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Atualmente, há mais de 6.800 cooperativas em nosso país. Desse total, mais de 3500 são cooperativas agropecuárias, de transporte e de crédito. As outras dividem-se em cooperativas de trabalho, de saúde, educacionais, habitacionais, de produção, de infraestrutura, de consumo, de minerais e até de turismo e lazer.
Mas nem sempre foi assim.
O movimento cooperativista brasileiro só passou a ter maior reconhecimento internacional a partir de 1995, com a eleição do paulista Roberto Rodrigues para a presidência da Associação Cooperativa Internacional. Em seguida, em 1998, foi criado o Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – instituição do sistema S (Sebrae, Sesc, Senac, Senai) com a missão de promover a cultura cooperativista e aperfeiçoar a gestão das cooperativas para o seu desenvolvimento.
Foi em 1971, que a Lei 5.764/71 disciplinou a criação de cooperativas no país. Porém, a legislação também limitou a autonomia dos cooperados, interferindo na criação, funcionamento e fiscalização das instituições. O que só foi resolvido com a Constituição de 1988, que coibiu a interferência do Estado e deu às cooperativas o poder de autogestão. Afinal, naquela época, as cooperativas já tinham uma organização própria que as defendesse.
Criada em 2 de dezembro de 1969 e registrada em cartório no ano seguinte, a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras – é um órgão da sociedade civil, sem fins lucrativos e com neutralidade política e religiosa. Tratava-se, até então, da única representante e defensora dos interesses do cooperativismo nacional, surgida já tardiamente, tendo em vista que o sistema cooperativo demorou a se difundir pelo amplo território nacional.
Foi em meados do século XIX, mais precisamente em 1889, que surgiu a primeira cooperativa do país. Uma cooperativa de consumo em Ouro Preto/MG. Já no século XX, em 1902, surge a primeira cooperativa de crédito do país, no Rio Grande do Sul. E, em 1906, começam a se desenvolver as primeiras cooperativas agropecuárias nacionais. Essas são as primeiras instituições do Movimento Cooperativo Brasileiro de que se tem registro. Marcam a origem da implantação do sistema no país. Mas é claro que as raízes dessa ideia nasceram bem antes, antes até da colonização do nosso país.
A organização cooperativa como conhecemos hoje teve origem na Inglaterra, em plena Revolução Industrial, quando 28 operários reuniram-se na Sociedade dos Probos de Rochdale, a fim de cooperarem entre si para o benefício de todos, diante da dura realidade capitalista que se impunha de forma crescente.
É preciso reconhecer, porém, que a cooperação é, antes de tudo, um comportamento humano.
Toda ação conjunta para atingir um objetivo comum pode ser chamada de cooperação. Cooperar faz parte do ser humano, da nossa vivência em sociedade. Cooperando, juntamos forças para alcançar propósitos maiores.
Não é à toa que hoje existem em todo o país inúmeras cooperativas, centrais e até sistemas cooperativos. Conheça, por exemplo, o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, o Sicoob.
Quer entender melhor como funciona uma cooperativa de crédito? Clique aqui.
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