Com as taxas de juros em ritmo de alta, muita gente se pergunta o que fazer. E agora, como ficam os planos de abertura da empresa? Como conseguir financiar a construção ou reforma do ponto? Será possível ainda encontrar crédito com juros mais baixos para empresários de micro e pequenos negócios?
Neste cenário de incertezas, as cooperativas financeiras se destacam como opção mais barata de acesso ao crédito, tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas.
Não é a toa que, enquanto o crédito no mercado tradicional deve crescer ao redor de 11% este ano, segundo o Banco Central, as cooperativas almejam expandir em 20% suas operações, com taxas de juros mais baixas e condições competitivas.
Saiba mais sobre essa situação e descubra onde achar crédito com juros mais baixos para atingir seus objetivos:
Trata-se de uma forma especial de crédito concedido, em geral, a pessoas físicas e microempreendedores (formais ou informais) com dificuldade de acesso ao sistema financeiro tradicional (por não terem como comprovar renda, por exemplo).
Para pessoas físicas, o limite de crédito é estabelecido em R$ 2 mil. Mas para quem faz parte do PNMPO, esse valor pode ser um pouco maior.
É o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado, coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Neste caso, para pessoas físicas que queiram abrir o próprio negócio, R$ 5 mil é o valor máximo. Já para empresários, donos de micro e pequenos negócios, o limite de crédito é de R$ 15 mil. E o prazo para amortização varia, de acordo com a instituição, podendo chegar a até 48 meses.
O microcrédito pode ser concedido por bancos (principalmente, os federais), por agências de fomento, por Sociedades de Crédito ao Microempreededor (SCM) ou por cooperativas financeiras (também denominadas cooperativas de crédito).
Mas podem haver grandes diferenças nas taxas, prazos e condições oferecidas por cada instituição. Portanto, é importante pesquisar bem antes de fazer o pedido.
Em geral, os juros cobrados pelo microcrédito são mais baixos do que os juros cobrados pelo crédito pessoal.
Mas há uma grande variação conforme a instituição. Em cooperativas financeiras, por exemplo, as taxas de juros cobradas podem ser bem menores, devido as próprios princípios do modelo cooperativo, que não visa lucro.
Sim. Por terem uma estrutura mais enxuta do que os bancos comuns, as cooperativas financeiras costumam oferecer um atendimento mais personalizado e isso inclui alguns serviços ou produtos que atendam de forma mais específica às necessidades dos associados. Assim, as cooperativas financeiras podem oferecer linhas de crédito específicas para capital de giro, antecipação de recebíveis, bem como financiamentos para máquinas e equipamentos, construção, veículos, linhas do BNDES, entre outras. Saiba mais aqui:
Cooperativas, de forma geral, são instituições que não visam lucro. Mesmo as cooperativas de crédito – as quais oferecem os mesmos produtos e serviços que um banco comum – cobram apenas para cobrir o custo dos serviços que oferecem. Além disso, anualmente, as sobras são repartidas entre os cooperados.
Ou seja, não se trata de uma sociedade de capital, em que os acionistas ficam com o lucro final das operações. Mas, sim, de uma sociedade de pessoas, com o objetivo de administrar de maneira mais vantajosa as finanças de todo o grupo.
Dessa forma, enquanto os bancos chegam a cobrar 6% de juros pelo crédito pessoal, em cooperativas essa taxa costuma variar em torno de 2%. Para o cheque especial, a média de juros dos bancos é de 11% ao mês, enquanto nas cooperativas varia entre 4% e 7%. Para o cartão de crédito, a história se repete, o mercado cobra cerca de 14% de juros e as cooperativas cerca de 7,5%.
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