Em 2016, o e-commerce brasileiro faturou o total de R$ 53,4 bilhões – um aumento de 11% em relação a 2015 – conforme dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Em 2017, a previsão é que o setor alcance um crescimento ainda maior, superando os 15% em relação ao ano anterior.
Fato é que o comércio eletrônico tem se destacado no país, não só como uma tendência, mas como uma ferramenta efetiva de vendas. E assim o meio Internet torna-se cada vez mais concorrido, com inúmeras lojas virtuais dos mais variados tipos e segmentos.
Diante de tal concorrência, o cooperativismo desponta como alternativa para micro e pequenos negócios digitais que queiram alcançar vantagens competitivas, seja nos processos de negociação com fornecedores, pagamentos online ou distribuição de produtos. Veja só:
– Negociação com fornecedores
A forma mais usual de conseguir condições especiais na negociação com fornecedores (seja nos preços ou nos prazos para pagamento) é fazer o pedido de grandes quantidades.
Para que isso aconteça, os micro e pequenos negócios digitais podem fazer parcerias cooperativas entre si. Podem, por exemplo, formar uma cooperativa de consumo, para consumir um volume maior com maior poder de negociação.
Suponhamos que: Angélica tenha uma loja virtual de bijuterias, Maria tenha um e-commerce de artesanatos com papéis reciclados, Pedro tenha uma loja virtual de embalagens e esses três empresários façam uso de uma mesma matéria-prima (um tipo de cola ou de papel, por exemplo).
Então, se eles decidirem fazer o pedido dessa matéria-prima em conjunto podem negociar condições melhores com o fornecedor, certo? É desse princípio que parte a ideia de cooperar para ter mais vantagens.
– Plataforma de comércio eletrônico
Ao optar por uma plataforma de e-commerce, muitos empresários preferem montar sua própria loja virtual, para fazer as customizações que desejem.
Porém, cooperar com outras lojas virtuais parceiras pode ser também uma boa alternativa, para unir esforços na divulgação, para aumentar o número de visitas ao site, para diversificar o público visitante e até para diminuir os custos de arcar com uma plataforma de e-commerce individualmente.
Outra dica para quem tem (ou está pensando em montar) uma loja virtual é contar com uma solução de pagamento cooperativa.
Algumas cooperativas de crédito contam com soluções assim. E associar sua empresa a uma cooperativa de crédito pode ser uma excelente ideia. Afinal, uma cooperativa financeira oferece os mesmos produtos e serviços que um banco comum, mas com taxas bem menores e com mais vantagens para os associados.
Com a solução de comércio eletrônico do Sicoob, por exemplo, o empresário pode oferecer aos seus clientes a opção de pagamento por boleto bancário. Os valores são depositados na conta corrente da empresa. E ainda é possível pedir a antecipação de valores em caso de necessidade de capital de giro. Saiba mais aqui.
– Entrega de produtos
A distribuição ou entrega dos produtos vendidos é outro processo que pode ser beneficiado por uma atitude cooperativa entre empresas virtuais.
Assim como no caso da negociação com fornecedores, com o aumento de volume de produtos a serem entregues aos consumidores, é possível negociar melhores condições com transportadoras, por exemplo.
Fato é que a cooperação entre negócios digitais de micro e pequeno porte é uma estratégia eficiente para o fortalecimento dessas empresas, permitindo-as partilhar riscos e custos, explorar novas oportunidades, valorizar seus produtos e serviços, além de garantir mais sustentabilidade para cada negócio.
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