a) PESQUISE. Há milhares de carros em oferta por aí. Pesquise marcas e modelos. Busque comparativos em sites de automóveis. Consulte familiares e amigos que entendam do assunto. Compare ofertas na internet, na TV, em jornais, folhetos, feirões e concessionárias.
b) FAÇA AS CONTAS. Quando descobrir o(s) modelo(s) de sua preferência, pesquise uma média de preço do IPVA e do preço do seguro para seu perfil. Pense se vai precisar gastar com estacionamento. Informe-se sobre o gasto médio de combustível do modelo. E faça uma previsão de custos mensal. Lembre-se de que as despesas não acabam quando você adquire o carro, pelo contrário, começam aí.
Começou a pesquisar e se apaixonou perdidamente por um zero supercompleto? Calma. Repense. O que você deseja e o que você realmente precisa? Você vai precisar de quatro portas? Precisa mesmo de ar-condicionado? Os vidros precisam ser elétricos? Precisa mesmo ser zero? Coloque as prioridades no papel.
De acordo com o planejado financeiro paulista Augusto Saboia, em 2014, era necessário ter pelo menos R$ 1.000 por mês para manter um carro popular. Incluindo combustível, licenciamento, IPA, seguro, estacionamento, inspeção veicular, pedágios, multas, lavagens e manutenções, em cinco anos, um carro de R$ 25 mil terá custado cerca de R$ 85 mil.
Um seminovo em boas condições pode ser a melhor opção. É claro que o carro zero tem garantia de fábrica, portanto, é menos provável ter gastos com manutenção em curto prazo (apesar das revisões programadas obrigatórias saírem um pouco caras algumas vezes). Carros novos também tem financiamento com mais prazo e juros menores (e é aí que mora o risco de endividamento), mas já saem da concessionária valendo 10% menos. Enquanto a compra de um seminovo pode sair até 15% mais barata para você, sem o ônus da rápida desvalorização e com o bônus de um IPVA menor.
Parcelas superbaratas a perder de vista só são boas para quem vende. Não se iluda ou, com tanto juros, você pode acabar pagando dois carros e levando um só. Segundo especialistas, o ideal é juntar dinheiro para comprar à vista; mas o financiamento é a forma mais praticada pela maioria dos brasileiros. Tudo depende da sua situação e dos seus objetivos. Quer economizar? Espere para comprar à vista. Tem urgência e ainda não tem todo o dinheiro? Financie, mas tente dar uma boa entrada e fazer o mínimo de prestações possível.
Uma boa estratégia pode ser começar guardando suas economias na poupança (que rende cerca de 0,5% a.m.). Quando somar R$ 1.000, já pode aplicar em fundos de renda fixa (com rendimento médio de 0,6% a.m.). Assim, se conseguir guardar R$ 600 por mês, pode comprar um carro zero à vista em três anos. Ou em dois, se conseguir economizar R$ 1.000 todo mês.
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Sabia que só no ano passado, no Brasil, foram emplacados mais de três milhões de automóveis e comerciais leves? Vocês precisa mesmo comprar um carro ou uma bicicleta resolveria seu problema de deslocamento (e de atividades físicas)? Já pensou em participar de programas empresarias de carona (saiba mais aqui )? Será que o aluguel ocasional de um automóvel não seria uma opção? Repensando a compra do carro você também pode colaborar com o planeta.
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