Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo.
Para muita gente, a Bolsa de Valores pode parecer uma realidade distante ou um assunto complicado. Mas nós vamos tentar simplificar um pouco para quem está começando e quer entender melhor sobre essa forma de investimento que, aliás, pode ser bem rentável.
Acompanhe:
– Por onde começar?
A investidora Nathalia Arcuri, do canal Me Poupe, recomenda para quem quer começar a investir na Bolsa que, antes de tudo, reflita sobre as seguintes questões:
1 – Você tem um bom controle financeiro? Sabe exatamente quais seus ganhos e gastos mensais?
Para investir em qualquer aplicação, é preciso poupar dinheiro. E para isso, é fundamental ter bom controle financeiro. No caso da Bolsa (e demais aplicações de renda variável), esse controle é ainda mais importante devido aos riscos envolvidos no investimento.
2 – Você já poupa e investe seu dinheiro? Já tem alguma experiência com aplicações de renda fixa (como títulos do Tesouro, letras de crédito ou CDB, por exemplo)?
Antes de começar a investir em renda variável, é aconselhável que você já tenha alguma experiência na aplicação do seu dinheiro, entendendo melhor sobre o relacionamento com corretoras de valores (sejam bancárias, cooperativas ou independentes) e sobre conceitos básicos, como indexação, rendimento, taxas, lucro real, etc.
3 – Você já analisou o desempenho de alguma empresa com capital aberto?
A Bolsa de Valores opera com a compra e venda de ações das mais diversas empresas que têm o seu capital aberto a investidores. Ou seja, para fazer um bom investimento na Bolsa, você precisará escolher uma ou mais empresas das quais irá adquirir ações. Portanto, precisará analisar o desempenho dessa(s) empresa(s) se quiser ter menos riscos na hora de investir. Então, antes de entrar na Bolsa, é bom criar o hábito de estudar o mercado.
4 – Você lida bem com riscos? Compreende a possibilidade de vir a perder dinheiro?
A renda variável pode proporcionar ganhos maiores. Mas também pode causar perdas de níveis variados. Ou seja, é um investimento com maiores riscos. É claro que toda aplicação envolve certo tipo de risco. Há até quem entenda que a vida é assim, permeada por riscos, e que não fazemos nada sem nos arriscar de alguma forma. Mas esse é um ponto de vista bem pessoal. Portanto, você precisa, antes de tudo, entender o seu perfil de investidor (que, certamente, tem a ver com o seu perfil pessoal). Antes de investir na Bolsa ou em outra aplicação de renda variável, reflita se você está disposto a lidar (e pode arcar) com riscos em suas aplicações.
5 – Você seria capaz de acompanhar o mercado financeiro e a Bolsa de Valores diariamente?
O valor das ações negociadas na Bolsa sofre a influência de fatores diversos e, assim, varia com grande frequência. É baseado nisso que muitos economistas dizem que investir na Bolsa de Valores é fácil, o que pode ser difícil é ganhar dinheiro na Bolsa, pois, para isso, é preciso entender bem sobre o cenário econômico de forma a investir nas melhores ações, aquelas que realmente têm maiores chances de subir.
6– Substitua o medo por conhecimento
Pode ser que você tenha respondido “não” a alguma das perguntas anteriores ou ainda não se sinta preparado para começar a investir na Bolsa. Mas não desanime!
Todo caminho começa com um primeiro passo. Portanto, se você quer investir na Bolsa, o primeiro passo é desmistificar o assunto, entender sobre ele. Informe-se, leia, assista vídeos.
Se você ainda não tem nenhum tipo de investimento, comece baixando gratuitamente o e-book Guia de Investimentos para entender melhor sobre os diversos tipos de aplicações financeiras e saber mais sobre o seu perfil de investidor.
Leia também:
O be-a-bá pra quem quer começar a investir.
Seja um investidor com apenas R$ 100.
Como funcionam os fundos de investimento?
5 razões para começar já sua Previdência Privada.
O que é RDC e quais as vantagens para você?
Além disso, crie o hábito de informar-se sobre o mercado e a economia. Tanto o cenário nacional quanto o internacional podem interferir no valor das ações a depender da empresa. E entender a lógica econômica ajuda a fazer melhores escolhas na hora de investir. Portanto, acompanhe o noticiário econômico, leia análises econômicas e previsões de mercado, enfim, informe-se e mantenha-se atualizado.
– O que são ações e outros conceitos básicos
Resumidamente, as ações são cotas do patrimônio de uma empresa. Portanto, quando você investe nas ações de uma empresa, torna-se dono de uma parte do negócio. Entenda mais sobre o assunto:
I.P.O. – quando uma empresa decide abrir seu capital e passa a ter suas ações listadas na Bolsa de Valores, ela faz uma Oferta Pública Inicial (em inglês, Initial Public Offering ou I.P.O.).
Valuation – é a avaliação para estimar quanto uma empresa vale (levando em conta ativos, fluxo de caixa, etc.) e serve como base para determinar o valor das ações na Oferta Pública Inicial, em comparação ao atual preço das ações de outras empresas listadas na Bolsa.
Dividendos – quando você investe nas ações de uma empresa, pode obter rendimentos de, basicamente, duas formas: pode revender essas ações por um valor maior ou, sendo um dos acionistas, pode ganhar parte dos lucros da empresa, os chamados dividendos.
Trader – é o investidor que opta pela primeira opção, ou seja, obtêm rendimentos com operações de curto prazo, aproveitando a volatilidade do mercado para comprar ações e revendê-las por um valor maior.
– Conheça algumas alternativas
Para quem quer começar a experimentar os investimentos em renda variável sem, no entanto, correr tantos riscos, algumas alternativas podem ser:
Fundos multimercados – são fundos de investimentos em que o gestor mescla ativos como ações, câmbio, renda fixa, etc. Já que os fundos têm por característica reunir vários investidores e como, neste caso, o portfólio combina ativos de renda fixa e variável, você pode experimentar o potencial de ganho da renda variável com a segurança de investimento da renda fixa.
Certificados de Operações Estruturadas (COE) – de forma simplificada, são aplicações de renda fixa indexadas à renda variável (pode ser por ações, pelo câmbio, pela inflação, etc.). A vantagem é que, optando pelo COE, desde o início da operação, o investidor sabe: a) que não vai perder dinheiro (pode, no mínimo, não ter rendimentos); b) o quanto poderá ganhar no máximo (para compensar o fato de não perder dinheiro, há também um limite para ganhos).
– Não pare por aqui
A persistência pode ser a chave para o sucesso. Então, se você deseja investir na Bolsa de Valores ou em outras aplicações de renda variável, continue estudando sobre o assunto.
Saiba mais aqui (http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/como-investir/como-investir-em-acoes/).
Outra ação que pode favorecer suas finanças é cooperar.
Já conhece o maior sistema cooperativo financeiro do Brasil, o Sicoob (http://www.sicoobsc.com.br/)?
Aqui, falamos com bastante frequência sobre o cooperativismo. Mas você já parou para pensar o…
Desde que foi anunciado pelo Banco Central, o Drex — também conhecido como “Real Digital”…
Você já parou para pensar como será o seu futuro financeiro? A cada dia que…
Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo. Investir em dólar…
No Dia das Crianças, não precisa necessariamente ter um presentão novinho em folha. Mas é…
O desemprego estrutural é uma realidade que afeta a sociedade como um todo. Mas você…