Se perguntarmos a filhos, mães e pais, “o que é ‘ser um bom pai’?”, certamente, teremos diferentes respostas, envolvendo uma maior presença paterna, o compartilhamento de tarefas e responsabilidades, além da autoridade, do ensino de valores e do provimento financeiro. Na verdade, tudo isso está incluso na missão de ser um bom pai. Mas a recompensa é ainda maior do que o desafio.
A questão é que ninguém nos ensina a ser pais. Só mesmo a vivência do dia a dia. Daí vem a ideia de paternidade ativa, um chamado para que os pais participem do cuidado diário de seus filhos, assumindo responsabilidades que vão além do sustento financeiro.
O apelo é válido para pais biológicos, pais adotivos, padrastos, para outros que possam assumir esse papel (avós, tios, etc.) e até para pais separados. E é bom entender que não se trata apenas de ajudar a mãe em algumas tarefas, mas de dividir de forma igualitária os cuidados com a criança e com tudo que envolve o seu bem-estar, incluindo:
O mundo mudou e pede um novo modelo de masculinidade e, consequentemente, de paternidade
Opina Victor Farat, pai do Ivo e um dos idealizadores do Bebegrafia
Segundo ele, nessa transição de fases é fundamental o apoio das empresas e também o apoio entre os próprios pais.
Para colocar a paternidade ativa em prática no dia a dia já existem inclusive grupos no Facebook, como o Paternando – em que os membros postam desde receitas de comidas para crianças até promoções de fraldas – e podcasts como o Balaio de Pais.
Confira agora quais são os benefícios dessa prática para toda a família e veja dicas de como ser um pai mais ativo e participativo em cada etapa da criação de seus filhos:
De acordo com pesquisa realizada em 2018 pela ONU Mulheres e pela plataforma Papo de Homem, 8 em cada 10 pais querem passar mais tempo com seus filhos.
Consultores da UNICEF ressaltam que a paternidade ativa vai ao encontro desse desejo masculino e que ainda proporciona aos pais maior realização pessoal e familiar, contribuindo com sua qualidade de vida.
Para os filhos, por sua vez, ter a presença ativa dos pais colabora para que se desenvolvam mais saudáveis, plenos e felizes.
Além disso, a parceria entre o casal na criação e no cuidado das crianças também tem efeitos positivos no relacionamento conjugal, na autoestima de pais e mães, no controle emocional e, com isso, até na carreira profissional de ambos.
Mas afinal, como colocar essa ideia em prática? Que atitudes adotar no dia a dia? O que é preciso saber sobre cada etapa do desenvolvimento das crianças? Veja a seguir:
Os primeiros contatos entre pai e filho(a) ocorrem já durante a gravidez e são, portanto, mediados pela mãe. Por isso, é importante compartilhar com ela tudo que está relacionado com a gestação, a espera do bebê e a preparação para seu recebimento.
Nesse sentido, é fundamental, antes de tudo, que o pai se informe sobre as transformações que ocorrem durante a gestação, para acompanhar melhor mãe e filho(a) nesse processo. Basicamente, é bom saber que:
Busque mais informações sobre o assunto e:
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Histórias reais que são verdadeiros exemplos.
Os primeiros dias após o nascimento de um filho(a) representam um momento de aprendizagem e adaptação intenso para ambos os pais e para o próprio bebê.
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3 dicas fundamentais para ser um bom pai
Nos primeiros meses de vida, o nenê requer muita atenção a todas as suas necessidades. Por isso, é essencial que pai e mãe façam uma verdadeira parceria, com muita conversa, compreensão, negociação pacífica de diferenças e apoio mútuo.
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Assim como a maternidade, a paternidade ativa também não é uma tarefa finita. A medida que as crianças vão crescendo, elas passam a depender menos dos cuidados básicos dos adultos. Mas continuam necessitando da atenção, do carinho e da presença dos pais.
Em todo momento e independentemente da situação conjugal dos pais ou dos diferentes estilos de criação que possa ter cada um, é fundamental que pai e mãe entrem em acordo e coordenem-se para realizar todas as tarefas que culminem com o bem-estar da criança e para acompanhar todas as etapas do desenvolvimento de seus filhos.
Brincar, jogar ou se divertir juntos, interessar-se pela vida de seu(sua) filho(a) e conversar sobre os mais variados temas são tarefas que nunca deixam de ser importantes. E no final das contas, são esses momentos de cuidado, carinho e atenção que ficam para sempre guardados.
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