Para ganhar mais dinheiro, uma das opções que você tem é trabalhar mais. Mas uma alternativa melhor que isso pode ser usar o que você já ganha para ter mais rendimentos. Como? Investindo seu dinheiro.
Aplicar sua renda e fazê-la multiplicar-se é uma estratégia valiosa em um bom planejamento financeiro.
Quer saber por onde começar? Veja só:
Antes mesmo de começar a aprender sobre investimentos, o primeiro passo é tratar de familiarizar-se com os termos e expressões usados entre investidores. Veja alguns exemplos:
– Ativos e passivos
A expressão refere-se a diversos tipos de bens. Só que, enquanto os bens ditos ativos são os que geram rendimentos (ex.: um imóvel para aluguel), os passivos são aqueles que geram despesas (como um imóvel em que se resida).
– Carteira
Aqui, não se trata do objeto físico usado para guardar dinheiro e documentos, mas sim do conjunto de investimentos de uma pessoa ou de uma empresa (como se fosse uma carteira virtual que contivesse todas as suas aplicações).
Assim, quando se fala em uma carteira agressiva, por exemplo, o significado pode ser um conjunto de investimentos compostos prioritariamente por aplicações de alto risco.
– Corretora de valores
É um tipo de instituição financeira que intermedia investimentos, oferecendo, geralmente, mais opções de aplicações que os bancos comuns.
– CDI
O Certificado de Depósito Interbancário é uma aplicação usada por bancos para emprestar dinheiro entre as próprias instituições. Como se trata de uma aplicação com prazo de um dia útil, o CDI é usado como referência para se comparar a rentabilidade de investimentos, principalmente, das modalidades de renda fixa.
– Liquidez
É a facilidade para tirar da aplicação o dinheiro investido. Ou seja, quanto maior a liquidez, mais fácil resgatar o dinheiro investido quando precisar.
– Resgate
É a retirada ou saque, integral ou parcial, dos recursos investidos em uma aplicação.
O próximo passo no aprendizado sobre investimentos, é compreender alguns conceitos da área. Confira algumas definições fundamentais:
– Renda fixa x Renda variável
Essas são duas classificações básicas entre os possíveis investimentos. As aplicações de renda fixa são aquelas de resultados previsíveis, com intervalos, condições e porcentagens pré-estabelecidos. Já as aplicações de renda variável são mais sujeitas a riscos e oscilações de mercado, mas podem render melhores lucros se bem administradas.
– Taxas de Administração, de Carregamento e de Custódia
Esses são alguns dos tipos de taxas que podem ser cobrados pelas instituições financeiras na hora que você vai fazer uma aplicação. Como as taxas são diversas e variam de valor conforme a instituição financeira, é preciso ficar bem atento a esse ponto para conferir se sua aplicação vai valer a pena.
Uma boa dica para encontrar taxas menores na hora de investir seu dinheiro é procurar as cooperativas financeiras, instituições com serviços similares aos de bancos comuns, mas que cobram taxas e juros bem menores.
– Juros compostos
Falar em juros compostos é o mesmo que falar em juros sobre juros. O rendimento é calculado sobre a quantia inicial investida e sobre os juros gerados por ela, reinvestidos. Ou seja, é preciso aliar tempo e reinvestimento da rentabilidade para que o seu saldo cresça em progressão geométrica e você possa se beneficiar dos juros compostos. Essa é uma grande vantagem de aplicações como a Previdência Privada.
Os investimentos e aplicações financeiras são cada dia mais diversificados. Além do famoso mercado de ações, há inúmeras outras opções, com variados prazos, limites, características e rentabilidades. Conheça algumas opções interessantes:
– Comprovantes e Recibos de Depósitos
Aplicações de renda fixa que captam recursos para a própria instituição financeira. Na maioria dos casos, a liquidez é diária, mas quanto maior o prazo da aplicação, menores as perdas com Imposto de Renda e IOF. Os aportes inicias mínimos variam entre R$ 50 e até R$ 1.000 (conforme a instituição financeira), tornando a aplicação acessível a pequenos e médios investidores.
Uma boa aposta podem ser os RDC’s – Recibos de Depósitos Cooperativos. Exclusiva para associados de cooperativas financeiras, a a aplicação pode servir de base para a distribuição de sobras e ainda funciona como incentivador do próprio movimento cooperativista. Saiba mais aqui.
– Letras de Crédito
São investimentos de renda fixa que visam captar recursos para financiar determinados setores da economia (como o imobiliário – LCI – ou agronegócio – LCA). Possuem prazos pré-definidos que variam de três meses a três anos e baixa liquidez. Além disso, como exigem aportes iniciais mínimos entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, são indicadas para médios e grandes investidores.
– Previdência Privada
Investimento financeiro de longo prazo (aliás, quanto maior for o prazo de aplicação, mais interessante se torna esse tipo de investimento), que oferece opções de renda fixa e de renda variável, com resgate do valor total ou retiradas mensais, ao final do plano.
Além dos planos mais comuns – PGBL e VGBL – vale a pena conhecer os planos de Previdência fechada, também chamados fundos de pensão. Exclusivos de algumas classes e associações específicas, eles podem oferecer taxas bem mais competitivas. Saiba mais aqui.
– Títulos Públicos
Com garantia do Governo Federal, os títulos públicos são considerados uma opção segura. E a liquidez é diária, mas é preciso ficar atento às oscilações do mercado para não perder dinheiro na venda.
São bastante recomendados para pequenos investidores, já que, com menos de R$ 100 já é possível fazer aportes, recebendo boas taxas.
Além do que já explicamos até aqui, se você quer investir seu dinheiro e fazê-lo render mais, é essencial que você tenha disciplina para continuar aprendendo sobre investimentos e para acompanhar com frequência suas aplicações.
Comprometa-se com seus rendimentos. Determine-se a estudar melhor o assunto e agir em prol de suas aplicações financeiras. Você pode, sim, ter mais lucros e benefícios.
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