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É uma associação de pessoas com interesses comuns para prestarem serviços entre si, sem fins lucrativos, visando benefícios maiores para todos. Organizada democrática e economicamente, com participação livre, bem como igualdade de direitos e deveres entre todos os associados. Elas podem atuar em diversos segmentos: agropecuário, consumo, crédito, habitacional, saúde, etc.
A organização cooperativa – como a conhecemos hoje – teve início no século XVIII, na Inglaterra, em plena Revolução Industrial. Diante da dura realidade capitalista que se impunha, 28 operários uniram suas economias e suas ideias para juntos formarem a Sociedade dos Probos de Rochdale e para cooperarem entre si de forma a obter benefícios maiores para todos.
Em 1889, em Ouro Preto, foi fundada a primeira cooperativa de que se tem registro no país, uma cooperativa de consumo. Mais de uma década depois, em 1902, no Rio Grande do Sul, surge a primeira cooperativa de crédito brasileira. E, a partir de 1906, começam a se desenvolver as primeiras cooperativas agropecuárias nacionais.
Cooperativas singulares são as que prestam serviço diretamente ao cooperado. Ao se unirem umas às outras, as cooperativas singulares formam centrais (que reunidas formam confederações e sistemas). Além do ganho de escala, centrais e confederações associam serviços econômicos e assistenciais de interesse dos filiados.
De acordo com a Lei 5.764/71, é necessário no mínimo 20 pessoas físicas com interesses idênticos para constituir uma cooperativa singular. E para constituir uma central são necessárias, pelo menos, 3 cooperativas singulares.
Um dos princípios do cooperativismo é a promoção da educação, formação e informação. Para isso, um dos Fundos que uma cooperativa deve ter (obrigatoriamente, por lei) em benefício de seus associados é o FATES – Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – que pode ser repassado proporcionalmente aos associados ou investido em educação e equipamentos. Além disso, outro benefício que toda cooperativa obrigatoriamente deve garantir aos associados é ter um Fundo de Reserva, para cobertura (mesmo que parcial) de perdas.
Ambos os nomes podem ser usados para designar a instituição cooperativa sem fins lucrativos que oferece serviços e produtos financeiros similares aos dos bancos, mas com muito mais vantagens. Afinal, trata-se de uma associação de pessoas que busca – pela ajuda mútua – administrar melhor seus recursos.
Conta corrente, poupanças e outras aplicações, cartões de crédito e débito, pagamentos, transferências, linhas de crédito… enfim, praticamente os mesmos serviços que um banco tradicional.
Se você for associado, sim. Assim como os bancos tradicionais, as cooperativas recebem boletos bancários, carnês, consórcios, INSS e tudo mais.
Cooperativas oferecem anuidades menores em relação aos bancos. Em alguns casos, a anuidade ainda diminui quanto maior o tempo de uso do cartão. Além disso, há outros bons exemplos, como o do Sicoob (maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil) que oferece um cartão com limite inteligente. Ou seja, você tem um limite para compras em parcela única (aqueles gastos menores) e outro limite para compras parceladas. Assim, você não compromete todo seu crédito nas compras de valores elevados. Saiba mais aqui.
Sim. O seguro do carro, da casa e tudo mais; basta associar-se. Cooperativas financeiras também oferecem seguros automobilísticos, residenciais, empresariais, individuais, agropecuários, entre outros.
Para começar, cooperativas não têm fins lucrativos, como os bancos. Além disso, numa cooperativa não há clientes e sim associados. Todos têm o mesmo poder de voto e ajudam a decidir tudo, democraticamente. E o resultado, numa cooperativa, é também de todos. As sobras são devolvidas a todos os associados, conforme suas participações, enquanto num banco o lucro é todos dos acionistas.
Pode ter. Por exemplo, quem usa o Sicoobcard (cartão de crédito dos associados do Sicoob) não paga mais se a cotação subir após a compra, por que este é o único cartão que utiliza na conversão de moedas o dólar comercial do dia anterior ao da compra.
Sim. Como as cooperativas financeiras não visam lucro, cobram taxas e juros até 20% menores que as dos bancos. Por terem uma estrutura de custos mais enxuta, cooperativas financeiras também podem oferecer retornos maiores para depósitos a prazo. É possível também encontrar linhas de crédito com condições mais adaptáveis em cooperativas financeiras. E essas são algumas vantagens. Saiba mais aqui.
Pesquise opções próximas a você e informe-se no site do Banco Central sobre as cooperativas regulamentadas. Escolhida a cooperativa, informe-se bem do Estatuto Social para saber todos os seus direitos e deveres como associado. Então, integralize pelo menos uma cota parte (um valor mínimo de participação) e comece a cooperar.
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