Como saber se um eletrodoméstico gasta muita energia antes mesmo de comprá-lo?
Você já deve ter visto por aí – em alguma loja ou na sua própria casa – a Etiqueta Nacional de Conservação Energética do Inmetro. Sabia que ela serve exatamente para isso?
Desde 2001, foi estabelecido o PBE – Programa Brasileiro de Etiquetagem de forma compulsória, baseado nos níveis mínimos de eficiência energética estabelecidos pelo CGIEE – Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética – do Ministério de Minas e Energia.
Isso quer dizer que, desde então, diversos tipos de equipamentos e produtos eletrodomésticos têm seus desempenhos testados e comparados. Depois são etiquetados para informar ao consumidor sua classificação como mais eficientes (A) – que gastam menos energia – ou menos eficientes (B, C, D, E e, em alguns casos, F ou G) – que gastam mais.
A Etiqueta Nacional de Conservação Energética – ENCE – informa ainda o consumo médio de cada produto (em kWh/mês), permitindo uma comparação numérica mais apurada. E, atualmente, já é possível encontrá-la nos mais diversos tipos de equipamentos: de ventiladores a aparelhos de ar-condicionado, de lâmpadas a refrigeradores.
Os eletrodomésticos que recebem a ENCE com a classificação A são os mais eficientes, que gastam menos energia e os mais econômicos.
Atualmente, muitos destes produtos também têm sido adesivados com o selo do PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – que ajuda o consumidor a identificar rapidamente os aparelhos mais vantajosos.
Na hora de comprar, pode parecer mais econômico levar um aparelho menos eficiente que esteja uns reais mais barato. Mas os especialistas alertam:
– Comprando uma geladeira marcada com A em vez de outra marcada com E, em um ano, você economiza cerca de R$ 50.
– Com um ar-condicionado A a economia ao final do ano é de aproximadamente R$ 180.
– E com lâmpadas tipo A a economia anual chega a R$ 200.
E esses são só alguns exemplos.
Não é bem assim. É preciso ficar atento à vida útil dos aparelhos. Equipamentos classificados como A há mais de 10 anos, hoje seriam classificados como C, D ou E. Afinal, a eficiência energética evolui a cada dia. Os refrigeradores, por exemplo, hoje, já são 700% mais eficientes do que eram há 10 anos.
Medindo a economia de cada aparelho individualmente, o impacto pode parecer pequeno. Mas em casa são usados diversos eletrodomésticos ao mesmo tempo. E ao longo do ano, essas economias fazem toda a diferença. Para você ter uma noção melhor, confira os montantes que o Brasil já economizou nos últimos 10 anos:
– Com o uso de aparelhos de ar-condicionado mais eficientes, foram economizados R$ 2 bilhões.
– Com a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, foram economizados R$ 23 bilhões (pasmem).
Quer saber mais sobre economia com lâmpadas? Clique aqui.
Quer outras dicas de economia? Baixe o KIT DE FERRAMENTAS PARA FINANÇAS PESSOAIS.
Aqui, falamos com bastante frequência sobre o cooperativismo. Mas você já parou para pensar o…
Desde que foi anunciado pelo Banco Central, o Drex — também conhecido como “Real Digital”…
Você já parou para pensar como será o seu futuro financeiro? A cada dia que…
Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo. Investir em dólar…
No Dia das Crianças, não precisa necessariamente ter um presentão novinho em folha. Mas é…
O desemprego estrutural é uma realidade que afeta a sociedade como um todo. Mas você…