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O termo fintech resulta da junção das palavras finanças e tecnologia (em inglês, financial e technology). Originalmente esse termo foi cunhado para designar um programa de aceleração de startups, capitaneado pela Accenture. Mas a expressão se difundiu e, com o tempo, fintech passou a ser a palavra usada para nomear todas as startups que criam inovações na área de serviços financeiros, com processos fortemente baseados em tecnologia. Quer entender melhor? Acompanhe:
É claro que a forma de funcionamento de cada empresa varia, mas há vários aspectos comuns entre as startups caracterizadas como fintechs.
Normalmente, são startups que fazem uso intensivo da tecnologia para oferecer novos produtos financeiros, os quais, em geral, são mais simples de serem usados, intuitivos e com serviços disponíveis 24h/365dias.
As fintechs, em sua maioria, já nascem digitais, em plataformas na Internet ou em aplicativos mobile. Portanto, não costumam possuir infraestrutura física e já têm melhor manejo do universo online desde o princípio.
Muitas vezes, esses modelos de negócios têm custo reduzido com observância e burocracia, além da forma de remuneração ser geralmente diferenciada, baseada em opções de ações. Assim, as startups fintechs conseguem ser lucrativas, mesmo cobrando preços mais baixos que seus concorrentes tradicionais.
A tecnologia de comunicação móvel está promovendo uma revolução também nos serviços financeiros. As startups voltadas para essa área financeira têm se multiplicado mundo afora. Já em 2014, as startups fintech atraíram US$ 12 bilhões em investimentos em todo o globo. E esse crescimento continua. Segundo dados do Finnovation, só no Brasil, já são mais de 60 startups fintech.
Atualmente, há startups atuando em segmentos como: gestão financeira, empréstimo e negociação, investimentos, seguros, pagamentos, análise de big data, crowdfunding, entre outros.
Exemplos de fintechs que já estão se tornando bem conhecidas dos brasileiros são: Pagseguro, Guia Bolso, Bidu, Conta Azul, PayU, entre outras.
Quando um banco lança um aplicativo mobile, por exemplo, além de seus concorrentes tradicionais, no meio online, concorre também com as fintech.
Por serem startups, as fintech não costumam ter o poder de investimento de um banco comum, tendo ainda pela frente o desafio da escalada. Por outro lado, as fintech (por sua própria origem), geralmente, estão mais adaptadas ao meio online e à perspectiva do usuário, podendo oferecer, em alguns casos, serviços e produtos mais intuitivos e fáceis de usar.
Apesar de seu crescimento acelerado, as fintech ainda têm os desafios da credibilidade e da escalada. Mas segundo o diretor executivo da Accenture, Guilherme Horn, essas startups têm uma vantagem, pois, atualmente, “o consumidor quer uma nova experiência. Hoje, as novas gerações dão mais importância à experiência do que à marca. Em empresas como WhatsApp foi a experiência que consolidou a marca”.
Para o vice-presidente da indústria financeira da IBM para a América Latina, Alessandro Rosa, há megatendências forçando os mercados a repensarem suas estratégias: os consumidores estão mais conectados, têm maior poder de barganha e há um ecossistema complexo com novos competidores e inovações tecnológicas constantes, como aplicativos, nuvem, Big Data, computação cognitiva, etc.
Assim, as startups trazem novas opções aos consumidores, em alguns casos, com custos menores e qualidade superior. Com isso, a tendência é que haja uma regulação da concorrência no mercado de produtos e serviços financeiros e seja criada uma paisagem mais diversificada de crédito. Ponto para o consumidor, que ganha mais opções e mais facilidades.
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