É incontável o número de pessoas que já perderam o sono por causa de dívidas e outros distúrbios no orçamento. E em alguns casos, as consequências dos problemas financeiros podem acabar indo muito além da insônia, chegando a ocasionar desde problemas de saúde, como gastrite e depressão, até problemas de relacionamento.
Mas como diz o ditado, a união faz a força. Contando com a compreensão e o apoio do seu parceiro e de todo o núcleo familiar, pode ficar mais fácil superar os desafios financeiros. Afinal, se duas cabeças pensam melhor que uma, todos juntos podem dar ideias e contribuir para melhorar o orçamento familiar. Quer saber como fazer isso de uma forma mais prática? Então, confira o passo a passo a seguir:
Antes de tudo, tentem descobrir o tamanho do problema, reconhecendo e assumindo a real situação em que está a família.
Vocês têm uma grande dívida, como um financiamento de imóvel, por exemplo? Alguém ficou desempregado e a renda será ou está comprometida? Ou ter dívidas já virou corriqueiro e vocês não sabem mais como se livrar delas?
Seja qual for a sua situação, não se desesperem. Com paciência, determinação e união familiar, é possível encontrar uma saída. Acompanhe os próximos passos:
Um dos maiores desafios da convivência humana é entender o ponto de vista do outro. Em família, não poderia ser diferente. A convivência intensa gera uma grande intimidade, mas também pode gerar vários atritos. Tentar pensar um pouco com a cabeça do outro pode ajudar a superar esses contratempos do dia a dia.
Mas quando o assunto é dinheiro, conciliar visões pode ser ainda mais difícil, principalmente se há dívidas tornando a situação mais tensa.
Então, antes de chamar a família para conversar, desarme-se. Não adianta tentar explicar a situação a todos e pedir a colaboração de cada um, se você começar apenas criticando e apontando defeitos. Neste caso, a conversa pode acabar virando uma lavação de roupa suja e não surtindo resultado. Pense nisso e aja com mais compreensão e amor.
Você já deve ter ouvido dizer por aí que, conversando, a gente se entende. E o jargão vale como estratégia também para as questões familiares. Viver em família não pode se resumir a: dividir um imóvel, fazer refeições juntos e ter as mesmas contas. É preciso cultivar e desenvolver sempre o contato, o afeto, a comunicação e, claro, as conversas.
Conversem, conversem, conversem. Mas lembre-se que as vírgulas indicam pausas. Se a conversa começar a se tornar uma discussão muito calorosa, deixem o debate pra depois. Escolham momentos tranquilos para falar sobre as finanças. O tema já é bastante polêmico para ser tratado em um momento de estresse.
Em vez de buscar falhas, tentem, juntos, encontrar soluções, descobrir o que cada um pode fazer para contribuir com a economia da casa e como podem se organizar para resolver a situação.
Vocês já têm uma planilha financeira? Se não, é hora de começar uma. É simples e todos podem contribuir. Vocês podem baixar um modelo pronto pela Internet ou criar uma planilha exclusiva. Aí é só anotar tudo: todos os ganhos da família e todos os gastos, tanto fixos como variáveis. Com tudo registrado, fica mais fácil saber onde é possível cortar e economizar. Uma ótima estratégia para vocês se planejarem para poupar e, assim, regularizar a situação financeira da família.
Para dicas mais detalhadas sobre planilha financeira, veja: Como organizar seu orçamento.
Já pensaram em juntar uma graninha revendendo móveis que já estão sem uso ou aquelas roupas que estão há tempos no fundo do armário? Que tal fazer um bazar com algumas roupas, joias e outros acessórios? Equipamentos esportivos em bom estado também podem ser revendidos, rendendo alguns reais.
Talvez seja o caso de pensar em trocar os filhos de escola, em trocar de casa ou outras mudanças maiores. O importante é avaliar as prioridades da família, pensando, não no status, mas no bem-estar presente e futuro de todos, tendo noção de que algumas restrições e esforços podem ser necessários para melhorar a situação atual.
Não adianta querer resultados diferentes sem mudar em nada. Mantendo os mesmos hábitos e atitudes, não há como economizar. É preciso mudar se quiser ver mudanças acontecerem.
Trocar o uso constante do carro por caminhadas, tomar banhos mais curtos, preferir comer em casa do que em restaurantes, substituir a academia por exercícios em casa ou ao ar livre, e manter apagadas as luzes de ambientes vazios, são só alguns exemplos de hábitos e atitudes que podem ser revistos, a fim de economizar.
Converse com eles e, na medida da compreensão de cada um, explique a real situação da família, pedindo ajuda para fazer economia; eles podem colaborar com atitudes simples, como:
– ajudando a economizar água, tomando banhos mais curtos e fechando o chuveiro enquanto se ensaboam, fechando a torneira enquanto escovam os dentes, etc.
– podem ajudar a economizar energia, desligando as luzes ao saírem de ambientes, desligando monitores quando pararem de jogar, etc.
– podem ajudar a economizar no supermercado, escolhendo menos produtos e mais baratos, por exemplo.
Em vez de fugir dos credores, tentem negociar as dívidas, com juros menores e/ou prazos maiores, conforme ficar melhor no orçamento familiar.
Se for o caso, considerem trocar as dívidas por outra com juros menores. Para quem tem dívidas com altos juros, como rotativos de cartão de crédito ou cheque especial, pode compensar pedir um empréstimo pessoal para pagar a dívida (se as taxas forem menores). O crédito consignado, por exemplo, é uma das modalidades com juros mais baixos do mercado.
Outra boa dica é analisar as taxas oferecidas por cooperativas de crédito (também chamadas de cooperativas financeiras). Como essas instituições não visam lucro, podem cobrar bem menos que bancos comuns pelos mesmos produtos e serviços financeiros, disponibilizando crédito com taxas mais competitivas que as opções tradicionais.
Veja o passo a passo da renegociação de dívidas.
Entre os hábitos que precisam ser revistos para melhorar o orçamento familiar, um ponto importante é como é feita a gestão financeira.
Ter uma planilha com tudo registrado é o primeiro passo para começarem a se organizar. Mas é preciso pensar também em outros pontos: vocês têm uma reserva financeira para emergências? Vocês costumam poupar dinheiro? Procuram as melhores taxas em produtos e serviços financeiros? Sabiam que cooperativas financeiras são instituições que objetivam exatamente administrar melhor o dinheiro de seus associados, sem visar lucros, e que anualmente distribuem as sobras entre todos os cooperados?
Refletindo um pouco sobre questões como essas, vocês podem começar a administrar melhor as finanças e equilibrar o orçamento familiar.
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