Guia de Bolso

Sem grana para a faculdade? Descubra como pagar

Educação é fundamental. Não se trata apenas de ter um diploma, mas de adquirir conhecimentos, de ver um mundo de descobertas abrir-se em sua frente, de explorar novas possibilidades.

Mas como conseguir dinheiro para ter acesso a um curso de educação superior? Quer dizer, de onde tirar a grana pra pagar a faculdade?

Se você compartilha dessa dúvida, confira 6 dicas fundamentais, da explicação dos programas governamentais até onde conseguir bolsas de estudo:

1 – FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do MEC que financia cursos superiores presenciais não gratuitos que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

Consulte as instituições e cursos que podem ser financiados com o FIES aqui.

– CONDIÇÕES

Durante o curso, o estudante paga somente, a cada três meses, o valor referente aos juros incidentes sobre o financiamento (juros de 6,5% em média). Após a conclusão do curso, o estudante tem 18 meses de carência para começar a pagar o financiamento, o que pode ser feito em até três vezes o período do curso financiado.

– INSCRIÇÕES

Para se inscrever, o candidato precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero. Além disso, a renda familiar mensal bruta per capita do candidato não pode ultrapassar três salários mínimos.

As inscrições são realizadas pelo http://fiesselecao.mec.gov.br. E você pode ter mais informações no Portal do SisFIES.

 

2 – ProUni

O Programa Universidade para Todos (ProUni), do MEC, oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50%) em instituições particulares de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, para estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.

Consulte as instituições e cursos para os quais é possível obter bolsas do ProUni aqui.

– CONDIÇÕES

O ProUni oferece bolsas parciais (até 50%) para estudantes com renda familiar bruta mensal até três salários mínimos. E bolsas integrais para estudantes com renda até um salário mínimo e meio.

O candidato não pode ter diploma de curso superior e precisa ter participado do Enem do ano anterior e obtido média igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero. As notas do Enem também são usadas como critério na distribuição das bolsas.

Além disso, o candidato precisa ter cursado o Ensino Médio em escola de rede pública ou como bolsista integral de escola particular (exceto no caso de pessoas com deficiência ou professores da rede pública que desejem bolsas de licenciatura).

– INSCRIÇÕES

As inscrições para concorrer a bolsas devem ser feitas no site do ProUni (http://siteprouni.mec.gov.br/), onde também é possível obter mais informações.

 

3 – Sisu

É por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que as instituições públicas de educação superior oferecem vagas para os estudantes participantes do Enem.

CONDIÇÕES

Para concorrer a uma vaga pelo Sisu, o estudante precisa ter feito o Enem do ano anterior e não pode ter zerado a prova de redação. As notas obtidas no Enem servem de critério para inscrição nos cursos. As instituições de ensino superior podem estabelecer notas mínimas, de acordo com o curso, ou pesos diferentes para cada uma das provas.

Durante o período de inscrições, o sistema divulga diariamente as notas de corte de cada curso, que podem servir como referência para o candidato monitorar sua inscrição.

– INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser feitas no site do Sisu (em períodos específicos do ano). O candidato pode escolher duas opções de cursos para tentar vagas. Mais informações no próprio site.

 

4 – Bolsas das faculdades

Nos últimos anos, programas governamentais como o FIES acabaram sofrendo alguns cortes. Por outro lado, segundo a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amabile Pacios, “as instituições estão buscando parceiros para viabilizar a permanência dos estudantes e estão resgatando programas de financiamento internos e o oferecimento de bolsas”.

O que variam são as condições oferecidas por cada instituição de ensino. Algumas faculdades particulares, por exemplo, oferecem descontos nas mensalidades, seja por mérito ou por comprovação de baixa renda. Algumas das públicas, oferecem bolsas em dinheiro pela realização de projetos de iniciação científica ou outros projetos estudantis.

Vale consultar diretamente a instituição em que você tenha interesse de estudar. Ou você pode pesquisar por bolsas e descontos em sites como o Guia do Estudante – Bolsas, o Educa Mais Brasil, o Mais Bolsas, o Quero Bolsa, o  Portal Bolsas de Estudo ou o Portal Pra Valer. Neste último ainda dá para fazer uma comparação entre diversas faculdades, incluindo a mensalidade, a disponibilidade de bolsas (e porcentagem oferecida), e a disponibilidade de programas governamentais (como FIES e ProUni) em cada uma delas.

 

5 – Financiamento estudantil privado

Digamos que você esteja apenas com algumas mensalidades atrasadas e deseje quitar sua dívida. Ou quem sabe você não se encaixe nas condições dos programas governamentais ou das bolsas de estudo. Em casos como esses, o financiamento privado pode ser uma solução interessante.

É claro que é muito importante pesquisar bem as condições oferecidas pelas instituições financeiras para encontrar as melhores taxas de juros e prazos, conforme os seus interesses.

Para isso, vale considerar as cooperativas financeiras – instituições que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional e oferecem serviços e produtos similares aos de bancos comuns, só que com taxas de juros bem mais competitivas. Afinal, diferente dos bancos, as cooperativas não visam lucro. Saiba mais aqui.

 

6 – Estágio

Conseguir um estágio ou um emprego em um só período pode ser uma forma de conseguir financiar seus estudos sem depender de outras fontes.

Rendas extras também são bem-vindas. Você pode usar seus talentos ou hobbys para fazer algum dinheiro extra. Pode fazer brigadeiros, cookies ou sanduíches para vender na faculdade. Pode fazer trabalhos freelancer em alguma área de conhecimento específica (revisão, tradução, informática, design, etc.).

Certamente, você vai ter menos tempo para se dedicar aos estudos. E precisará de mais disposição para combinar as tarefas em sua rotina. Mas o esforço vale a pena. Afinal, a educação é a chave para um futuro melhor.

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