Para pais que têm filhos em idade escolar e estudantes que pagam as próprias contas, já é o momento de começar a pensar em matrículas e rematrículas para o próximo ano letivo. Assunto que, muitas vezes, costuma despertar preocupações financeiras.
Afinal, os valores de matrículas e mensalidades de escolas e cursos são reajustados anualmente. E nem sempre os salários seguem o mesmo ritmo de aumento. Some-se a isso a situação financeira da maioria dos brasileiros após dois anos consecutivos de recessão econômica.
Por outro lado, a educação é um investimento primordial, que faz toda a diferença no futuro das pessoas. E a vontade de dar uma boa educação aos filhos acaba opondo-se à ideia de economizar com os estudos.
Negociar os preços e as formas de pagamento de matrículas, rematrículas e mensalidades acaba sendo uma das melhores estratégias para manter a qualidade de ensino e conseguir arcar com os custos. Então, veja algumas dicas para isso:
1 - Comece fazendo as contas
Antes de tentar negociar valores com a escola ou curso, analise seu orçamento para saber quanto realmente pode pagar e em que condições. Assim, você não fica à mercê das propostas da instituição e pode tentar chegar a acordos melhores.
2 - Negocie pessoalmente
Evite ligações e e-mails; prefira marcar uma reunião pessoalmente com a diretoria ou com o departamento financeiro da instituição de ensino para negociar. Dessa forma, você pode expor melhor sua situação e argumentar com mais clareza.
É positivo também criar um clima amistoso de diálogo, reconhecendo as qualidades da escola ou curso e expondo a preferência pela instituição. Uma postura assim costuma ser favorável para negociações.
3 - Antecipe a matrícula
Em geral, as próprias escolas têm a iniciativa de oferecer descontos para quem garante a matrícula ou rematrícula antecipadamente. Se for o caso, aproveite. Senão, tente checar essa possibilidade com a instituição.
4 - Considere um pacote anual
Antecipar mensalidades também pode ser uma boa forma de negociar descontos. Caso você tenha algum dinheiro guardado, por exemplo, pode conseguir um bom desconto no valor total se adiantar uma anuidade para a escola.
Mesmo no caso de não possuir o valor da anuidade, você pode tentar um desconto proporcional pelo adiantamento de algumas mensalidades.
5 - Seja transparente
Se o caso for de endividamento total, perda de emprego ou outra necessidade pontual, o melhor é comentar isso na negociação com a instituição, para ambas as partes decidirem juntas as melhores providências.
Há exemplos de pais, com histórico de bons pagadores, que perderam o emprego e conseguiram redução nas mensalidades escolares dos filhos por um período, enquanto se recuperavam financeiramente. Então, seja honesto e não deixe de tentar.
6 - Verifique o oferecimento de bolsas de ensino
Algumas escolas oferecem bolsas para estudantes com bom desempenho e/ou para alunos de baixa renda. Mesmo que a escola não tenha programas assim, verifique a possibilidade de a instituição passar a oferecê-los.
7 - Se for o caso, tente reparcelar
Além de tentar conseguir descontos no valor das matrículas e das mensalidades, você também pode tentar melhores condições de pagamento.
Pode negociar, por exemplo, para pagar mensalidades menores ao longo do ano e pagar um pouco mais na época do dissídio da sua categoria, das férias ou do 13º salário.
Enfim, o ideal é conseguir adequar o pagamento da matrícula e das mensalidades ao seu planejamento financeiro. E lembre-se que, para as escolas, é melhor fazer acordos do que ter inadimplentes. Então, não deixe de negociar.
Conheça as cooperativas educacionais. Uma alternativa de ensino que está crescendo no Brasil.
Gostou do artigo? Tem algum comentário para compartilhar? Compartilhando e cooperando, a gente cresce. Aliás, você já conhece o maior Sistema Cooperativo Financeiro do Brasil, o Sicoob?