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Pesquisa do Sebrae comprova: oferecer a possibilidade de pagamento por meio de máquinas de cartões é um impulso para pequenos negócios. Por outro lado, quem faz vendas no cartão muitas vezes tem dúvidas como:
- Quanto eu tenho para receber neste mês?
- Será que tudo que eu vendo está entrando na minha conta?
- Quando entra meu próximo pagamento?
- Estou usando a melhor maquininha, com as melhores taxas e condições para o meu negócio?
- Como posso organizar minhas receitas para planejar melhor meu orçamento?
Para esclarecer questões como essas, confira, a seguir, 4 dicas para controlar melhor suas vendas no cartão e ter mais vantagens.
1 – Máquinas tipo POS, TEF e POO
A(s) máquina(s) de cartões que você está usando é(são) a(s) opção(ões) mais adequada(s) para o seu negócio? Para descobrir, confira os diferentes tipos de maquininhas existentes no mercado:
• Máquinas tipo POS
As máquinas do tipo POS (point of sale - ponto de venda) são mono-adquirentes, ou seja, aceitam apenas uma rede (Sipag, Cielo, Rede, etc.). Elas dependem apenas de uma linha telefônica (fixa ou celular) e o recibo é impresso na própria máquina. A maioria delas já funciona sem fio (POS Wireless), mas tem o uso limitado ao alcance da rede Wi-Fi. Além disso, as máquinas POS não exigem automação comercial, mas, quem tem várias maquininhas (de vários adquirentes) tem que fazer a conferência de vendas realizadas com cada equipamento para controlar seus recebimentos.
• Máquinas tipo pinpad com software TEF
O sistema TEF (transferência eletrônica de fundos) pode trabalhar com vários adquirentes ao mesmo tempo. Porém, nesse caso, as maquininhas normalmente são fixas e dependem de um sistema de automação comercial e de uma impressora fiscal. Funciona assim: um software é instalado no computador do caixa, ao qual também é conectada uma máquina do tipo pinpad. Os dados de cartões digitados na máquina são lidos pelo computador e é a impressora fiscal que fornece o comprovante da operação e o cupom fiscal. Em alguns estados, a opção pelo TEF é obrigatória para alguns tipos de estabelecimentos. Como o sistema já reúne informações de todas as vendas, é comumente usado por comerciantes com alto volume de transações no cartão.
• Máquinas tipo POO
As máquinas do tipo POO (point of sale outdoor - ponto de venda externo) são similares às máquinas do tipo POS, porém, neste caso, a conexão é feita por meio de um chip 3G, de uma linha telefônica de celular com Bluetooth ou por meio de Wi-Fi. E em geral, são maquinetas menores. Portanto, são equipamentos ideais para negócios que exigem mais mobilidade e deslocamentos.
Além disso, é válido saber que já existem duas opções cooperativas de máquinas de cartões: a Sipag, do tipo POS/TEF; e a Sipaguinha, do tipo POO. Alternativas disponibilizadas pelo maior Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil, o Sicoob, oferecendo vantagens exclusivas para cooperativas e associados.
2 – Quanto custa vender no cartão
Você já parou para verificar quanto você gasta para oferecer aos seus clientes a possibilidade de pagar com cartão? O custo de vender no cartão depende de alguns fatores. Confira:
• Aluguel ou compra da(s) máquina(s)
As máquinas do tipo POS e TEF costumam ser alugadas. Portanto, é preciso contar com os custos das mensalidades e, algumas vezes, com a taxa de adesão (no caso da Sipag, essa taxa não é cobrada). Enquanto isso, as máquinas do tipo POO podem ser adquiridas e o pagamento, em geral, pode ser parcelado. Mas além do preço da compra, às vezes, é preciso pagar pelo chip ou pelo pacote de dados (com a Sipaguinha esse custo é zero).
• Taxas por cartão
Independente da maquininha usada, são cobradas taxas por cada venda realizada no cartão. Em geral, são cobradas porcentagens menores por transações no débito do que no crédito à vista ou parcelado. É importante ficar atento às taxas cobradas por cada adquirente e vale a pena considerar opções cooperativas como a Sipag e a Sipaguinha, já que as instituições cooperativas, por não visarem ao lucro, podem oferecer taxas muito menores*.
• Taxa de antecipação
O repasse do valor das vendas não é feito imediatamente. Porém, muitas empresas oferecem a possibilidade de solicitar a antecipação de recebíveis. Mas é bom ficar atento às taxas cobradas por esse benefício.
3 – Prazos de recebimento
Normalmente, as vendas feitas no débito são pagas em 1 dia útil e as vendas feitas no crédito, em 30 dias. Mas em geral é possível negociar os prazos de pagamento com as empresas fornecedoras das maquininhas.
Em todo caso, é extremamente aconselhável manter uma agenda de pagamentos, com o registro de todos os prazos de recebimentos, para garantir melhor controle financeiro.
4 – Conciliação de vendas no cartão
Conferir diariamente todas as vendas feitas no cartão é uma tarefa importante para o controle financeiro do seu negócio. No caso de microempreendedores individuais (MEI) e pequenos negociantes, com baixo volume de transações, essa conciliação de vendas pode até ser feita de maneira manual.
Também é bom saber que algumas maquininhas, como a Sipag e a Sipaguinha, oferecem a possibilidade de realizar todo esse controle pelo portal de serviços ou pelo aplicativo Sipag Mobile, que apresenta funcionalidades como:
• Consulta de vendas realizadas;
• Consulta de vendas a receber;
• Consulta de vendas recebidas;
• Solicitação de antecipação de recebíveis;
• Solicitação de bobinas;
• Abertura de chamados;
• Análise de gráficos para gerenciamento do negócio;
• Ferramenta para definição de metas da empresa.
*No caso da Sipag e da Sipaguinha, o preço e as taxas cobradas por cada tipo de transação variam de acordo com a cooperativa credenciadora. Os interessados podem entrar em contato com a Central de Relacionamento da Sipaguinha para obter uma proposta. Capitais e telefones móveis: 0800 729 7474. Regiões metropolitanas e telefones fixos: 3004-9474. Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458. Atendimento de segunda a sexta, das 9h às 18h.
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