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Economia doméstica: 6 segredos essenciais

Aluguel, IPTU, IPVA, luz, telefone, supermercado, escola dos filhos, TV a cabo… à primeira vista, a economia doméstica pode parecer uma equação um pouco complicada de solucionar. Mas se você parar para refletir um pouco sobre a forma como usa seu dinheiro, pode acabar encontrando algumas boas alternativas para começar a organizar melhor seu orçamento doméstico e manter suas contas em ordem.

Veja algumas matérias recentes que publicamos com algumas dessas alternativas:

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Tem dificuldades em economizar? Está difícil fazer da poupança um hábito? O dinheiro não está sobrando no final do mês? Já consegue poupar um pouco, mas quer saber como aumentar suas economias? Então, preste atenção aos seis segredos essenciais revelados a seguir e descubra como você e sua família podem começar a fazer economia de verdade, mantendo o orçamento doméstico em equilíbrio e vivendo cada vez melhor.

1 – Não deixe o sacrifício lhe desanimar

Muita gente reclama que tenta poupar dinheiro e não consegue. Mas o segredo para mudar essa situação pode estar apenas na forma como é encarado o ato de fazer economia. E isso também vale para a economia doméstica.

Imagine que poupar dinheiro é como fazer uma dieta. Se você estabelecer regras muito rígidas e começar a se privar de tudo que gosta, logo, o nível de sacrifício feito para alcançar o que você deseja pode acabar lhe desanimando e fazendo com que você desista dos seus planos. Para que isso não aconteça, o sacrifício não pode ser desproporcional ao benefício.

Ou seja, é claro que, para poupar (assim como para fazer uma dieta), é preciso ter força de vontade e disciplina. Mas não adianta você e sua família privarem-se de tudo que querem e gostam de fazer. Portanto, antes de começarem a cortar, de uma hora para outra, todos os gastos que lhes parecem supérfluos, parem para pensar em seus gostos e hábitos.

2 – Analise seus gostos e hábitos

A definição de gastos essenciais e de gastos supérfluos pode variar muito de pessoa para pessoa. Tomar aquele cafezinho depois do almoço pode ser considerado supérfluo para uns e essencial para outros. Exercitar-se em uma academia pode ser vital para a saúde de uns e, para outros, facilmente substituível por exercícios ao ar livre. Ter um carro pode ser considerado indispensável para uns e uma despesa contornável para outros.

Enfim, é preciso pensar bem nos seus gostos e hábitos (cada familiar deve considerar isso). O que é essencial para você? O que lhe faria falta em seu dia a dia se fosse cortado? O que você considera dispensável? Que tipos de hábitos você reconhece que precisa mudar? Que hábitos você deseja manter? Que tipos de gastos seria mais fácil para você tentar reduzir? O que seria um sacrifício cortar?

Analisar tudo isso pode ficar mais fácil se você e sua família tiverem suas receitas e despesas habituais registradas em uma planilha financeira, para ter melhor noção de que formas realmente vocês estão gastando dinheiro.

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3 – Saiba seus objetivos de curto, médio e longo prazos

Além de analisar gostos e hábitos, para manter-se motivado para poupar, é interessante saber quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazos.

Você quer fazer uma viagem de férias em família? Comprar um carro? Investir nos estudos dos filhos? Ter uma aposentadoria mais tranquila? E quão importantes são para você cada um dos seus objetivos?

Estabelecer objetivos e prioridades não são apenas formas de definir metas e prazos, como estratégias para alcançar o que se deseja. Estabelecer objetivos e prioridades são também formas de encontrar e entender suas próprias razões para poupar, de definir quais são seus focos (agora e no futuro) e de manter-se motivado.

Refletindo profundamente sobre sonhos, planos e desejos, você e sua família vão começar a descobrir que economizar pode representar mais benefícios do que dificuldades. E esse é um dos segredos da economia doméstica. Veja só:

4 – Descubra o prazer de poupar

Como mencionamos, o maior segredo para começar a fazer economia de verdade pode estar na mudança de mentalidade. O ideal é que você e sua família acompanhem seus gastos domésticos, revendo suas prioridades, atentos aos seus objetivos, de forma a irem se reeducando financeiramente para poupar cada vez mais e melhor. Para isso, um passo importante é perceber o quanto pode ser satisfatório poupar dinheiro.

Então, comecem a perceber como é vantajoso pesquisar com antecedência e, assim, poder pagar menos por algo. Experimentem o contentamento que é pedir um desconto e efetivamente conseguir um preço menor. Descubram como dá gosto economizar com algo que é supérfluo para vocês e, assim, poder investir em algo essencial. Acompanhem suas economias crescerem e reparem no prazer que dá ir chegando cada vez mais perto dos seus sonhos.

5 – Analise cada decisão de compra

Como você já deve ter percebido, não existe uma fórmula mágica para aprender a poupar e realmente fazer economia doméstica. Trata-se, sim, de repensar e rever a forma como você e sua família lidam com o dinheiro. Isso não quer dizer que vocês devam deixar de consumir nem que vocês devam cortar tudo que não seja necessidade básica. A questão está, na verdade, em aprender a consumir com mais inteligência, descobrindo o real custo-benefício de cada coisa para você e sua família. Ou seja, na prática, para economizar, o maior segredo é analisar cada decisão de compra individualmente, tentando economizar sempre em cada uma delas (seja pagando um preço menor, seja adiando ou evitando a compra).

6 – Como aplicar tudo isso à economia doméstica?

Quando se fala de economia doméstica, geralmente, estão inclusas todas as receitas familiares, bem como os mais diversos tipos de gastos. Por isso, é importante que os cinco passos acima sejam observados por todos na casa, de forma a irem criando essa nova mentalidade em relação à economia e, juntos, possam engajar-se na economia doméstica.

Nesse sentido, após repensar os gostos e hábitos familiares, tendo estabelecidos os objetivos de todos, analisem pontos importantes para vocês, como: vale a pena alugar um imóvel mais barato para juntar dinheiro e diminuir o valor de financiamento da casa própria? Seria interessante vender o carro para investir na compra da casa? Ou o carro é indispensável para a logística da família? Dá para tentar economizar mais água e energia pra viabilizar aquela viagem de final de ano? Vocês pagam alguma mensalidade que é subutilizada (academia, TV a cabo, assinaturas de revistas, etc.)? Economizando com alguns itens de supermercado e aproveitando melhor os alimentos não sobra dinheiro para aquele eletroeletrônico novo que vocês desejam? É viável substituir a academia por exercícios ao ar livre?

Enfim, essas questões variam de família pra família. Mas certamente analisando-as com cuidado, com um pouco de esforço de cada um, mas sem grandes sacrifícios, você e sua família podem ir se reeducando para conseguir tornar a economia doméstica uma realidade e, assim, viver cada vez melhor.

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