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Quando se trata de começar a investir, a falta de um aporte inicial representa, muitas vezes, um obstáculo. Só que, no caso de trabalhadores assalariados, o fim do ano costuma trazer uma boa oportunidade para superar esse desafio e começar a fazer o seu dinheiro render mais. A dica é investir o 13º salário ou, pelo menos, parte dele.
Vale destacar que, diante do cenário econômico nacional atual, fazer seu dinheiro render mais é ainda mais importante para proteger seu bolso dos efeitos da inflação.
Quer saber por onde começar e ter boas dicas de como conseguir melhores resultados? Confira:
Faça as contas e planeje-se
Antes de investir o 13º, a primeira recomendação para usar esse dinheiro de forma consciente é fazer as contas. Ou melhor, analisar o seu orçamento para decidir as melhores formas de aplicação desse recurso.
Se você tem dívidas, a prioridade deve ser quitá-las. Em outros casos, você também pode destinar uma parte do seu 13º para pagar contas de fim ou de início de ano (impostos, seguros, matrículas, etc.).
De toda forma, é bastante aconselhável que você reserve pelo menos uma parte desse dinheiro para começar a investir e fazer seus rendimentos aumentarem. Confira a seguir como fazer isso.
Comece poupando
Como já comentamos anteriormente por aqui, a poupança é o primeiro passo de todo investidor.
Afinal, antes de começar a aplicar seu dinheiro, você precisa habituar-se a poupar. E o primeiro tipo de investimento recomendável para qualquer pessoa é constituir uma reserva de emergência, finalidade para a qual a poupança é uma das aplicações mais indicadas.
Logo, apesar das críticas que alguns fazem aos rendimentos da caderneta, é inegável que a poupança tem um papel educativo primordial e costuma funcionar, para a maioria das pessoas, como porta de entrada no mundo dos investimentos.
Além disso, é válido lembrar que as aplicações na caderneta são isentas de impostos e têm ótima liquidez, podendo ser retiradas ou movimentadas de forma quase imediata pelos usuários.
De toda forma, este é só o primeiro passo. Confira outras opções para investir o 13º:
A segurança da renda fixa
Considerada mais conservadora, a renda fixa se chama assim porque possui previsão de retorno, ainda que este possa ser pós-fixado.
De todo modo, mesmo para os investidores de perfil mais arrojado (dispostos a assumir riscos para tentar ganhar mais), é importante ter aplicações com objetivos de curto, médio e longo prazo, por isso, é importante destinar uma parte de suas aplicações à renda fixa.
Aliás, ter certa experiência com aplicações de renda fixa também pode ser bastante útil antes de começar a investir seu dinheiro em opções de renda variável.
Vale esclarecer que, quando falamos em renda fixa, estamos nos referindo a um conjunto de aplicações como poupança, CDB (certificado de depósito bancário), RDB (recibo de depósito bancário), RDC (recibo de depósito cooperativo), LCI (letra de crédito imobiliário), LCA (letra de crédito do agronegócio), títulos do Tesouro Público, etc.
Como muitos desses investimentos costumam ter seus rendimentos atrelados à taxa Selic ou similares, até o ano passado, o retorno da renda fixa estave bastante baixo. Este ano, porém, com os gradativos aumentos da taxa Selic, as aplicações de renda fixa voltam a ganhar destaque.
Na hora de investir o 13º, vale a pena, portanto, ficar atento às opções de renda fixa disponíveis no mercado.
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Opções cooperativas
Com produtos e serviços financeiros similares aos de bancos comuns, as cooperativas financeiras também costumam oferecer diversas opções de investimentos, desde a tradicional poupança até Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo.
A primeira diferença a ter em conta, nesse caso, é que as cooperativas são instituições que não visam ao lucro e são formadas pelos seus associados com o objetivo de trazer mais benefícios para todos.
Por isso, as taxas e juros praticados pelas cooperativas costumam ser bem menores e, quando há resultados positivos, essas instituições ainda distribuem as sobras entre todos os associados.
Ao optar, portanto, por fazer um investimento junto a uma cooperativa, além de economizar com taxas e juros, a operação ainda pode servir como base para a distribuição de sobras, podendo aumentar o rendimento da aplicação.
Além disso, as cooperativas ainda oferecem opções de investimento exclusivas, como os Recibos de Depósito Cooperativo - (RDC) e o investimento em cotas-parte .
Previdência privada
Se você ainda não investe dinheiro pensando em sua aposentadoria, esta pode ser a melhor hora para começar. Na verdade, quanto antes você começar a pensar nisso, melhor, já que a previdência privada pode contar com juros compostos e render muito mais ao longo do tempo.
De todo modo, é válido escolher bem o plano e a instituição financeira, para que o investimento não seja prejudicado pelo excesso de taxas que podem incidir nesse tipo de aplicação.
Nesse sentido, é bom saber que os mais vantajosos costumam ser os planos fechados (também chamados de fundo de pensão), geralmente oferecidos por algumas associações, empresas e também por cooperativas.
Então, mesmo que sua empresa não ofereça esse tipo de benefício, você tem a opção de associar-se a uma cooperativa financeira para poder desfrutar dessa possibilidade de investir o 13º em um plano fechado de previdência privada e garantir mais tranquilidade no futuro, além de contar com outras vantagens do modelo cooperativista desde o momento da sua associação.
