Adotar ações e práticas sustentáveis não é uma questão de modismo ou tendência. Atuar com responsabilidade socioambiental não é só uma postura desejável para empresas. Esses são princípios básicos sobre os quais todas as pessoas e todas as instituições precisam se conscientizar para a continuidade salutar do planeta, para o benefício de todos e por um futuro melhor.
Nesse sentido, cooperar pode ser uma atitude positiva que contribui para uma sociedade mais justa e próspera.
Pelos próprios princípios do modelo cooperativo, as instituições cooperativas, independente de seu ramo de atuação, devem ser voltadas ao desenvolvimento comunitário, com preocupações educacionais, sociais e ambientais, com total responsabilidade socioambiental. Veja alguns exemplos:
O ‘Interesse pela comunidade’ é um dos princípios do cooperativismo. Assim, as cooperativas têm um compromisso com o desenvolvimento de sua região; devem respeitar as peculiaridades sociais e a vocação econômica do local, desenvolvendo soluções de negócios e apoiando ações humanitárias e socioambientalmente sustentáveis. Ou seja, as cooperativas têm como diretriz uma atuação com total responsabilidade socioambiental, voltada ao desenvolvimento da comunidade onde estão instaladas.
A linha de microcrédito, nas cooperativas financeiras, tem papel fundamental, pois amplia o acesso de micro e pequenos produtores rurais, bem como de micro e pequenas empresas, ao capital de baixo custo, possibilitando ganhos de capacidade competitiva, melhorias na qualidade de vida e, em última instância, incentivando o desenvolvimento sustentável.
De acordo com a legislação específica do cooperativismo, anualmente, as cooperarias destinam certa porcentagem de suas sobras líquidas no exercício ao Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (Fates). Esses recursos são aplicados, por exemplo, na assistência educacional, já que um dos princípios do cooperativismo é exatamente promover a ‘Educação, formação e informação’.
Já existem diversas fundações socioeducacionais e culturais, bem como programas humanitários mantidos por cooperativas.
Um bom exemplo é a Fundação Aury Luiz Bodanese, iniciativa mantida há sete anos pela Cooperativa Central Aurora Alimentos e apoiada pelo Sescoop de SC e RS e por outras cooperativas e instituições. Em 2014, a Fundação atendeu mais de 167 mil pessoas e desenvolveu mais de 1.200 atividades em todo território nacional, por meio de programas como Amigo Energia, Roda de Leitura/Contação de Histórias, Dança, Família é Tudo e Turminha da Reciclagem.
A sustentabilidade ambiental é outra prática valorizada nos empreendimentos cooperativos. Por isso, são comuns em cooperativas ações com foco na redução do desperdício, descarte consciente, programas de reciclagem e reutilização e até neutralizações das emissões de carbono.
Um modelo a ser seguido é o do Sicoob de São Lourenço do Oeste (SC), que acaba de receber o selo “A” da Procel em seu edifício sede. Com 120 painéis fotovoltáicos instalados na cobertura, trata-se da primeira instituição financeira do país a gerar energia limpa e estar conectada a rede de distribuição, creditando quando há excedente. Saiba mais. E veja também.
Conheça o maior sistema cooperativo de crédito brasileiro, o Sicoob.
Aqui, falamos com bastante frequência sobre o cooperativismo. Mas você já parou para pensar o…
Desde que foi anunciado pelo Banco Central, o Drex — também conhecido como “Real Digital”…
Você já parou para pensar como será o seu futuro financeiro? A cada dia que…
Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo. Investir em dólar…
No Dia das Crianças, não precisa necessariamente ter um presentão novinho em folha. Mas é…
O desemprego estrutural é uma realidade que afeta a sociedade como um todo. Mas você…