Dinheiro pode ser um tema bastante polêmico. Ainda mais quando é preciso conciliar visões distintas sobre administração financeira. Não é a toa que a questão provoca tantas discussões entre casais.
Para não deixar os problemas orçamentários virarem problemas de relacionamento, é bom ficar atento a alguns pontos:
Esconder despesas, mentir sobre dívidas, não compartilhar planos e disfarçar comportamentos compulsivos (relacionados a compras, por exemplo) são algumas das atitudes que causam maiores problemas entre casais. A falta de fidelidade na vida financeira pode gerar desconfianças sobre a vida conjugal e diminuir a credibilidade do parceiro, entre outros aborrecimentos. Contudo, de acordo com levantamento feito pelo Serasa, apenas 3% dos entrevistados afirmam ser transparentes e honestos financeiramente com seu par.
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) também divulgou uma pesquisa recentemente, revelando que 16,7% dos brasileiros casados declaram ser motivo de briga a maneira como gastam o próprio dinheiro. Analisando casais sem dívidas, esse percentual cai para 10,7%. Porém, ao analisar somente os casais inadimplentes (aqueles que têm contas em atraso), o percentual de conflitos por causa de dinheiro aumenta para 22,7%. Além disso, especialistas afirmam que casais endividados e sem controle de gastos são mais propensos ao divórcio, pois costumam perder muito tempo com as contas, deixando de lado a vida amorosa.
Perfis econômicos opostos não precisam necessariamente ser um problema. É claro que é preciso saber lidar com as diferenças, sem criticar nem desqualificar a maneira como o outro trata a questão. Além disso, é necessário um pouco de esforço de cada lado para entender e se ajustar às necessidades do companheiro (sem esquecer-se das próprias) e, assim, encontrar um equilíbrio nas diversas situações.
Em todos os casos, manter bons diálogos sobre a vida financeira do casal pode ser a melhor forma de evitar que o estresse com as contas gere tensão no relacionamento. É importante que, juntos, os dois definam as prioridades da família, ajustem desejos e expectativas e alinhem questões de consumo mensal, por exemplo. Para ajudar a manter as contas sob controle, ter uma planilha financeira familiar – com os ganhos e gastos usuais do casal – também pode ser uma boa ideia.
Para qualquer tipo de casal, criar e manter uma reserva financeira de emergência é fundamental. Ela pode salvar ambos de problemas orçamentários e de muitas discussões também. Agora, caso haja dependentes, essa reserva financeira de emergência passa a ser quase uma condição obrigatória para garantir a tranquilidade de toda a família. É interessante considerar as vantagens de fazer uma poupança junto a uma cooperativa financeira, que, por não visar lucro, pode oferecer menores taxas e mais rentabilidade que os bancos comuns. Saiba mais:
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Sou lésbica e passo por um dilema com minha mulher poisso ela não quer ajudar nas finanças, quando peço pra ela ajurar sempre gera brumas e isso está me desgastando e estou pensando até na separação
Oi Raquel! Espero que as nossas dicas possam te ajudar, de qualquer forma, reforçamos a nossa dica 4: Conversar é o melhor remédio.
:) Abraço!