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Há quem diga que, com saúde, não dá para economizar. E por um lado isso pode até ser verdade. Mas é possível, sim, gastar menos, observando melhor alguns hábitos e cuidados. Quer ver? Então, fique atento às 7 dicas a seguir:
1 - De olho na alimentação
Cuidar da alimentação é uma ótima dica para manter a saúde em dia. A começar, por hábitos simples como a quantidade de água ingerida diariamente (um mínimo de dois litros é a quantia recomendada por especialistas). Frutas, verduras e legumes também devem fazer parte do cardápio diário – e em grande quantidade –, pois são responsáveis por vitaminas e outros nutrientes essenciais. Já no caso de alimentos gordurosos, industrializados, ricos em sal e/ou açúcar, é bom evitar ou, pelo menos, limitar o consumo. Com uma alimentação equilibrada, certamente, os benefícios para a saúde serão visíveis, inclusive, no bolso.
Além disso, há diversos alimentos com propriedades curativas, que podem, em alguns casos, complementar ou até substituir medicamentos farmacêuticos. Considere essa possibilidade.
2 - Faça exercícios físicos
Exercícios físicos colaboram para um melhor funcionamento do corpo. E também da mente. Estudos comprovam que fazer atividades físicas ocasiona a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.
Exercitar-se é, portanto, uma boa forma de manter corpo e mente sãos. E não precisa ser necessariamente um exercício em uma academia, você também pode optar, por exemplo, por caminhadas ou corridas ao ar livre.
Só não deixe de fazer a atividade que escolher com determinada frequência, para manter o corpo e a mente em movimento. E se achar necessário, procure um médico antes para orientá-lo sobre atividades específicas para seu caso.
3 - Evite a automedicação
Apesar de tratar-se de um costume comum, esse é um hábito bastante prejudicial. A automedicação pode gerar reincidências do incômodo, interações medicamentosas perigosas, dependência química, entre outros inconvenientes. Ou seja, o que parece uma ideia simples para resolver um problema pode acabar virando um problema maior. Em outras palavras, o barato pode acabar saindo caro. Então, se precisar, não deixe de procurar um médico.
4 - Antes de contratar um plano, compare bem
Os preços dos planos são sempre tabelados, variando conforme o tipo de plano escolhido. Outra variação que pode ocorrer é a taxa de adesão (para ter uma noção de preços, há até alguns comparadores online). Mas o que é preciso, principalmente, pesquisar e comparar, é o plano em si, o que é oferecido, por exemplo:
– se é fundamental para você a internação em um quarto particular ou se pode ser em enfermaria;
– se a rede credenciada é próxima e satisfatória para você (quem viaja com frequência, por exemplo, pode considerar um plano com abrangência nacional ou até no exterior);
– se você pretende ter filhos, pode ser conveniente contar com cobertura obstetrícia;
– se há pessoas na família com doenças que exijam acompanhamento constante, pode ser importante um plano que inclua internação hospitalar, além dos exames e consultas.
Se preferir, você pode procurar um corretor registrado pela SUSEP – Superintendência Nacional de Seguros Privados – para lhe auxiliar na comparação e contratação do plano.
5 - Se você é MEI, dá pra economizar com o plano
Quem formaliza seu negócio como Microempreendedor Individual, pode inscrever-se no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e, assim, ter acesso a diversos benefícios, como o direito à contratação de um plano de saúde empresarial.
Segundo o coordenador nacional do curso de Contabilidade da Estácio, Jair do Canto Abreu Junior, a contratação do plano empresarial costuma compensar. “Por um preço similar ao de um plano individual ou familiar é possível conseguir uma rede credenciada mais abrangente ou serviços como home care e UTI móvel”, comenta.
Mas há também quem pense diferente, como o advogado especialista em Direito da Saúde, Julius Conforti, que explica: "Os planos de saúde individuais têm reajuste regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enquanto que os planos coletivos, ou seja, empresariais ou por adesão, não têm teto para essa correção e ela normalmente é maior”.
De qualquer forma, vale a pena analisar essa possibilidade. Lembrando que, algumas operadoras pedem um número mínimo segurados para fechar o contrato, que costuma ser de duas pessoas. Como o empreendedor formalizado como MEI tem o direito de contratar um funcionário, ele pode, dessa forma, ter acesso a esse tipo de plano. Ou ainda, incluir dependentes no contrato, aumentando o número de vidas seguradas. Considere ainda que a empresa precisa arcar com uma parcela da mensalidade do colaborador/dependente, mas esse pagamento entra na contabilidade da empresa como despesa, o que pode render desconto nos impostos pagos.
6 - Mantenha exames periódicos em dia
Seja por meio de um plano de saúde ou pelo sistema público, não dá para descuidar dos exames periódicos básicos. Mulheres, por exemplo, devem visitar o ginecologista a cada seis meses para exames assim. Dentistas também entram na lista de consultas periódicas, pelo menos, a cada seis meses. E há ainda casos específicos que exigem exames e consultas com determinada frequência. Manter-se em dia com seus exames periódicos também é uma forma de cuidar da sua saúde e evitar prejuízos.
7 - Tenha uma reserva de emergências
Além de cuidar da saúde do seu corpo e da sua mente, também é bom cuidar da saúde do seu bolso, prevenindo-se de qualquer emergência. Isso porque, mesmo tendo um plano de saúde, nunca se sabe quando pode ocorrer um imprevisto e que impacto ele pode causar. Portanto, é mais precavido manter uma reserva de emergências, poupando mensalmente um pouquinho, para garantir mais segurança para o seu orçamento.
EXTRA: datas comemorativas
Este artigo celebra o Dia da Campanha de Educativa de Combate ao Câncer, 4 de agosto, lembrando que a informação pode salvar vidas. Neste mês, celebra-se também o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, data de nascimento do grande sanitarista Oswaldo Cruz, o qual teve uma inestimável contribuição na erradicação de epidemias, além de ajudar a estruturar ações de saúde pública no país.
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