os seguros são boas opções, sendo diversas as alternativas hoje no mercado, desde os famosos seguros automotivos até seguros patrimoniais e seguros de vida.

Assim como a reserva de emergência, os seguros funcionam para proteger seu orçamento em caso de imprevistos. Mas fazer um seguro não elimina a necessidade de fazer uma reserva de emergência (nem o contrário). Afinal, os seguros são mais indicados para os riscos de probabilidade remota que representem grandes prejuízos financeiros potenciais. Enquanto, a reserva continuará sendo útil para administrar os riscos menores, que são, inclusive, de maior probabilidade.

Para descobrir porque e quando é recomendável contratar cada tipo de seguro, confira o artigo Vale a pena investir em seguros?

Quer economizar? Consulte as vantagens de fazer seu seguro junto a uma cooperativa financeira, como o Sicoob, o maior sistema cooperativo de crédito brasileiro. Saiba mais aqui.

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Sicoob

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