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– Você sabia que, para a fabricação de uma peça jeans, são usados cerca de 10.000 litros de água (o equivalente a 200 banhos de 6 minutos)?
– Sabia que menos de 1% do material usado mundialmente para a produção de roupas é reciclado para virar novas roupas?*
É para enfrentar desafios como esses que surgem a Moda Consciente e a Moda Sustentável. Novas correntes fashion que têm feito sucesso e mostrado que a moda pode, sim, ser usada para o bem. Saiba mais a seguir.
*Fonte: Estudo A New Textile Economy: Redesigning Fashion’s Future, 2017, da Ellen Macarthur Foundation e da Circular Fibres Initiative.
Leia também: O impacto ambiental de pequenas atitudes.
Moda Consciente
Há quem use os termos Moda Consciente e Moda Sustentável como sinônimos, mas uma certa diferença entre essas duas vertentes.
A Moda Consciente está mais relacionada ao comportamento dos consumidores. A ideia é mesmo consumir com mais consciência, preocupando-se não apenas ao comprar novas peças, mas também com o uso e a posterior destinação delas.
Afinal, você sabia que, entre 2000 e 2015, a produção global de roupas praticamente dobrou (de 50 bilhões para cerca de 100 bilhões de unidades)? Isso se deve principalmente ao fenômeno fast-fashion, com produção mais veloz e barata, aproveitando a mão-de-obra de baixo custo de países de terceiro mundo.
E esse é só um dos bons motivos para repensar como estamos consumindo e entrar na onda da Moda Consciente.
Leia também: A moda agora é desacelerar. O slow fashion, o slow food e o Consumo Consciente.
Moda Sustentável
Enquanto, na Moda Consciente, o consumidor é o protagonista, na Moda Sustentável destacam-se os produtores.
Isso porque, a Moda Sustentável – também chamada de Eco Fashion – preocupa-se com a adoção de métodos de produção que minimizem o impacto ambiental, como, por exemplo:
- a reutilização de água durante a fabricação têxtil,
- o reaproveitamento de retalhos e outros resíduos;
- o uso de fibras ecológicas e/ou biodegradáveis, etc.
Alguns empreendedores, inclusive, já perceberam as oportunidades de inovar nesse mercado, com a criação de biojoias, por exemplo, com o desenvolvimento de peças de tricô 3D (aproveitando um fio único sem desperdícios) ou ainda com a produção de fibras a partir de resíduos de madeira, algodão e celulose, em outro caso.
Agora, é claro que os consumidores não deixam de ter importante papel na Moda Sustentável, optando por produtos com menor impacto ambiental, de forma consciente, ajudamos a impulsionar essa corrente fashion do bem.
Como ser mais consciente no consumo de moda?
Pense duas vezes antes de comprar
Uma das atitudes fundamentais do Consumo Consciente é evitar as compras por impulso. Então, antes de gastar, procure pensar sobre o real uso que você vai fazer da roupa ou acessório.
Livia Firth, fundadora da Eco Age (empresa que certifica marcas pelo seu nível de sustentabilidade), sugere que antes da compra você se pergunte: “Eu vou usar esta peça pelo menos umas 30 vezes?” Se a sua resposta for ’não’, a compra pode não valer a pena.
Além disso, considere optar por peças sustentáveis, feitas de tecidos denominados como eco-friendly (que não prejudicam o meio ambiente), por exemplo, ou pela compra em brechós. Você pode encontrar verdadeiras preciosidades entre as peças seminovas de um brechó. E agora, com a diversidade de brechós online, fica ainda mais fácil garimpar boas ofertas.
Leia também: Como ficar na moda gastando pouco?
Cuide bem das suas roupas e acessórios
Cuidar da vida útil das suas roupas, calçados e acessórios também é uma atitude para colocar em prática a Moda Consciente.
Então, tenha atenção à limpeza, secagem das suas peças, assim como à organização delas no armário, para que sejam melhor preservadas e utilizadas.
Recicle, revenda ou doe o que não usa mais
Faça uma faxina em seus armários com alguma periodicidade, para retirar roupas, calçados e acessórios que não usa mais. Uma boa dica para essa separação é reparar naquelas peças que você não usa há, pelo menos, 6 meses.
Agora, a questão é dar a destinação correta para essas peças. Nesse sentido, você pode separá-las em três grupos: peças em bom estado para revender (em brechós, por exemplo), peças que não vale a pena vender, mas podem ser aproveitadas para doação e peças já sem utilidade (como panos de chão, meias velhas, roupas rasgadas, etc.) para encaminhar à empresas de reciclagem têxtil.
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