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O cooperativismo é um modelo alternativo, tanto economicamente quanto socialmente. A proposta básica de reunir pessoas para cooperarem entre si visando benefícios comuns a todos, já demonstra o diferencial desse modelo.
Mas o mais interessante é que os negócios cooperativos não favorecem apenas seus associados diretos. As cooperativas colaboram para a geração de empregos, para a inclusão social e econômica, para uma melhor distribuição de renda e também para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde estão inseridas. Veja só:
– Diferenciais do cooperativismo que realmente fazem a diferença
Uma cooperativa não funciona como uma empresa capitalista. Para começar, em uma cooperativa, todos são donos, associados ao negócio. E a gestão é democrática, portanto, as decisões são votadas entre todos, sendo que todos os cooperados têm igual poder de voto, independente de suas posses.
Ou seja, as próprias diretrizes do negócio cooperativo já contribuem para minimizar as desigualdades sociais e econômicas.
Além disso, cooperativas têm adesão livre e voluntária; são abertas a pessoas de qualquer sexo, credo ou partido.
E ainda destacam-se, entre os princípios do cooperativismo, o estímulo à Educação, Formação e Informação, bem como o Interesse pela Comunidade.
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– Geração de emprego e inclusão
Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras, as empresas cooperativas geram, hoje, mais de 360.000 postos de trabalho em todo o país, o que representa bilhões em salários e benefícios injetados na economia nacional. Mas o sucesso do modelo não para por aí.
A inclusão socioeconômica também é marca registrada do cooperativismo. Um bom exemplo é a inclusão financeira promovida por cooperativas de crédito, posto que, em mais de 400 cidades brasileiras, essas são as únicas instituições financeiras disponíveis.
Outro exemplo são as cooperativas de infraestrutura que distribuem energia a inúmeras comunidades onde as concessionárias tradicionais de luz e energia não atuam diretamente.
Há também diversas cooperativas que dão oportunidade de inclusão socioecônomica a pessoas carentes e ex-detentos, como é o caso de algumas cooperativas de catadores, por exemplo.
Todas essas formas de inclusão socioeconômica, bem como de geração e democratização da renda, favorecem o desenvolvimento das comunidades.
– Os fundos sociais das cooperativas
De acordo com a legislação específica do cooperativismo, anualmente, as cooperativas destinam certa porcentagem de suas sobras líquidas no exercício a fundos sociais como o Fates – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social.
Esses recursos são aplicados, por exemplo, na assistência educacional, já que um dos princípios do cooperativismo é exatamente promover a Educação, Formação e Informação.
Com isso, o cooperativismo também acaba contribuindo para a cultura e instrução da comunidade.
– Institutos e fundações de apoio social, educacional e ambiental
O Interesse pela Comunidade é um dos princípios básicos do cooperativismo. As cooperativas têm um compromisso com o desenvolvimento de sua região; devem respeitar as peculiaridades sociais e a vocação econômica do local, desenvolvendo soluções de negócios e apoiando ações humanitárias e socioambientalmente sustentáveis, voltadas ao desenvolvimento da comunidade onde estão instaladas.
Na prática, muitas cooperativas mantêm fundações socioeducacionais e culturais, programas humanitários e ambientais.
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Um bom exemplo disso é o Instituto Sicoob (mantido pelo maior sistema cooperativo financeiro do Brasil), cujos projetos beneficiaram cerca de 70.000 pessoas no ano de 2016, incluindo a qualificação profissional online de 2.500 jovens e o impacto de mais de 40.000 pessoas com ações de Educação Ambiental.
Outro exemplo foi o recente patrocínio do Sicoob ao Campeonato Mineiro de Futebol, um incentivo ao esporte que ainda pode ajudar a levar o cooperativismo mais longe.
É com ações assim que o cooperativismo segue difundindo seus princípios e disseminando o desenvolvimento.
Conheça o maior sistema cooperativo financeiro do país, o Sicoob.