O universo online e as compras por impulso

Fuja das tentações sem fugir da rede.

Guia de Bolso | 10 de agosto de 2015
compras online
compras por impulso
dicas para economizar
compras online
compras online

- Você faz ou já fez compras online?

- Você pesquisa na internet antes de realizar uma compra?

- Você segue alguma marca nas suas redes sociais?

- Alguma dessas marcas é um varejista, que lança ofertas e promoções?

- Você recebe e checa e-mails de varejistas?

- Você compra cupons em sites de compra coletiva?

Se você respondeu sim a quatro ou mais dessas perguntas, é melhor ficar atento. Você pode estar comprando por impulso.

Você sabia?

- Em 2012, 64% dos consumidores norte-americanos já usavam sites de revendedores (varejistas) para fazer ou planejar comprar (em 2010, eram só 28%).

- Nesse mesmo ano, 35% dos norte-americanos já seguia algum varejista nas mídias sociais.

- 22% dos seguidores de varejistas relatam que foram influenciados a comprar sem planejamento prévio, sendo que 15% disseram ter gastado mais do que o planejado.

- Entre as variadas ferramentas digitais, as que mais influenciaram os norte-americanos a comprar por impulso foram os textos e atualizações publicados por varejistas (cerca de 20%), os sites de ofertas (17%), os QR Codes e leitores de códigos de barra (14%), além dos motores de busca (6%).

*De acordo com relatório da Ryan Partnership de set/12 e com o estudo A Tectonic Shift Shoppig Behavior , do mesmo ano.

Um panorama mundial mais atual

No início deste ano, em um dos principais eventos do mundo sobre varejo – a NRF – foi divulgada uma pesquisa* tão reveladora quanto curiosa, segundo a qual:

- 75% dos consumidores dizem que as redes sociais influenciam sua lealdade a marcas e estabelecimentos comerciais.

- Atualmente, 19% dos compradores usam o celular para consultar a internet dentro das lojas (enquanto, em 2012, eram apenas 5%).

- Aqueles que usam o aparelho dentro da loja chegam a comprar 40% mais do que quem não acessa a internet.

- E chegam a gastar, numa mesma compra, até 22% mais que consumidores off-line.

*De acordo com estudo da consultoria Deloitte, divulgada na NRF.

Mas calma lá!

A internet e as redes sociais não devem ser vistas como vilãs.

Tudo depende do uso que você faz delas. Pesquisar antes de sair por aí comprando pode, sim, ser uma grande economia de tempo, transporte e combustível. E gastar mais numa mesma compra não quer dizer que você não possa estar economizando em outras, sem ter que ir a outros locais para comprar o que precisa.

Além disso, há exemplos superpositivos de uso da rede, como a economia compartilhada, por exemplo. Saiba mais aqui.

Como evitar as compras por impulso?

1 – Reconheça a intenção de marcas e varejistas

Em geral, marcas querem vender uma imagem e varejistas querem vender produtos. Algumas marcas oferecem conteúdo aos seus seguidores, enquanto a maior parte dos varejistas apresenta apenas ofertas e promoções. Selecione os sites e perfis que você deseja acompanhar, conforme seus objetivos.

2 – Saiba usar as redes sociais

Elas são ferramentas superpositivas de conexão com quem e com o quê você gosta. Mas não servem só para bater papo, curtir e compartilhar. Recentemente, o Facebook, o Instagram e o Twitter anunciaram que irão disponibilizar botões de “Compre Agora” para os perfis de varejistas. Ou seja, vai ficar mais fácil e mais rápido fazer compras. Principalmente aquelas por impulso. Atenção!

3 – Bloqueie spams, pop-ups e anúncios

Alguns dos navegadores de internet (como Google Chrome) já oferecem extensões para bloquear o aparecimento daqueles banners promocionais de sites e até dos anúncios em redes sociais. Não ver aquela superoferta pode ser uma boa forma de não cair na tentação.

4 – Cancele e-mails de varejistas

Se você está realmente precisando comprar algo, não vai ser necessário um e-mail que lhe relembre ou ofereça um preço especial. Você mesmo vai pesquisar e comprar o que precisa. Na maior parte das vezes, e-mails marketing de varejistas despertam em nós necessidades não tão urgentes. O ideal é cancelar o recebimento deste tipo de e-mail. E quando você precisar, consultar os sites específicos.

5 – Consulte comparadores e sites de usados

Se surgir uma necessidade de comprar, ao navegar na internet, espere. Avalie se é uma real necessidade. Enquanto isso, você pode buscar o produto em sites de comparação de preços e em outros sites de usados. Caso confirme mesmo a necessidade da compra, analise a alternativa mais econômica.

6 – Reavalie a necessidade da compra

Nem sempre comprar é a melhor solução. Muitas vezes, emprestar, trocar ou alugar o que você precisa podem ser alternativas mais econômicas e colaborativas. Pense nisso.

Tem mais dicas para compartilhar conosco? Deixe seu comentário!

 

 

Gostou dessa dica? Cooperação começa por aqui, compartilhe esse conhecimento.


    Artigos que você também pode gostar