A nova nota de 200 reais já está em circulação. Mas os motivos de criação da nova cédula e os seus possíveis efeitos seguem gerando dúvidas em muita gente. Quer saber mais detalhes e curiosidades sobre isso?
Acompanhe! E saiba também: 5 passos simples para identificar a verdadeira nota de 200 reais e 4 recomendações de uso para fazer uma nota como essa render muito mais.
Desde que a pandemia começou, as pessoas passaram a guardar mais dinheiro em casa. De acordo com a diretora de Administração do Banco Central (BC), Carolina de Assis Barros, “Isso não é um fenômeno típico [apenas] do nosso país. Em momentos de incerteza, as pessoas tendem a fazer saques e acumular reservas. O dinheiro, em tempos de incerteza, é sinal de segurança, estabilidade”.
Chamado pelos especialistas de ‘entesouramento’, esse fenômeno é responsável em grande parte pela criação da nova nota de 200 reais.
Afinal, se as pessoas guardam mais dinheiro em casa, esse dinheiro não circula e, por isso, o BC acaba tendo que imprimir novas notas (para suprir demandas como o pagamento do auxílio emergencial, por exemplo).
E é claro que imprimir novas cédulas tem um custo, só que sai mais barato imprimir 1 nota de R$ 200 do que 2 de R$ 100 ou 4 de R$ 50 ou 20 de R$ 10, certo?!
A criação da nova cédula de 200 reais foi feita pensando nisso. Segundo o BC, a decisão de lançar a nota com o novo valor foi feita para “atender ao aumento da demanda por dinheiro em espécie que se verificou durante a pandemia de Covid-19”.
Em 2001 foi realizada uma pesquisa com a população brasileira para saber que animais deveriam aparecer nas notas. A tartaruga marinha – vencedora da votação popular – foi a primeira a aparecer nas ruas, nas cédulas de R$ 2. Depois, o mico-leão-dourado, que ficou em segundo lugar na pesquisa, passou a estampar as notas de R$ 20.
O lobo-guará foi justamente o terceiro animal mais votado nessa mesma pesquisa de 2001 e, por isso, foi escolhido para aparecer na nova nota de 200 reais.
A nova nota de R$ 200 é menor do que a de R$ 100 e do que a de R$ 50. Dizendo mais precisamente, é do mesmo tamanho da nota de R$ 20.
A questão é que as projeções do BC demonstravam a necessidade de gerar R$ 105 bilhões em 5 meses, prazo que não permitia adaptar o parque fabril da Casa da Moeda. Parar a produção de notas de R$ 100 para imprimir as de R$ 200 com esse formato também não era uma ideia viável economicamente.
A solução foi aproveitar o parque fabril da cédula de R$ 20, o que ainda acabou rendendo uma vantagem estratégica: assim como as nota de 20 reais, as de 200 também contam com o número que muda de cor, o que facilita a identificação de notas verdadeiras.
Segundo os especialistas, a probabilidade de que isso aconteça é bastante reduzida. Por um lado, é verdade que o aumento da inflação costuma ser uma das consequências mais comuns da impressão de novas notas. Porém, de acordo com o governo, a medida não terá impacto na base monetária do país, quer dizer, não haverá dinheiro a mais circulando. A ideia é que, em vez de colocar 2 notas de R$ 100 em circulação, seja colocada 1 nota de R$ 200.
Na opinião do professor da UEMS, Mateus Abrita, “no Brasil de curto prazo esse risco é baixíssimo, aliás, estamos tendo deflação, o oposto da inflação em alguns setores por conta da pandemia. A previsão do mercado para inflação oficial IPCA no Brasil neste ano está em 1,77% um dos valores mais baixos já registrados.”
Para o economista Fabio Terra, professor da Universidade ABC, a criação da nova nota de 200 reais ainda facilita a logística de distribuição de cédulas em país com as dimensões do Brasil. “Isso vai fazer com que menos notas precisem ser carregadas”, comenta Terra.
5 passos simples para saber se uma nota de 200 reais é verdadeira ou falsa:
Ao colocar a nova nota contra a luz devem aparecer alguns elementos como a imagem do lobo-guará e o valor em numeral.
Também contra a luz é possível perceber que – abaixo da inscrição “República Federativa do Brasil” – está o número 200 dentro do quebra-cabeça.
Tocando a nota com a ponta dos dedos dá para sentir que alguns elementos – como o lobo-guará, o número 200 da parte inferior e a inscrição “República Federativa do Brasil” – estão em alto-relevo.
Movimentando a cédula verdadeira é possível perceber que o número 200 que está na parte superior da nota tem um efeito brilhante e muda de cor – do azul ao verde.
Do lado em que se vê o lobo-guará, logo acima da legenda “DUZENTOS REAIS”, é possível ver o número 200 dentro da imagem da folhagem.
Tem uma nota de R$ 200 e quer saber como fazer melhor uso dela para que seu dinheiro renda mais? Apesar do período de incertezas, guardar esse dinheiro em casa, certamente, não é a melhor opção. Em vez disso, acompanhe estas 4 recomendações:
Em uma cooperativa como essas, você encontra produtos e serviços financeiros similares aos de um banco comum, mas as taxas cobradas são muito menores e há ainda outras vantagens, como a participação nas decisões e nas sobras da instituição.
Afinal, para operar com uma cooperativa, você precisa comprar uma ou mais cotas de participação (e você pode usar sua nota de R$ 200 para isso).
Mas a partir daí você passa a ser um dos associados da instituição, com direito a voto igualitário e a receber sobras da instituição no caso de resultados positivos. Ou seja, além de fazer seu dinheiro render mais, você pode ter ainda outras vantagens.
Uma boa ideia para quem quer aliar credibilidade com a forma mais justa e humana de fazer negócios do cooperativismo é conhecer o sistema líder em cooperativismo financeiro do Brasil, o Sicoob.
Sabe aquela quantia de dinheiro que você tem guardada para não afetar seu orçamento em caso de emergências financeiras? Ainda não tem uma reserva como essas? Pois já é hora de começar a sua. Se você tem uma nota de 200 reais (ou até de menor valor), comece por ela. E não deixe de alimentar esse fundo pessoal, para garantir sua tranquilidade diante de qualquer imprevisto.
Um investimento rentável e seguro que você pode fazer com sua nota de R$ 200 (ou até com menos do que isso) é o Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), uma aplicação similar ao CDB e ao RDB, só que voltada ao cooperativismo. Você investe na cooperativa e ganha retornos por isso. Saiba mais sobre essa modalidade aqui e aqui.
Os títulos do Tesouro público negociados diretamente pela plataforma do Tesouro Direto são outras opções de investimento seguro. É verdade que, com a Selic em baixa, a rentabilidade de alguns títulos tem sido pequena. Mas há opções como o Tesouro IPCA+ que rendem acima do nível de inflação do período e permitem, ao menos, garantir que você não está perdendo dinheiro.
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