Após tantas agitações político-econômicas no país, muita gente tem percebido a importância de garantir uma renda extra para a aposentadoria, independente da Previdência Social (INSS). E uma das maneiras mais recomendadas para isso é fazer uma Previdência Privada.
A Previdência Privada é um tipo de aplicação que pode contar com juros compostos e que facilita o planejamento sucessório, por isso é ideal para quem poupar aos poucos e garantir uma aposentadoria mais tranquila.
Mas para assegurar-se de que seu investimento em Previdência Privada seja vantajoso é preciso saber escolher não apenas o melhor plano, como também optar por outros quesitos, como o tipo de remuneração e de tributação, além de ficar bastante atento às taxas cobradas.
Então, confira a seguir como funciona a Previdência Privada e o que você precisa saber para fazer o melhor investimento.
Leia também: 5 razões pra começar já a sua Previdência Privada
Os planos de Previdência oferecidos a pessoas físicas por bancos e seguradoras são os ditos planos abertos, normalmente, ofertados nas modalidades PGBL e VGBL.
PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre
Permite abater as contribuições feitas para a Previdência (até 12% da renda tributável) na declaração do Imposto de Renda (I.R). Por isso, é indicado para quem faz a declaração completa.
VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre
Não permite abatimentos ao longo do plano, logo, é recomendado para quem faz declaração simplificada do I.R.
Já os planos fechados (fundos de pensão) são exclusivos de algumas classes e associações e podem ser oferecidos por algumas empresas aos seus colaboradores.
O funcionamento dos planos fechados é similar ao de um PGBL, permitindo abatimentos do I.R. ao longo do plano. Além disso, as taxas costumam ser menores que as cobradas por planos abertos. Um bom exemplo disso é o Sicoob Previ – plano fechado oferecido aos associados do maior sistema de cooperativas financeiras do país.
Independentemente do plano de Previdência escolhido, você também precisará optar por um tipo de remuneração. Ou seja, precisa decidir a forma que pretende receber seus rendimentos no futuro, se por:
Esses são os tipos de remuneração mais comuns, entre os planos abertos. Para conhecer as regulamentações específicas de cada um, consulte o site da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados.
Outro ponto a observar é que, de acordo com o tipo de remuneração escolhido, há tipos de tributação que podem ser mais ou menos indicados. Confira mais adiante.
Enquanto alguns planos fechados já incluem garantias como coberturas por morte ou invalidez, em planos abertos essas garantias costumam ser opcionais. Assim, junto ao seu plano de Previdência Privada, você pode contratar, por exemplo:
Antes de fazer seu investimento em Previdência Privada, um ponto muito importante é comparar as taxas cobradas por cada instituição que oferece esse tipo de aplicação. Isso pode fazer a diferença para o seu investimento ser vantajoso ou não.
As taxas mais comuns cobradas em aplicações como essa são: a taxa de administração e a taxa de carregamento.
E acredite: você vai encontrar muita variação entre essas taxas de uma instituição para outra. Por isso, pesquise! No plano fechado oferecido para os cooperados do Sicoob, por exemplo, a taxa de carregamento é zero. Vale a pena considerar opções assim.
Leia também: Comparando taxas de juros de bancos e cooperativas
Há basicamente duas formas de tributação entre as quais você precisa escolher: pela tabela regressiva ou pela tabela progressiva. Veja:
TABELA REGRESSIVA
Tempo de aplicação / Imposto pago da retirada
TABELA PROGRESSIVA
Valor do saque / Imposto pago da retirada
Agora, observe que, se você deseja, por exemplo, sacar todo o montante de sua Previdência Privada de uma só vez no futuro (remuneração tipo pagamento único), optar pela tabela regressiva pode ser interessante, caso você pretenda investir por, pelo menos, quatro anos. Aliás, nessa alternativa, quanto mais longo for o prazo de aplicação, menos você paga de impostos na retirada.
Por outro lado, se você preferir ser remunerado posteriormente por uma renda mensal não muito alta, digamos de até R$ 2.500 (de caráter complementar, por exemplo), pode ser mais interessante escolher a tabela progressiva, ainda mais se você tiver optado por um plano PGBL e tiver abatido em suas declarações do I.R. os impostos cobrados ao longo do plano.
Ou seja, cada variável escolhida, interfere nos resultados do seu investimento. Por isso, compare bem as ofertas de cada instituição financeira.
Lembre-se que você pode fazer a portabilidade de uma instituição para outra, caso já tenha um plano e encontre condições melhores.
E leia com muita atenção o contrato antes de fechar qualquer negócio, pensando no que é melhor para sua saúde financeira e para o seu bolso.
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