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O mercado de trabalho está mudando. Mas como?

Tendo o acelerado avanço tecnológico como impulsionador, a sociedade moderna tem passado por mudanças constantes. Com o mercado de trabalho, não poderia ser diferente. Computadores, celulares e aplicativos já passaram a fazer parte da vida das pessoas e, consequentemente, dos ambientes profissionais. Mas é claro que as mudanças no mercado de trabalho não param por aí.

Além da automação de diferentes funções e da facilidade de comunicação, que são proporcionadas pela tecnologia (entre outras benesses), é possível perceber também uma mudança na visão de liderança e na própria postura dos líderes. Ademais, já são previstas por lei novas modalidades de jornada de trabalho, mais flexíveis. Isso só para citar algumas transformações do mercado de trabalho atual.

Agora, você já parou para pensar em que oportunidades essas mudanças podem representar? Já refletiu sobre o que mais vem por aí? Já imaginou qual a nova postura que o mercado exige dos profissionais?

Então, confira a reflexão a seguir sobre as mudanças no mercado de trabalho e descubra como aproveitá-las melhor.

 

Novas formas de trabalhar

Desde 2017, com a aprovação da Lei nº 1.406/2017, já estão regulamentas novas modalidades de jornada de trabalho e novas regras para algumas modalidades já existentes. O trabalho home office (remoto), por exemplo, e o trabalho intermitente (remunerado por hora), que ainda não eram previstos na legislação brasileira, agora, já são oficiais.

E o trabalhador pode usar isso a seu favor, negociando com seu empregador, por exemplo, alguns dias de trabalho home office, com economia do tempo de deslocamento até a empresa, trabalhando desde o conforto do seu lar, nos casos em que isso seja viável.

O trabalho remunerado por hora (intermitente) também já é comum em alguns outros países. Uma modalidade ideal para quem não tem disponibilidade de cumprir uma jornada de trabalho regular ou para quem deseja fazer uma renda extra em horários alternativos.

O importante é perceber que o mercado de trabalho está cada vez mais interessado nos resultados finais que os profissionais podem gerar, independente do local de trabalho e do momento de realização das tarefas. E isso tem tudo a ver com a tecnologia. Confira a seguir.

Leia também: Conta corrente digital: está na moda e no seu bolso.

 

A tecnologia e o mercado de trabalho

A cada dia, são lançados no mercado, novas tecnologias, novas máquinas, equipamentos, softwares e aplicativos. Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar atentas a isso. E os profissionais também.

Afinal, funções que antes eram realizadas manualmente, com o auxílio de uma calculadora ou de um programa genérico de computador, por exemplo, agora, podem ser feitas com o auxílio de softwares específicos que realizam complexos cruzamentos e análises de dados em poucos cliques.

Portanto, uma das atitudes profissionais mais valorizadas atualmente é a capacidade de aprender e de reaprender, buscando a atualização constante, assim como novas habilidades e conhecimentos.

Por outro lado, é válido observar também que as novas tecnologias não são apenas soluções para antigos problemas, como também podem ser ocasionadoras ou motivadoras de novas mudanças no mercado de trabalho. É o caso da mencionada jornada home office que, em muitos casos, só é possível devido aos novos meios de comunicação digital.

Nesse sentido, é importante que os profissionais estejam atentos também às tendências relacionadas às novas tecnologias e às oportunidades que podem surgir com elas.

O novo padrão de conexão 5G, por exemplo, já é uma realidade, em vias de ser regulamentada no país. Com ele, será possível aumentar a velocidade e a estabilidade da conexão, além de elevar o número (e os tipos) de equipamentos conectados, o que pode viabilizar novos negócios nos mais diversos segmentos.

Leia também: Omnichannel: a integração dos canais de relacionamento.

 

Profissões do futuro

Diante das mudanças do mercado de trabalho atual e tendo em conta, ainda, as demandas da própria sociedade e as inovações tecnológicas em marcha, já é possível prever o surgimento de novas profissões e o fortalecimento de outras. As carreiras relacionadas ao desenvolvimento de softwares, por exemplo, devem continuar em alta. Veja mais:

  • Analista de Big Data – profissional que analisa dados de consumidores e usuários de um sistema online, fornecendo informações estratégicas para negócios/empresas;
  • Arquiteto e Engenheiro 3D – especialistas em projetar ambientes em 3 dimensões, de forma a entregar uma experiência mais real para seus clientes;
  • Creator – é o criador de conteúdo, sobretudo online (como os digital influencers); profissional que planeja, cria, edita e dissemina conteúdos próprios para os mais diversos segmentos de público;
  • Desenvolvedor de wearables profissional que integra conhecimentos de design e de tecnologia para criar acessórios pessoais “vestíveis” (wearables) que facilitem de alguma forma a vida das pessoas – ex.: óculos com câmeras digitais, relógios inteligentes, etc.;
  • Especialista em Energias Renováveis e/ou Alternativas – responsável por incentivar, desenvolver e implementar o uso de fontes de energia mais sustentáveis, em consonância com a crescente preocupação ambiental em todo o mundo;
  • Especialista em Experiência do Usuário – profissional que analisa todos os pontos de contato que o cliente ou usuário tenha com uma empresa ou negócio e sugere otimizações em todas essas experiências;
  • Especialista em Robótica – com competências de engenharia, computação e/ou eletricidade, esse profissional desenvolve máquinas, programas e circuitos que automatizam tarefas humanas;
  • Gestor de Comunidade – responsável por lidar com os consumidores e a comunidade em que se encontra a empresa, gerindo o relacionamento com esses públicos de modo a favorecer a imagem corporativa;
  • Gestor de Resíduos – profissional que administra todo o processo de separação e destinação de resíduos, além de incentivar a menor produção de rejeitos, favorecendo uma atuação empresarial mais sustentável.

 

Leia também: Empréstimo empresarial: como escolher o melhor?.

 

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Foto: IStock
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