Também chamado de arrendamento mercantil ouarrendamento mercantil, o Leasing é uma operação em que uma empresa (a arrendadora) adquire um bem escolhido por outra empresa ou por uma pessoa física (a/o arrendatária/o), para alugá-lo, em seguida, a este último.
Ou seja, a empresa arrendadora é a proprietária do bem, mas o uso cabe ao arrendatário (seja empresa ou pessoa física), conforme prazo e condições estabelecidas no contrato de Leasing.
Por exemplo, se uma empresa tem necessidade constante de computadores com tecnologia de ponta, pode contratar o serviço de Leasing de uma arrendadora para ter esses equipamentos no escritório por determinado prazo, sem necessariamente precisar comprar os computadores depois, caso opte, por exemplo, pela renovação da tecnologia.
Outro caso que já se tornou comum no Brasil é o Leasing de automóveis de uso empresarial.
Aliás, os clientes corporativos ainda constituem a maior parcela de adeptos ao Leasing no país. Mas o mercado já apresenta novas opções que podem atrair também as pessoas físicas para essa modalidade de crédito.
Então, entenda melhor as formas de Leasing, conheça as vantagens e desvantagens do arrendamento e confira as novidades do mercado:
É a operação que prevê a compra do bem ao final do contrato de arrendamento. Portanto, o valor de compra/venda do bem já é estabelecido no contrato de Leasing e vai sendo abatido ao longo do arrendamento (o que é chamado de Valor Residual Garantido – VRG).
Mas a compra do bem, apesar de prevista, não é obrigatória. Caso o/a arrendatária não queira adquirir o bem ao final do prazo de arrendamento, o bem será vendido e conforme a diferença entre o valor de venda e o VRG, uma das partes deverá ser ressarcida.
No Leasing Financeiro, o risco de obsolescência e as despesa de manutenção, assistência técnica, etc. são de responsabilidade do arrendatário.
É a operação em que não existe a intenção de adquirir o bem ao final do contrato. Mas, no caso do arrendatário optar por comprar o bem que esteve usando após o final do prazo do Leasing Operacional, o preço de venda do bem será calculado conforme a média de mercado neste momento final do contrato.
No caso do Leasing Operacional, o risco de obsolescência e as despesas de manutenção, assistência técnica, etc. podem ficar a cargo tanto da empresa arrendadora quanto do arrendatário, de acordo com o que for negociado em contrato.
Disponível apenas para arrendatários pessoas jurídicas, é o Leasing de Retorno, em que uma empresa vende bens que já possui a uma arrendadora para locá-los novamente. Normalmente, é usado como alternativa quando a empresa arrendatária precisa de capital de giro.
Uma grande seguradora do mercado, recentemente, lançou um produto que torna o Leasing mais acessível a pessoas físicas. A ideia é que os clientes possam contratar o uso de um carro por um período de 12 ou 24 meses, sendo que a mensalidade já inclui seguro, IPVA, licenciamento e revisões programadas.
O gerente da seguradora, Marcelo Rosal, comenta: “Há tempos que a aquisição de um veículo deixou de ser um investimento, sobretudo se calcularmos os juros de financiamento e a desvalorização. Tudo isso chega apoiado por uma nova consciência da sociedade sobre mobilidade urbana”.
Inicialmente, o serviço está disponível apenas no Rio e em São Paulo. Mas alguns clientes já tem visto vantagens na modalidade, como o economista Eduardo Aquiles, 58 anos, “Fiz as contas dos meus gastos para comprar e manter um carro e vi que aderir a esse serviço é 20% mais barato no meu caso. Por isso, decidi vender o carro e entrar no leasing”.
O Leasing não fornece ao arrendatário o direito de propriedade do bem enquanto decorre o contrato. O que pode ser visto como um ponto negativo ou como uma vantagem, caso não se tenha a intenção de adquirir o bem.
A questão é que o Leasing prioriza o uso em vez da posse. Ou seja, a empresa ou pessoa arrendatária pode usar o bem que quiser, da marca que preferir, sem necessariamente ter que comprá-lo.
No caso das empresas, isso facilita a renovação tecnológica. E também elimina a necessidade de empenhar ativos na compra ou financiamento, liberando esses recursos para uso no processo produtivo.
No caso de pessoas físicas, o Leasing também pode ser uma boa alternativa, caso se considere investir os gastos que se teria em um financiamento de forma a gerar dividendos.
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