5 intercâmbios baratos para conhecer o mundo

Descubra 5 destinos mais econômicos para estudar mundo afora.

Guia de Bolso | 19 de julho de 2017
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Fazer um intercâmbio é um projeto que pode agregar muitos aprendizados valiosos, além mesmo do que se pretenda estudar. Mas o sonho deve envolver um bom planejamento financeiro, já que não se limita ao custo do curso em si, mas inclui também o custo de vida que se terá no destino, além de outros gastos pessoais.

É claro que a questão financeira não é a única que deve pesar na escolha do destino. É importante analisar o tipo de curso que se deseja fazer e a disponibilidade/qualidade de escolas/centros de ensino/universidades nos diferentes destinos. Além disso, preferências pessoais, como por determinados climas ou idiomas, também podem ser determinantes.

Para inspirar você nessa escolha, selecionamos 5 destinos que reúnem qualidade de ensino e baixo custo de vida, em diferentes continentes do mundo. Veja só:

 

1 - Buenos Aires, Argentina

Mais de 90.000 estudantes chegam por ano à Argentina para estudar, especialmente: Medicina, Arquitetura, Moda e Cinema. Uma boa razão para isso é que o país apresenta taxas de cursos relativamente baratas, com boa qualidade na educação. A Universidade de Buenos Aires (UBA) é a 15ª melhor da América Latina.

Além do mais, a capital portenha tem excelente índice de qualidade de vida, em compensação, o custo de vida é baixo, principalmente se comparado aos de famosas cidades estudantis. A proximidade do Brasil também pode contar pontos a favor, já que, em cerca de duas horas, é possível chegar da capital argentina a diversas capitais brasileiras, o que pode representar uma boa economia com passagens.

Isso sem contar o charme de Buenos Aires, com seus ares europeus, seus incontáveis museus, seus monumentos. Uma cidade pulsante e repleta de cultura como se espera de uma metrópole, mas cheia de encantos como só ela.

 

2 - Nova Déli, Índia

Para quem tem interesse nos campos de engenharia e tecnologia (ou até em estudar inglês), a Índia pode ser uma ótima opção. Aliás, o sistema de ensino superior indiano é o terceiro maior do mundo, atrás apenas do chinês e do norte-americano. Sendo que o governo da Índia promove fortemente os campos da ciência e da tecnologia, haja visto o famoso Instituto Indiano de Tecnologia, com unidades em mais de 20 cidades do país.

Já no que se refere à vida na Índia, o primeiro contato com a capital Nova Déli pode revelar um excesso de estímulos, em todos os sentidos. Há muitas cores vivas, aromas fortes e sabores marcantes, além do intenso som do tráfego e da multidão. Mas quem decide fazer intercâmbio, vivendo e estudando na capital indiana, tem a oportunidade de descobrir muito mais: uma cidade vibrante, rica cultural e arquitetonicamente, com um povo pra lá de amistoso.

Localizada no sul asiático, a cidade tem custo de vida baixo; pode ser ainda menor do que em Buenos Aires, mas a qualidade de vida também não se compara a da capital portenha. De qualquer forma, a experiência, certamente, tem tudo para ser enriquecedora e fascinante.

 

3 - Nairóbi, Quênia

Se você imagina que as pessoas só vão à África para fazer trabalhos voluntários, é porque não conhece cidades como Nairóbi, a capital do Quênia e terceira maior cidade do continente. Aliás, Nairóbi abriga imensas comunidades de estrangeiros das mais diversas origens. São cerca de 50.000 estudantes por ano.

Além de apresentar preços bem abaixo da média do mercado, os cursos costumam ser de ótima qualidade; a maioria deles ministrado em inglês. O custo de vida também é menor do que em outros destinos mais famosos do continente africano, como na Cidade do Cabo, na África do Sul.

Ex-colônia inglesa, o Quênia é um dos países mais tolerantes da África em termos religiosos, políticos e culturais. Conhecido como “berço da humanidade”, o país tem paisagens belíssimas e é um dos mais procurados para safáris, com animais em seu habitat natural e uma linda costa de mar azul.

 

4 - Vancouver, Canadá

Procurado principalmente por quem deseja estudar inglês, o Canadá é uma opção econômica, frente aos EUA, Inglaterra e Austrália. Além do mais, o dólar canadense é bem mais desvalorizado que o euro e o dólar americano (e um pouco abaixo do australiano também), o que pode representar gastos menores. E o país é conhecido por seus investimentos em educação de qualidade, ótima infraestrutura e qualidade de vida.

Localizada na região Oeste e banhada pelo Oceano Pacífico, Vancouver constitui a terceira maior metrópole canadense. Mas o destino é mais praiano e turístico que outras cidades do país. Aliás, o turismo é a segunda maior atividade econômica local. E Vancouver também é considerada o terceiro maior centro de produção cinematográfica da América do Norte, depois de Los Angeles e Nova York.

Frente a outras cidades canadenses, Vancouver parece ser mais acessível em curtas distâncias, com clima mais ameno e diversidade de belezas naturais, além de ser bastante receptiva a visitantes.

5 - Varsóvia, Polônia

A apenas 523 km de Berlim (na Alemanha), Varsóvia é o centro cultural e científico polonês, concentrando 18 faculdades, além de uma orquestra filarmônica, uma ópera, bibliotecas, galerias de arte, museus, etc.

Tendo sido destruído mais de 80% de seu patrimônio durante a Segunda Guerra, a capital polonesa teve de ser reconstruída. E hoje, há castelos, monumentos, catedrais e prédios do governo meticulosamente restaurados. A qualidade de vida e a segurança são pontos altos, enquanto o custo de vida é um dos menores entre as capitais européias. Ao mesmo tempo, fica próxima a famosos destinos do Velho Mundo e oferece boas conexões.

Além da boa qualidade de ensino e dos preços de cursos relativamente baixos, há menos exigências de vistos que nos países vizinhos.

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