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Um benefício usualmente oferecido pelas empresas a seus colaboradores é o vale-alimentação ou o vale-refeição. Não se trata, exatamente, de uma obrigação legal do empregador em todos os casos, mas as empresas que aderem ao PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador –, oferecendo benefícios assim, obtêm alguns incentivos fiscais.
De qualquer forma, não há um valor fixo para o benefício, que varia de acordo com a empresa e com o salário do trabalhador. A questão é que, muitas vezes, esse valor do vale-alimentação ou vale-refeição acaba não sendo suficiente para o mês inteiro e é preciso gastar uma parte do salário com refeições.
Se isso costuma acontecer com você, confira 9 dicas valiosas para aproveitar melhor seu VA ou VR:
Há uma notável diferença entre os dois benefícios. Para começar, o vale-alimentação pode ser usado tanto pelo colaborador quanto por seus dependentes e é destinado à compra de alimentos (prontos ou não), geralmente, em supermercados, mercearias, panificadoras e comércios similares.
Já o vale-refeição é de uso exclusivo do funcionário e reservado ao pagamento de refeições prontas, normalmente, em restaurantes, lanchonetes, padarias, etc.
As empresas podem oferecer um dos benefícios ou ter ambos para escolha do funcionário. Caso você possa optar por um deles, lembre-se que costuma ser mais caro comer fora de casa. Por isso, o vale-alimentação costuma render mais que o vale-refeição. Mas considere também se o seu local de trabalho oferece espaço adequado para você comer e se é possível para você levar as refeições de casa.
Assim como em todas as outras categorias do seu orçamento, acompanhar seus gastos com refeições no horário de trabalho é fundamental para conseguir melhor controle de suas economias.
Portanto, faça as contas para saber quanto você pode gastar por dia para que seu vale dure por todo o mês. Por exemplo, se você recebe R$ 400 de vale-refeição e trabalha por 20 dias no mês, deve gastar até R$ 20/dia para que o benefício dure o mês inteiro.
É claro que esse valor é uma média para que você consiga equilibrar seus gastos. Afinal, em um dia você pode gastar menos e, em outro, mais. O importante é manter um acompanhamento para tentar não exceder o valor total do vale antes do mês acabar.
Outra dica que pode ajudar tanto quem recebe o vale-alimentação quanto quem recebe o vale-refeição é, sempre que possível, levar alimentos de casa para o trabalho.
Para quem recebe o VA, a vantagem é clara. Comprar em supermercados e preparar a comida em casa, na maior parte dos casos, é mais barato que comer em restaurantes.
Mas quem recebe o vale-refeição também pode eleger um Dia da Marmita para economizar no uso do benefício. E levar lanches de casa para os horários de intervalo também é uma ótima ideia. Assim, você não fica com tanta fome nas refeições principais e gasta menos do seu VR.
Ter uma boa noção dos restaurantes que ficam próximos ao seu trabalho é essencial para quem recebe o VR.
Além de saber os estabelecimentos que aceitam seu vale especificamente, é bom ter uma ideia dos preços de cada um, para escolher aqueles mais em conta, que forem de sua preferência.
Há também alguns restaurantes que oferecem descontos especiais para entrega de marmitas, principalmente em regiões onde há muitas empresas. Informe-se sobre esses serviços de tele-entrega e suas promoções.
E mesmo quem recebe o VA pode ter vontade de ir a um restaurante ou lanchonete de vez em quando ou, quem sabe, pedir uma comidinha para variar o tempero. Então, procure também conhecer as opções próximas e econômicas.
Normalmente, os restaurantes que oferecem buffet por quilo são bem mais baratos que aqueles que oferecem pratos à la carte. Se você come pouco, então, os buffets são ainda mais vantajosos.
Agora, se você é bom de garfo, pode procurar restaurantes com preços fixos para o buffet livre. Para quem considera que come muito, essa pode ser uma opção mais em conta.
Há quem não consiga comer se não for acompanhado de uma bebida. Há quem não resista a um doce no final da refeição. Há quem não fique sem um cafezinho depois de comer. Seja qual for o caso, é importante notar que esses “extras”, em restaurantes, podem ter um preço salgado e acabar consumindo uma boa parcela do seu vale.
Então, avalie os custos desses itens e o benefício que lhe trazem e pense em alternativas: será que não é melhor comprar o refrigerante na lanchonete após o almoço? Será que não vale mais comprar um pacote de balas no supermercado e guardar para a sobremesa? Será que não é melhor deixar para tomar o cafezinho quando chegar na empresa?
Para economizar, não adianta ser absolutamente rígido consigo mesmo. Uma atitude assim pode acabar, pelo contrário, lhe desencorajando de cuidar do bolso.
Então, é normal que um dia ou outro você acabe saindo para almoçar em um restaurante mais caro, por exemplo, ou aceitando o convite dos colegas para ir à uma lanchonete nova e, no final, gaste mais do que seu limite diário para refeições.
Tudo bem. Ninguém é de ferro, não é?! Só não vale gastar mais do que pode para impressionar os outros. E mantenha um acompanhamento das suas despesas para tentar equilibrá-las nos outros dias, gastando um pouco menos que o previsto.
Não há nada de errado em pagar o restaurante no final de semana com o seu VR. Ou comprar o lanche do sábado com o seu VA. Mas lembre-se que isso lhe deixará menos crédito para usar com o almoço nos dias de trabalho. Nesse caso, vale a dica acima: acompanhe suas despesas e equilibre suas contas, gastando menos em outros dias.
O vale-alimentação ou vale-refeição oferecido pela empresa deve ser destinado especificamente ao fim de sustento do colaborador (podendo o uso ser estendido aos dependentes no caso do VA). Vender os vales e transformá-los em dinheiro é uma prática considerada ilegal e pode ocasionar a demissão por justa causa do colaborador.
Portanto, se você optou por receber VA ou VR, faça melhor uso dele com essas dicas. Ou então, repense o desconto e converse com o RH da sua empresa sobre a possibilidade de cancelar esse benefício, reajustando seu salário.
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