As notícias sobre a alta do dólar estão por todo lado. E se você acha que não tem nada a ver com isso, provavelmente, é porque não parou para analisar bem a situação.
A moeda norte-americana atingiu, recentemente, seu maior valor histórico em relação ao Real. Ou seja, não se trata apenas da alta do dólar, como também da desvalorização da nossa moeda em comparação a ele. E é aí que todos os brasileiros começam a ser impactados. Mas como?
Por mais que possa parecer pouco realista, as variáveis macroeconômicas afetam diretamente o bolso de todos os brasileiros. Não apenas o bolso de quem está com viagem marcada para os EUA ou de quem quer viajar para qualquer outro lugar. Não apenas quem costuma comprar produtos importados. Não apenas empresários e produtores. A alta do dólar influencia diretamente no dia a dia de todos nós. E há até quem defenda a elevação do preço da moeda norte-americana.
Com a alta do dólar, é bem provável que aumentem as exportações. Mas isso não é necessariamente bom para todos os brasileiros. Veja: como as tarifas internacionais de importação não podem ser elevadas livremente, o dólar e os impostos internos elevados servem como um protetor da indústria nacional. Ou seja, o dólar elevado e o real desvalorizado seriam como agentes para ampliar a produtividade do país, estimulando-o a exportar mais. Só que, neste cenário de real desvalorizado, as empresas lucram mais exportando sua produção do que a vendendo internamente. Assim, como a demanda interna continua a mesma (e têm menos produtos a venda), os preços tendem a subir.
Um bom exemplo de produto cujo preço normalmente acompanha a alta do dólar é o pão francês (ou pão de trigo), já que quase metade do trigo que é consumido no Brasil é importado (comprado em dólar). Da mesma forma, diversos outros produtos com matérias-primas ou componentes importados tendem a aumentar de preço rapidamente. Além disso, como visto acima, com uma menor oferta de produtos no mercado nacional, esse efeito inflacionário tende a se alastrar por todo o comércio. Ou seja, seu bolso também deve ser afetado pela alta do dólar.
O primeiro passo é ter uma planilha financeira – anotar tudo que você ganha e gasta – para ter total controle das suas finanças. Ao perceber alguma elevação de gastos aqui ou ali, analise se é possível cortá-los ou substituí-los. Mantendo sua planilha financeira atualizada, é possível perceber, com mais clareza, em que você pode economizar. Aliás, se você ainda não possui o hábito de poupar, já é hora de começar a fazer isso, para se prevenir contra toda e qualquer emergência e para garantir um futuro melhor para você e para seus entes queridos.
A melhor dica é ficar bem atento ao seu orçamento. Nada de “chutar o balde” ou “enfiar o pé na jaca”. Tenha uma planilha financeira atualizada para saber exatamente quanto pode gastar. Faça planos realistas. E seja disciplinado. Não fuja dos seus planos. Quanto ao câmbio, como a expectativa é que o dólar continue subindo no curto prazo, o ideal é comprar o máximo que puder (dentro de seus planos) e o quanto antes. Se houver um prazo maior até a viagem, a estratégia de ir comprando dólares aos poucos para conseguir um preço médio continua sendo recomendada.
Para compras no cartão de crédito, uma opção interessante pode ser o Sicoobcard, o único que utiliza na conversão de moedas o dólar comercial do dia anterior ao da compra. Assim, você se planeja melhor sem o risco de pagar mais se a cotação do dólar subir de um dia para o outro. E o Sicoobcard ainda está alinhado com as práticas do cooperativismo, ou seja, as anuidades são reduzidas em relação aos bancos comuns e a taxa de juros é muito abaixo da média do mercado. Saiba mais.
Se você ainda não tem o hábito de poupar e investir o seu dinheiro, já está mais do que na hora de começar a fazer isso. Não espere o dinheiro sobrar. Tenha em mente que trata-se de uma segurança e um investimento nos seus sonhos. Mas saiba também que a poupança comum não é a única opção. Com a alta dos juros, investimentos pós-fixados, como o Tesouro Selic, ou investimentos de renda fixa, como o LCI e o LCA podem ser opções melhores para fazer seu dinheiro render.
Leia também: Por que uma cooperativa financeira pode ser a melhor opção?
O mercado financeiro brasileiro está mais agitado do que nunca por causa do novo Crédito…
Você já deve ter percebido que a inteligência artificial está por todos os lados, certo?…
Já parou para pensar que as mudanças climáticas e a economia estão mais conectadas do…
Quando pensamos na Páscoa, é quase automático associá-la aos tradicionais ovos de chocolate. Mas e…
Nós falamos bastante sobre cooperativismo aqui no blog. Mas é importante, para todos nós, nunca…
Em 2025, as cooperativas de todo o mundo ganharão um destaque histórico: a Organização das…