Como funcionam os fundos de investimento?

Uma opção que inclui diversas alternativas de rendimento.

Guia de Bolso | 14 de agosto de 2017
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Os fundos de investimento são aplicações que reúnem diversos investidores (pessoas físicas e/ou jurídicas). Os recursos de todos esses cotistas são administrados por um gestor especializado que os aplica em ativos diversos, de acordo com a categoria do fundo.

Ou seja, os investidores compartilham recursos que são distribuídos pelo gestor do fundo entre vários ativos de investimento, com o objetivo de maximizar os lucros do grupo e diminuir o risco geral.

Portanto, um fundo de investimento não é um ativo em si, mas, sim, um veículo de investimento, composto por um conjunto de ativos (podem ser títulos públicos, ações ou outros). Aliás, é exatamente de acordo com essa composição de ativos que os fundos são classificados. Veja só:

– Tipos de fundos de investimento

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) os fundos podem ser classificados como:

> de renda fixa,
> de ações,
> cambial
> ou multimercados.

Em cada um desses casos, os recursos dos investidores são aplicados em diferentes ativos, conforme regulamento do fundo.

Os fundos também podem ser abertos – caso permitam a entrada e a saída de cotistas ou o aumento de participação – ou fechados – em que não há entrada ou saída de investidores e não é possível realizar o resgate antes do encerramento do fundo.

– Taxas e custos

Como em outros investimentos, no caso dos fundos, a tributação do IR diminui de alíquota conforme o tempo de aplicação (começa em 22,5% e chega a, no mínimo, 15% após 2 anos de aplicação).

É de praxe cobrar taxa de administração (que costuma variar entre 0,5% e 3%) e também podem haver outras taxas, como a de performance, de entrada e/ou de saída, além de custos com negociação, liquidação e custódia.

Há quem veja essas taxas como uma desvantagem desse tipo de investimento. Mas pode compensar pagar taxas um pouco maiores, caso o fundo escolhido demonstre ter rendimentos acima das metas estabelecidas.

Ou seja, quando se trata de fundos de investimento, a performance e o histórico de rentabilidades devem pesar na escolha.

 

– Rendimento dos fundos de investimento

O rendimento do fundo vai depender do prazo de aplicação, do tipo de fundo e dos ativos em que o gestor aplica, descontados os custos que se tem com o investimento (taxas, I.R., etc.).

De acordo com o site comparadordefundos.com.br, o rendimento dos fundos de investimento tem variado, em média, entre os 8% e os 16% (renda bruta acumulada no ano, tendo 2017 como ano base).

 

Como investir em fundos? 

Normalmente, para investir em fundos abertos, é possível falar diretamente com o gerente da sua conta. Já no caso dos fundos fechados, costuma ser necessário cadastrar-se em uma corretora ou distribuidora.

Lembre-se, porém, que a escolha não deve ser feita só pela praticidade ou comodidade de investir no banco com o qual você já tem relacionamento. Afinal, o intuito é obter melhores rendimentos. Portanto, antes de escolher um fundo para aplicar, pesquise bem.

No comparadordefundos.com.br estão disponíveis dados atualizados de mais de 10.000 fundos brasileiros divulgados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). E é possível escolher até 10 fundos por vez para comparar, com dados do CDI, do Ibovespa e/ou da Poupança, além de ter dados específicos sobre cada um dos fundos.

Além disso, especialistas financeiros recomendam as seguintes precauções para quem quer investir em fundos:

– Escolher cuidadosamente o administrador do fundo e informar-se sobre o gestor da carteira;
– Conhecer a política de investimentos adotada, para escolher a alternativa que melhor atenda ao perfil de risco e retorno do investidor;
– Verificar se o desempenho apresentado pelo fundo justifica as despesas cobradas;
– Ler atentamente o prospecto e o regulamento do fundo escolhido, antes de ingressar;
– Acompanhar as informações fornecidas no extrato mensal do fundo.

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