A taxa Selic atingiu, recentemente, o seu menor percentual em toda a história do país. Segundo as últimas decisões do COPOM, essa taxa básica de juros está em 6,5% ao ano. E isso, certamente, influencia nos rendimentos dos mais diversos investimentos.
Afinal, a maioria dos investimentos de renda fixa – considerados de menor risco – está atrelada à taxa Selic ou ao CDI e, quando os juros sobem, essas aplicações tendem a render mais. Por outro lado, com juros menores, é a renda variável que ganha mais destaque.
Mas isso não quer dizer que os investimentos em renda fixa tenham deixado de valer a pena. Pelo contrário: mesmo no cenário atual, com a taxa Selic em baixa, continua sendo possível ter bons rendimentos em aplicações de renda fixa. Só é preciso estar bem informado e escolher bem.
Aliás, você sabia que as cooperativas financeiras são uma boa alternativa para isso?
Para investir com mais segurança e fazer seu dinheiro render mais, entenda melhor:
A Taxa Selic e a Taxa Real
Quando dizemos que a Selic atual é de 6,5% a.a. ou que o rendimento da poupança é de 4,73% a.a., por exemplo, estamos falando em taxas nominais. Quer dizer que não está sendo considerado, nesses casos, o efeito da inflação.
Contudo, ao fazer um investimento do seu dinheiro, você, certamente, deve estar preocupado em aumentar o seu poder de compra. Logo, os efeitos da inflação sobre seus rendimentos devem fazer toda a diferença para você.
E para saber o quanto seus rendimentos vão, realmente, aumentar (ou não) o seu poder de compra, é preciso saber a Taxa Real de Juros, subtraindo da taxa nominal a inflação do período.
Um exemplo para você entender melhor:
- Beto quer comprar uma máquina de R$ 100 mil e ter algum dinheiro sobrando.
- Ele investe R$ 100 mil durante 1 ano em uma aplicação que rende 10% a.a. (taxa nominal).
- Ao final do prazo, Beto resgata R$ 110 mil.
- Porém, a inflação do período foi de 10% ao ano e a mesma máquina agora custa R$ 110 mil.
- Ou seja, em termos nominais, o rendimento de Beto foi de 10% a.a., mas, se subtrairmos a inflação, o rendimento real de Beto foi de 0.
Logo, ao realizar um investimento, não basta saber apenas a taxa básica de juros ou a taxa nominal de rendimento. É preciso considerar a diferença entre essas taxas e a inflação, para saber, realmente, o quanto você vai ganhar.
Entenda o que isso representa no cenário atual:
Selic em baixa + Inflação em baixa
Atualmente, apesar da taxa Selic estar em queda, a inflação também encontra-se em baixa. E a diferença entre essas porcentagens é um dos fatores indicativos de que os investimentos em renda fixa continuam valendo a pena.
Afinal, de acordo com o boletim Focus, com a Selic estável em 6,75% e uma projeção de inflação anual de 3,81%, o juro real projetado para o fim de 2018 é de 2,83%.
Essa taxa real de juros já foi maior, é verdade. Mas ela continua demonstrando que as aplicações em renda fixa podem render acima da inflação, garantindo maior poder de compra aos seus investidores.
Agora, entenda como beneficiar-se dessas informações na prática:
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O CDI real e seus rendimentos
Por serem considerados investimentos mais seguros, as aplicações em renda fixa são as preferidas de muitos brasileiros, além de serem especialmente indicadas para quem está começando a investir.
Quando você procura por esses tipos de aplicação – seja em LCA, LCI, CDB ou em RDC, por exemplo – percebe que muitas delas têm seu rendimento indexado ao CDI, o Certificado de Depósito Interbancário.
A taxa de Depósito Interbancário (taxa DI) é a taxa do mercado mais próxima da Selic. Por prática de mercado, elas são vinculadas. Para se ter melhor noção, de acordo com o Cetip, o CDI, em 27/04/2018, era de 6,39%.
Nessas condições, o investidor que possui uma aplicação que rende 100% do CDI deve ter rendimento anual de 6,39%, em termos nominais. Enquanto isso, seu rendimento real, (considerando a projeção de inflação de 3,81%) deve ficar próximo de 2,58%, sem descontar impostos.
Em outro caso, se o investidor conseguir um investimento que renda 110% do CDI, seu rendimento nominal aumenta para 7,03% e, seu rendimento real, para 3,22% aproximadamente.
Ou seja, ao escolher uma aplicação de renda fixa para investir seu dinheiro com segurança, pode ser importante atentar-se ao rendimento que ela possui em relação ao CDI, considerando a taxa real de juros (descontada a inflação).
Agora, quer saber porque em cooperativas financeiras você pode conseguir resultados ainda melhores? Acompanhe:
Benefícios extras de investir com cooperativas de crédito
As cooperativas de crédito (também chamadas cooperativas financeiras) são instituições que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional e oferecem produtos e serviços financeiros similares aos de bancos comuns, inclusive, opções variadas de investimentos, como o RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) e as LCA’s (Letra de Crédito do Agronegócio). Saiba mais aqui.
Para investir com uma cooperativa, é necessário associar-se à instituição, integralizando, ao menos, uma cota-parte (em média R$ 100).
Assim, você passa a ser um dos donos do negócio, pode participar das Assembleias gerais, pode opinar sobre os rumos da cooperativa e também pode participar das sobras, caso a cooperativa tenha resultados positivos.
Ou seja, investindo com uma cooperativa financeira, você tem chances de ganhar ainda mais.
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Investir com cooperativas é seguro?
Sim! Quem investe com cooperativas financeiras tem a mesma segurança que os investidores de bancos comuns. Afinal, as aplicações contam com a garantia do FGCoop, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, que assegura até R$ 250 mil por CPF (similar ao FGC dos bancos comuns).
Buscando instituições sólidas para associar-se, você ainda eleva sua segurança e suas chances de rendimento. Considere essa opção.
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