Guia de Bolso

Investir em renda fixa: este é o momento

Se preferir, ouça a matéria clicando no player:

Crédito mais caro e renda fixa mais rentável. Esses são alguns dos efeitos mais visíveis do aumento contínuo da taxa básica de juros brasileira (a Selic). Ou seja, se por um lado está mais caro conseguir um empréstimo ou um financiamento, por outro lado, investir em renda fixa está muito mais vantajoso. Portanto, se você quer fazer o seu dinheiro render mais, este é o momento. Acompanhe e saiba como:

Renda fixa: o que é isso?

Anteriormente, nós já comentamos por aqui sobre as principais diferenças entre renda fixa e variável. São essas as duas principais formas de classificação das aplicações financeiras.

Basicamente, a renda fixa se refere a um conjunto de aplicações que oferecem certa previsibilidade da rentabilidade do investimento. Ou seja, ao investir em renda fixa, você já tem certa noção de quanto receberá ao final do período de aplicação. Por isso, esses tipos de aplicações costumam ser recomendadas para investidores mais conservadores, que buscam maior segurança na hora de investir seu dinheiro.

De toda forma, é bom esclarecer que a renda fixa inclui tanto investimentos prefixados (com previsibilidade mais precisa de ganhos) quanto investimentos pós-fixados (que rendem de acordo com a variação de certas taxas do mercado).

Alguns exemplos de aplicações de renda fixa são: títulos do Tesouro Público, certificados e recibos de depósitos bancário e/ou cooperativo e letras de crédito.

Por outro lado, a renda variável abrange aplicações cujo retorno é mais incerto, apesar de que, em alguns casos, pode ser superior ao da renda fixa. Por isso, são aplicações recomendadas, geralmente, para investidores moderados e arrojados, preferencialmente, que já tenham certa experiência em aplicações de renda fixa.

Um bom exemplo de aplicação de renda variável são as ações da Bolsa de Valores.

Selic em alta favorece renda fixa

Com o contínuo aumento da taxa Selic, investir em renda fixa torna-se muito mais rentável. Isso porque muitas das aplicações da renda fixa têm seus rendimentos atrelados ou indexados à taxa Selic ou a taxas relacionadas a ela, como o CDI.

Para ter uma noção, desde junho, os investimentos de renda fixa que pagam 100% do CDI passaram a ter retorno em torno de 13,15% ao ano, o que corresponde a um rendimento superior a 1% ao mês.

Diante disso, os especialistas em investimentos mostram-se de acordo com a ideia de que este é o momento de investir em renda fixa. O que segue gerando debates são as expectativas em relação ao futuro, o que leva os analistas a divergirem sobre a preferência por aplicações prefixadas ou pós-fixadas.

Os especialistas que acreditam que a alta de juros está chegando ao final e que a inflação deve cair no futuro recomendam investir em aplicações prefixadas.

Por outro lado, “caso o Banco Central continue elevando os juros, os [títulos] atrelados à inflação devem ter uma performance melhor”, comenta o especialista em renda fixa, Ricardo Jorge.

Enquanto isso, na opinião do economista Fabio Louzada, “com a Selic alta, os mais conservadores podem deixar 80% da carteira em aplicações financeiras pós-fixadas e os mais arrojados, 50%”

As porcentagens mencionadas por Louzada nos remetem, por sua vez, a um ponto com o qual todos os especialistas coincidem: a importância do investidor diversificar suas aplicações, tendo em vista objetivos de curto, médio e longo prazo, de forma adequada com suas condições financeiras e com seu perfil de investidor.

Como saber, então, qual(is) a(s) melhor(es) aplicação(ões) para o seu caso? Ou seja, como você pode investir em renda fixa e ter mais rendimentos? Confira a seguir.

Invista no que te faz bem

Para fazer um investimento (uma aplicação financeira), você tem basicamente três opções: procurar um banco, uma corretora de valores ou uma cooperativa financeira. Para encontrar as melhores oportunidades, é válido conferir o que cada uma dessas instituições oferece.

De todo modo, é interessante destacar as vantagens de investir junto a uma cooperativa financeira. Em primeiro lugar, porque esse tipo de instituição não visa ao lucro e, por isso, pode oferecer taxas de juros muito menores, além de ampliar suas chances de rentabilidade.

Outro diferencial é que, em uma cooperativa financeira, mais que um cliente, você passa a ser associado à instituição. Devido a isso e ao fato de que as cooperativas são centradas nas pessoas, o tratamento oferecido é muito mais próximo. É possível, inclusive, receber uma consultoria própria para saber como você pode investir em renda fixa e ter mais rendimentos, criando um plano de aplicações sob medida.

Para mais, sendo um dos sócios da cooperativa, você também tem direito a receber sobras proporcionais às suas operações com a instituição, ampliando seus rendimentos.

Foi pensando em tudo isso que a Central SC/RS do Sicoob – uma instituição financeira cooperativa presente em todos os estados do Brasil – lançou a campanha “Invista no que te faz bem”. Afinal, este é o momento de investir em renda fixa. E uma das melhores formas de fazer isso é junto a uma cooperativa financeira, como o Sicoob.

Opções cooperativas de investimento

Por meio de uma cooperativa financeira, como o Sicoob, você pode investir em:

  • Tesouro Direto – títulos do Tesouro Público prefixados e pós-fixados, atrelados à inflação, à taxa Selic ou a outros índices.
  • Depósito Cooperativo – o Recibo de Depósito Cooperativo (RDC) é um investimento para quem quer ver seu dinheiro render e sua cooperativa crescer. Há opções de curto e longo prazo, normalmente, indexadas ao CDI.
  • Letras de Crédito – as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) são títulos de renda fixa isentos de IR, que permitem ter boa rentabilidade ao mesmo tempo em que se investe em um desses setores da economia.
  • Fundos de Investimento – são formados por um grupo de investidores e administrados por um gestor que aplica o dinheiro do grupo em investimentos diversos, conforme os objetivos do fundo.
  • Previdência Privada – um investimento para quem quer garantir a rentabilidade futura. Em cooperativas existe a vantagem da formação de planos de pensão fechados (restritos aos cooperados) que costumam cobrar menos e render mais.
  • Poupança – além de ser o primeiro passo de todo investidor, a poupança é a aplicação ideal para formar e manter sua reserva de emergência. Sem contar que, com o aumento da Selic impulsionando a Taxa Referencial, a poupança também está oferecendo rendimentos ligeiramente melhores.

Quer começar a investir e fazer o seu dinheiro render mais? Baixe grátis o e-book Investimentos e tire suas principais dúvidas sobre o assunto.

daniele

Recent Posts

O cooperativismo e seu poder de transformação social

Aqui, falamos com bastante frequência sobre o cooperativismo. Mas você já parou para pensar o…

2 semanas ago

Drex: O que é, como funciona e quais as diferenças em relação ao PIX

Desde que foi anunciado pelo Banco Central, o Drex — também conhecido como “Real Digital”…

2 semanas ago

Como vai ser o seu futuro financeiro?

Você já parou para pensar como será o seu futuro financeiro? A cada dia que…

1 mês ago

Como investir em dólar?

Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo. Investir em dólar…

1 mês ago

Dia das Crianças com brincadeiras e jogos cooperativos

No Dia das Crianças, não precisa necessariamente ter um presentão novinho em folha. Mas é…

1 mês ago

O que é desemprego estrutural e como ele afeta você?

O desemprego estrutural é uma realidade que afeta a sociedade como um todo. Mas você…

2 meses ago