A economia brasileira começa a dar sinais de retomada. Ao mesmo tempo, há uma expectativa de volatilidade devido às eleições deste ano. Os economistas comemoram as baixas históricas na taxa de juros, enquanto os investidores nacionais lamentam os menores rendimentos da renda fixa devido à queda da Taxa Selic.
Nesse cenário de contrastes, ter uma carteira de investimentos diversificada torna-se ainda mais importante para obter bons resultados. Mas, afinal, onde investir em 2018? Para saber quais as aplicações mais promissoras para cada perfil de investidor, confira estas cinco dicas:
Apesar da queda da inflação e da Taxa Selic, os títulos do Tesouro Direto continuam sendo alternativas interessantes para quem tem pouco capital disponível para investir, principalmente se comparados à poupança.
Aplicar em títulos do Tesouro pode ser uma boa estratégia, por exemplo, para quem está começando a investir e prefere opções mais conservadoras. E os títulos também podem ser utilizados como Margem de Garantia para outros investimentos.
O importante é escolher o melhor título conforme seus objetivos. Para isso, é possível contar com o simulador do próprio site do Tesouro Direto, respondendo a algumas questões (como prazo de investimento, objetivos, planos de retirada, etc.) para receber indicações dos melhores papéis, caso a caso.
Mesmo com a redução do CDI, as aplicações de renda fixa privada ainda podem ser boas opções para compor a carteira de investimentos em 2018, principalmente para quem prefere alternativas mais conservadoras.
Em todo caso, é preciso analisar as porcentagens de rendimento oferecidas e as taxas cobradas para conseguir a melhor opção. Em cooperativas financeiras, por exemplo, é possível encontrar Recibos de Depósitos Cooperativos (RDCs), que são similares aos Certificados e Recibos de Depósitos Bancários, com a vantagem de que cooperativas não têm fins lucrativos e ainda podem apresentar mais rendimentos.
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As Letras de Crédito (como LCI e LCA), por sua vez, têm bom potencial de crescimento em 2018, caso a recuperação econômica se confirme, principalmente porque são isentas de Imposto de Renda. Mas é fundamental analisar previamente o rendimento previsto e as taxas cobradas em comparação a outras aplicações, já que as Letras de Crédito costumam exigir aportes iniciais relativamente maiores.
Se estiver cogitando as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) vale considerar esta alternativa aqui.
A recuperação econômica do país costuma estar ligada ao reaquecimento do mercado imobiliário. Mas comprar um imóvel para vender ou alugar não é a única forma de investir no setor. Em vez disso, uma alternativa que tem se tornado cada vez mais popular é a aplicação em Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
Os Fundos Imobiliários são opções de renda variável indicadas para quem tem disponibilidade de tempo maior para aplicação. Os cotistas pessoas físicas são isentos de Imposto de Renda, exceto no caso da venda de cotas.
O especialista Eduardo Levy comenta que “o fundo imobiliário é talvez o ativo mais bem montado para tirar proveito do cenário de juro real mais baixo e melhor atividade econômica, com menor taxa de vacância no mercado imobiliário. Mas, na hora de escolher, é preciso checar quem são os gestores e ver seus históricos de investimentos. Um especialista pode ajudar a checar o rendimento projetado e entender como o fundo está precificado hoje em relação a seus pares.”
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Com o cenário de juro real mais baixo, em 2017, muitos investidores começaram a ampliar as aplicações em renda variável, com destaque para a negociação de ações na Bolsa de Valores. E muitas pessoas tiveram ótimos ganhos, tendo a Ibovespa conquistado alguns patamares históricos ao longo do ano.
Os setores bancário, de infraestrutura e de varejo e consumo foram os que mais se destacaram em 2017. E para 2018, a expectativa é que a Bolsa de Valores siga como uma das opções mais atraentes de aplicação e que esses setores (bancário, de infraestrutura e energia, de varejo e consumo) continuem sendo promissores, entregando bons resultados aos seus investidores.
Mas é necessário alertar para os riscos inerentes aos investimentos em renda variável. O especialista em investimentos, Martín Iglesias, afirma que o percentual da carteira exposto à renda variável deve depender do perfil de cada um. “Nossa orientação é de 0% para os conservadores, 8% para os moderados, 15% para os arrojados e 31% para os agressivos.”
Para quem está pensando em começar a investir em renda variável, o ideal é estudar sobre o assunto, para entender bem como está aplicando seu dinheiro. Uma boa dica é começar lendo o Guia da BM&FBovespa aqui.
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Para os seus investimentos alcançarem bons resultados, é preciso ter a disciplina de poupar e aplicar seu dinheiro regularmente, mantendo-se bem informado sobre o mercado e diversificando sua carteira de investimentos.
E essa estratégia também deve incluir a reserva de uma parte de seus lucros para emergências e o planejamento para a aposentadoria. Assim, você não precisa mexer em seus investimentos em casos de fatalidades ou imprevistos.
Em se tratando da Reserva de Emergência, o objetivo não é ter bons rendimentos, mas guardar uma parte do dinheiro de forma que seja acessível em um momento de urgência. Para isso, a poupança continua sendo bastante recomendada. Aliás, como os investimentos em poupança não são taxados pelo Imposto de Renda, essa aplicação é ainda mais aconselhável.
Quanto à aposentadoria, uma das aplicações mais indicadas continua sendo a Previdência Privada, investimento seguro e específico para esse fim, com possibilidades de abatimentos no Imposto de Renda e de planejamento sucessório. Com as ameaças que rondam a Previdência Social, esse tipo de investimento tende a ser ainda mais procurado em 2018.
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