Você já ouviu falar em seguro patrimonial? Sabia que esse pode ser um investimento estratégico, em alguns casos, livrando seu orçamento de grandes prejuízos?
Segurar um bem é garantir que o investimento feito nele não será perdido em caso de sinistro (acidente, roubo, etc.). É também uma forma de planejar-se melhor financeiramente. Afinal, o seguro transforma uma despesa extraordinária, que não é possível estimar, em prestações fixas. E, com a indenização recebida, é possível proteger seu orçamento de prejuízos maiores. Saiba mais:
A segurança patrimonial pode ser definida como um conjunto de atividades que têm a finalidade de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio de um determinado local ou organização, prevenindo e reduzindo perdas patrimoniais.
Dentro do conceito de segurança patrimonial, podem ser incluídas classificações específicas, como a segurança empresarial, a segurança bancária, a segurança hoteleira, a segurança de condomínios, etc.
Existem, também, formas variadas de exercer a segurança patrimonial.
Quando se fala em prevenção, algumas dessas formas são:
– o controle de acessos (de pedestres, mercadorias e/ou veículos),
– o controle de materiais e estoque e
– os sistemas eletrônicos de segurança (alarmes e CFTV).
Já quando se fala na redução de prejuízos, o seguro patrimonial costuma ser a forma mais recomendada de proteger bens móveis e imóveis, podendo ser considerado um investimento estratégico, em determinadas situações. Confira:
Há seguros patrimoniais exclusivos para residências, para condomínios, para empresas, para equipamentos industriais, etc.
Funcionam, de forma geral, como os demais seguros (de auto, de vida, etc.): você tem uma apólice (contrato de seguro) estabelecendo todas as coberturas e demais condições, paga um prêmio de forma única ou parcelada e, em caso de sinistro, poderá receber indenização parcial ou total dos bens segurados, podendo ser responsável pela quitação de franquia simples ou dedutível.
As coberturas básicas costumam assegurar residências, empresas ou equipamentos (conforme o tipo de seguro) em casos de ocorrência de incêndio, queda de raio, explosões e despesas decorrentes (fogo, desentulho, etc.). A SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – define ainda outros 11 grupos de coberturas, que podem garantir mais tranquilidade ao segurado caso aconteçam situações como:
– alagamento e inundação;
– vendaval;
– quebra de vidros e anúncios luminosos;
– roubo de valores;
– roubo de bens;
– etc.
Alguns contratos ainda oferecem assistência 24 horas como parte de algumas coberturas, incluindo chaveiro, encanador, vidraceiros, eletricistas, etc.
Trata-se de um passo importante antes da contratação do seguro patrimonial, para examinar os riscos aos quais o patrimônio a ser assegurado está sujeito, a fim de avaliar quais as coberturas necessárias.
De forma geral, os riscos de maior probabilidade de ocorrência que representarem prejuízos menores podem ser administrados no rol das despesas correntes (aliás, manter uma reserva de emergências, seja pessoal ou empresarial, é bem recomendável para isso). Enquanto, os riscos que têm uma probabilidade remota de ocorrer, mas que podem representar grandes prejuízos potenciais caso ocorram, são os que se recomenda repassar à seguradora.
Em um seguro patrimonial, o cálculo terá como base o valor em risco de cada bem segurado. Assim, para calcular o preço do seguro patrimonial de um comércio, por exemplo, não basta defini-lo como uma loja, mas é preciso dar detalhes como o tipo de atividade desenvolvida, o tamanho, a existência ou não de estoque, a existência ou não de confecção no local, etc. E ainda são analisados outros pontos, como o histórico de sinistros anteriores no local, a adoção de sistemas de prevenção, a probabilidade de desastres naturais na região, a infraestrutura do bairro ou cidade, etc.
Além do valor em risco dos bens segurados, o custo do seguro patrimonial ainda vai incluir taxas, de acordo com a seguradora escolhida. Portanto, os preços costumam apresentar grandes variações. O ideal é contar com a ajuda de um corretor de seguros registrado na SUSEP e pedir a apresentação de, no mínimo, três orçamentos. Mas o preço final não deve ser seu único critério de escolha. É importante analisar bem cada orçamento, solicitando todas as explicações necessárias, comparando as coberturas e especificações de cada um, para analisar o real custo-benefício de cada proposta.
– Pesquisa – a primeira dica para economizar ao contratar um seguro patrimonial é pesquisar bem antes de decidir qualquer coisa. Pesquise sobre o assunto de maneira geral, para entender melhor as condições e termos dos contratos oferecidos. E pesquise as condições oferecidas por diversas seguradoras. Como mencionamos, uma boa ideia pode ser contar com a ajuda de um corretor de seguros registrado na SUSEP para fazer a análise de riscos do patrimônio a ser segurado, buscar orçamentos variados de seguradoras e também esclarecer possíveis dúvidas que venham a surgir.
– Prevenção de riscos – adotar medidas de prevenção de riscos, além de ser considerado prudente, pode ajudar, em alguns casos, a obter descontos nos prêmios de seguros. Uma empresa que adote, por exemplo, um programa de segurança no trabalho ou tenha sistemas eletrônicos de segurança poderá obter descontos em algumas coberturas. Para economizar, é interessante questionar ao corretor de seguros sobre essa possibilidade.
– Cooperativas – algumas cooperativas de crédito oferecem seguros patrimoniais aos seus associados entre seus produtos e serviços. E as taxas podem ser bem menores do que as cobradas por bancos comuns, já que as cooperativas não visam lucro em suas atividades. Outra vantagem de contratar o seguro em uma cooperativa é que, sendo associado, você pode receber sobras proporcionais às suas movimentações. Ou seja, quanto mais você opera com a cooperativa, mais pode ganhar. Grandes sistemas cooperativos, como o Sicoob (o maior do Brasil), costumam ter corretora de seguros própria com agentes de seguros certificados pela SUSEP. Vale a pena incluir essas instituições na hora de pesquisar. Saiba mais.
Conheça o maior sistema cooperativo de crédito brasileiro, o Sicoob.
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