Para planejar-se melhor, seja nos negócios ou na vida pessoal, é importante estar bem informado sobre os acontecimentos e tendências. Afinal, o ambiente em que vivemos pode influenciar, e muito, em nossas vidas, como provou a recente crise econômica brasileira, que mudou a realidade de muitas famílias nesses últimos anos.
Em 2017, a inflação foi controlada e o PIB – após duas baixas históricas – apresentou uma leve alta. Mas o desemprego manteve-se elevado no país. Por outro lado, muita gente viu na crise o estímulo para buscar uma nova carreira, para criar novos hábitos e para tentar novas alternativas. É aí que entra em cena o cooperativismo.
O cooperativismo é um modelo socioeconômico alternativo, um jeito mais justo e humano de fazer negócios. As cooperativas financeiras, por exemplo, são conhecidas por facilitar o acesso ao crédito, cobrando taxas bem menores do que bancos comuns pelos mesmos produtos e serviços financeiros. Não é à toa que essas instituições seguem na contramão da crise, com contínuas previsões de crescimento.
Mas o que esperar, então, de 2018? Será que teremos mais empregos? De onde virão as novidades tecnológicas? Quais as expectativas para o cooperativismo e para o país?
Segundo o boletim Focus do Banco Central, a expectativa é de que, este ano, a recuperação econômica do país seja ligeiramente superior a de 2017. Assim, em 2018, a previsão é de que o PIB brasileiro cresça 2,58%, com a inflação de 4,02% e juros reais historicamente baixos, no patamar de 2,86%.
Indo além dos números, neste ano, coincidem dois grandes eventos para os brasileiros: a Copa do Mundo (a partir de junho) e a eleição presidencial (a partir de agosto). Economicamente, esses dois eventos devem representar algumas variações em certos ramos dos comércios e serviços (como comércio de bebidas, serviços de streaming, etc.).
Mas o clima de fortes indefinições políticas pode inibir novas contratações fixas e o desemprego pode continuar em alta.
Situação que pode vir a ser atenuada pelas novas modalidades de jornada implementadas pela Reforma Trabalhista. Afinal, são cada vez mais comuns as alternativas de realização de trabalhos parciais, home office e outros modelos que as novas tecnologias têm possibilitado.
“A restrição bancária dos últimos anos deu fôlego ao sistema cooperativo, com uma alta puxada, principalmente, pela atuação com micro e pequenos negócios”. A afirmação é de Luiz Vicente Suzin, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), que assistiu a queda de 11,8% nos financiamentos bancários enquanto o número de cooperados associados segue aumentando.
Para isso, as cooperativas têm mirado em quem sempre foi a esperança de futuro, nos jovens. Um público que tem sido conquistado pela proposta diferenciada do cooperativismo e pelas diversas vantagens que as cooperativas financeiras oferecem, entre elas, a tecnologia.
Com a entrada das fintechs (empresas que misturam finanças – fin – e tecnologia – techs) no mercado de crédito, as cooperativas viram a oportunidade de criar parcerias positivas, ampliando e otimizando suas soluções tecnológicas para conquistar, principalmente, o público jovem.
A expectativa é seguir nesse caminho de conquistas e crescimento. Para a diretora do Sicoob Central Rio de Janeiro, Nábia Jorge, “a tendência daqui para a frente é um aporte cada vez maior nesses temas. Ano que vem [2018], por exemplo, já visamos uma parceria com o Sebrae para levar o propósito cooperativo à comunidade universitária dentro do empreendedorismo”.
Empreender e fazer parcerias positivas usando a tecnologia parece mesmo ser o caminho para conquistar os jovens e o sucesso. As cooperativas devem seguir essa tendência em 2018. E você também pode apostar nisso.
Assim como as fintechs que, em geral, nascem de startups e trazem soluções inovadoras para o mercado de finanças e tecnologia, outros pequenos negócios também têm despontado, mostrando que tamanho não é documento.
Com as novas possibilidades advindas principalmente da tecnologia, muitos pequenos negócios têm se disseminado rapidamente, expandindo sua zona de influência e ganhando novos clientes e fãs.
Ou seja, empreender continua sendo uma tendência. Melhor ainda se você tiver uma ideia inovadora de negócio. Com a desburocratização na formalização permitida por regimes como o Simples Nacional e o MEI também fica mais fácil começar.
E para quem precisa de um empurrãozinho, pode ser o caso de procurar as cooperativas financeiras, que possuem linhas de crédito específicas para micro e pequenos empresários, com taxas de juros bem menores. Um incentivo para que as cooperativas, os pequenos negócios e o Brasil cresçam juntos neste ano.
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